::sexta-feira, outubro 29, 2004

Ei-las, que começam a chegar

As imagens da 'festa brava' de Sábado passado!

Aqui ficam três:
- uma apresentação
- uma demonstração
- e um passatempo

A apresentação...



...dos 'Dancing Kings' da noite: Bernardo e Papá.
Um bêbado de sono. O outro... de sono também, pois está claro!

A demonstração...



... de que as aparências iludem, e de que nem sempre se pode confiar nas fotogafias.
Senão, vejamos:
- A noiva está bastante mais magra do que aqui parece
- A Paulinha e a Patchi não estão a beber café com leite
- A minha mão não está onde parece estar

O passatempo...



...consiste em tentares associar as seguintes legendas aos vários 'apanhados' desta foto:

- "Ai migas, que traserinho. Digam lá se não apetece mesmo beliscar? Purrrrrr..."
- "Larga-me o casaco Zé. Tá quieto, porra!"
- "Cá estou novamente no meio das gaijas. Deus seja louvado!"
- "Estas miúdas... Hummmm... Será que me deixam entrar lá para os escuteiros delas?"
- "Tiró cajaco, pá... na sejax bétinho... eu axudo-te..."

::quinta-feira, outubro 28, 2004

Here comes the flood

De trabalho.
De stress.
De noites mal dormidas.

Hum... 'here comes' ou 'here is'?
Vendo bem:

O trabalho, é o que se sabe.
Os fins-de-semana passados foram exemplo disso.
E o mês que se segue vai ser um autêntico 'Novembrus Horribilus', com um projecto crítico (ainda não começado) com deadline para o início de Dezembro, e duas semanas de formação na PSP pelo meio. Fora o resto.

O stress, é o que se sabe. E o que não se sabe.
Os meses passados foram exemplo disso.
É o trabalho e as outras coisas. As outras coisas e o trabalho. Etc.
A 'Gota Amarela', por exemplo. É uma actividade para os guias e sub-guias das Alcateias do Núcleo da Barra, organizada pelo departamento da Iª Secção, do qual faço parte. É já para 6 e 7 de Novembro, o tal 'Horribilus', e ainda há muito para fazer. E é possível, muito provável mesmo, quase inevitável!, que tal como durante o Jota, esteja a trabalhar nesse fim-de-semana.

As noites mal dormidas, também são o que se sabe. E o que não se sabe, claro ;)
Os ultimos 3 anos (quase!) foram exemplo disso.
E com o 'quadro pré-asmático' que o B está a desenvolver, não têm grandes prespectivas de melhorar. :(

Pois. De facto the flood is already here.
O caudal é que vai aumentar.

::quarta-feira, outubro 27, 2004

Os teus acessos

Mas andas com pouco que fazer, ou isto já são sintomas de um estado de dependência?
Bem que me dizias, Carlota, que estava a desiludir os fans. ;)

Tou a brincar, ok? Volta sempre! :)

::segunda-feira, outubro 25, 2004

Ah, o reencontro...

... com a 'velha' rotina matinal.

Não tinha grandes saudades, confesso.
Não só porque apenas tinham passado uns 6 mesitos, mas também porque nunca foi daquelas coisas que me desse especial prazer em fazer.

Mas 'prontos', era preciso. Está feito.
Agora é continuar a fazer. Até um dia...

Até sabe bem, o rejuvenescimento.
10 anos a menos, dizem. :)

E assim, tu (que já 'sabias') já vais poder matar as saudades.

E tu, sim tu, já podes parar de me chatear.
Embora, volto a dizer-to, fosses praticamente a única que não gostava!
Enfim, gostos. Dos tais que não se dicutem.

Festa é festa

E cada um festeja como quer, sabe, ou pode.

Uns de casaco, outros sem.
Uns carrancudos, outros alegres.
Uns por uma razão, outros por outra.

Desta vez, deu-me mais para a euforia, o que é que queres?
Como me disseste, antes assim que pender para o outro lado.

Não é todos os dias (ou noites) que se tem a oportunidade de extravasar e de passar dos limites. E um 'copo d'água' é um dos locais ideais para o fazer. Independentemente do 'nível' dos convivas.

"Estava cá com uma torcida!", segundo a Cândida (a mãe da Carla, para quem não sabe).

Ao que sei, houve até quem alvitrasse que já fui 'aviado' para lá.
É no que dá ser simpático e ir falar a toda a gente ao chegar, e fazer por me lembrar de todos, mesmo dos primos e vizinhos mais remotos.

Porque de facto aviei tudo o que tinha a aviar lá, no momento.
É verdade que foi tipo blitzkrieg, mas foi tudo lá.
Cheguei atrasado, era normal que tentasse recuperar da desvantagem.
Não só tentei, como consegui, e ainda fiz algumas ultrapassagens.

E rodeado de amigos como estava, imerso no meu ´circulo verde', só podia dar-me para a diversão e para o 'aproveitar ao máximo'. E claro, para algo que gosto muito de fazer, e que já não fazia há muito tempo: dançar!
Contigo, contigo e contigo. Até contigo. Até com ela!

Podia dizer que fui uma autêntica 'Dancing Queen', mas correria o risco de ser mal interpretado, pelo que não digo ;)

Acabei por me ir embora mais cedo do que queria, quando ainda estava, senão com todo, pelo menos com muito gás, mas motivos de força maior, embora de estatura menor, assim o exigiam (se bem que por ele bem podíamos lá continuar a abanar o capacete, que é coisa de que ele também gosta muito :).

Por essa razão, e ao que contam, alguns 'tios' e 'tias' lá conseguiram recuperar a dianteira, mais para o fim da noite, chegando mesmo a perder a compostura. Mas nunca os casacos!

Se tremi? Claro que tremi. Bué! Mas...

::sábado, outubro 23, 2004

...0!

Contacto.
Ignição.
Blast-off.

Partida... largada... fugida!

Vem-me à memória uma frase batida (roubando as palavras ao Sérgio Godinho):
"Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida"

E não o são todos? Claro que sim!
Mas uns se-lo-ão mais que outros, sem qualquer sombra de dúvida.
Porque indo para além do reinício da rotina, da repetição do que está para trás, delimitam claramente a fronteira entre o passado e o futuro, marcando o início de novas etapas e de, nalguns casos, verdadeiros 'renascimentos'.

E este é, para ti, um desses. E um dos mais especiais de todos.
É o dia em que realizas um sonho antigo (em conceito, pelo menos), e pelo qual muito lutaste, com 'sangue, suor e lágrimas'.

E é mesmo assim que tem de ser qualquer sonho que queira ser digno de ser sonhado.
The best things in life may be free, mas se não derem trabalho, se não exigirem um mínimo de esforço para serem alcançadas, onde é que está o seu valor, não é?

Assim, por tudo aquilo que concretizas hoje, aqui ficam os meus PARABÉNS.
E para o caminho que hoje inicias, para tudo aquilo que te espera, para as portas que se abrem para a realização dos outros sonhos, desejo-te as maiores FELICIDADES.

Costuma dizer-se que a verdadeira felicidade consiste em fazer os outros felizes.

Bem, acho que não te importarás, e que nem sequer discordarás (muito), se acrescentar ao 'fazer', ainda que em jeito de clausulas opcionais, o 'ver' e o 'saber'. Porque, à sua maneira, e nas devidas proporções, também contribuem para a nossa própria felicidade.
Especialmente quando o 'outro' é alguém que nos é tão próximo e querido. :)

"Wedding bells rang (Wedding bells ring)
Church choir sang (Church choir sing)
A gospel song (Whoa-oh oh whoa)
A beautiful one (A beautiful one)
...
Oh God is watching over you"

(isto é parte do 'Sparrows over Birmingham', do excelente album '1972', de um senhor chamado Josh Rouse, que nos vem cá visitar em Dezembro. Vamos ver?)

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::sexta-feira, outubro 22, 2004

O 2º problema

Mas antes de mais, e conforme prometido, a solução do anterior:







Ora, portantos... partindo da situação inicial, vais deslocar apenas 2 dos segmentos de recta que compoem a pá. Podes começar pelo vermelho, por exemplo, fazendo-o deslizar para a esquerda, de modo a chegares à figura representada na 2ª imagem. De seguida 'transladas' (ou lá o que é :) o segmento verde, por forma a reconstruíres a pá, tal como ela está na 3ª imagem.

Et voilá, tens o lixo fora da pá (ou a pá fora do lixo, como queiras), o que, como alguém já notou, não é lá muito correcto.

E agora o novo. O 2º problema.
Atenta na seguinte figura:

O que aqui temos são 4 homens, separados por um muro de tijolo (a vermelho).
3 de um lado, o direito. 1 do outro, o esquerdo.
Todos eles têm um chapéu na cabeça, sendo que dois são brancos e dois são pretos, conforme ilustrado na figura. Os chapéus, sim. Os homens são azuis, como podes ver.

O homem que está sozinho no lado esquerdo não vê nenhum dos outros 3.
Os outros 3 por sua vez, também não conseguem ver para além do muro, nem para trás de si mesmos. Ou seja, só vêm o muro e os homens que estão à sua frente.

Nenhum deles, de qualquer lado do muro, consegue ver o seu chapéu.
Ou seja, nenhum deles sabe a cor do seu próprio chapéu.
Mas sabem todos, no entanto, que dois dos chapéus são brancos e que dois são pretos.

Entretanto, alguém lhes pergunta: "Alguém sabe qual é a cor do seu chapéu?"
Ao que todos respondem: "Não!".
Passados alguns segundos, um deles exclama: " Já sei a cor do meu!"

Qual deles foi?

FIBDA

Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.
15ª Edição.

Começa hoje, na referida Amadora, mais especificamente na 'àrea comercial da Estação de Metro da Falagueira'.

Uma casa nova, mais espaçosa e mais 'central' que a velhinha Fábrica da Cultura, onde se albergaram, se não todas, a maioria das edições anteriores.

Como é noticiado hoje no Público, 'A parte mais substancial dos 2500 metros quadrados disponíveis será preenchida com a galeria dos 100 heróis, personagens e séries escolhidos por um painel internacional especializado como as mais relevantes do século passado em todos os géneros'.

Este é um 'destino cultural' que aconselho vivamente a qualquer um, e em especial, pois está claro, aos BêDêómanos como eu.

Vai lá. Vale a pena.

::quinta-feira, outubro 21, 2004

Ano e meio

São...

18 meses
78 semanas
549 dias
13176 horas
790560 minutos
47433600 segundos

E ainda assim, parece que foi ontem.
O tempo passa mesmo a correr...

::quarta-feira, outubro 20, 2004

Bem, menina...

...deve estar quase de abalada, não é?

Espero que, quando voltar de 'férias', a sua nova condição não a impeça de me continuar a visitar neste espacinho, sei lá.

Entretanto, no Sábado, há-de aparecer por aqui mais qualquer coisita para si.
Se tiver oportunidade (o que eu duvido) dê cá um pulinho.

Vá.
Ainda deve ter himalayas de coisas para fazer, por isso vá lá tratar delas!

Beijinho e até ao seu regresso :)

Cuidado!

"Tem cuidado com o que pedes aos Deuses, pois nunca se sabe quando é que eles podem
estar a ouvir"

Conheces esta frase, não conheces?
Pelo menos já ouviste algo assim do género, ainda que não exactamente com estas palavras, não?

E percebes o que significam? Já alguma vez as 'sentiste na pele'?
Isto é, já te aconteceu teres uma resposta ao tal pedido, mas sentires que chega completamente 'fora de tempo', ou sem qualquer forma de aviso prévio e que te apanha completamente desprevenido? Sentires que há alguém lá em cima que tem um péssimo sentido de oportunidade, que está mesmo a pregar-te uma partida ou que, no mínimo, está a tentar explicar-te, da pior forma possível, o significado da ironia?

Mais ou menos como a Alanis canta no 'Ironic':

"An old man turned ninety-eight,
He won the lottery and died the next day
...
It's meeting the man of your dreams,
And then meeting his beautiful wife"

Eu conheço alguém a quem já aconteceu. A ti, por exemplo.
E a um amigo de um primo de um dos meus colegas aqui da Step. :)

É no mínimo, e à falta de melhor palavra, confuso.
Por um lado tens aquela sensação de que vale realmente a pena lutar pelos teus sonhos, por mais 'loucos' que eles sejam, porque percebes que afinal eles até serão realizáveis. Aquilo que antes era '0%' transforma-se subitamente em '99%', e sentes que 'só te falta um bocadinho assim'.

Por outro lado, o '1%' que falta, e que parece tão pouco e 'ali tão perto', acaba por não se concretizar porque, lá está, é tarde demais ou não estás preparado.

E assim, apesar de descobrires que tem razão quem diz que não há impossíveis, quase que o preferias (ao impossível) àquilo que passas a ter: um 'possível' ou 'provável' ('altamente improvável').

Porque dependendo da força do teu sonho, e da tua vontade de o alcançar, essa possibilidade, essa probabilidade, por mínima que seja, poderá ser o suficiente para te empurrar em frente, nunca te deixar desistir e fazer com que continues sempre a tentar atingir o 'pleno'.

Dizias-me o outro dia, a propósito de um jogo de 'Settlers', que nunca se desiste.
O problema é que às vezes é preciso saber desistir. Conseguir desistir, melhor dizendo. Porque até mesmo os '99%' poderão ficar-se por aí e nunca passar a '100%'.

E porquê?
Porque nem sempre (ou será quase nunca?) a realização do teu sonho depende só de ti.
Muitas vezes não basta a tua força de vontade, a tua garra, o teu esforço.
Muitas vezes é necessária a tal 'estrelinha', a tal ponta de sorte, para que todos os factores se conjuguem. Eventualmente até o esforço e a vontade de outros. Que poderá não estar alinhada com a tua.

E nessa situação o 'possível' é muito mais frustrante que o seu oposto.
O stress de tentar alcançar aquele 1% que teima em não chegar é muito pior, e muito mais prejudicial, do que o 'não-stress' de pura e simplesmente não acreditar e não tentar. Até te pode dar para ficares doente, perderes peso (e de forma bem mais eficaz que com certas dietas e\ou produtos ;), etc...

Ou seja, e voltando às músicas, estás naquele momento de que falava a Whitney Houston...

"Give me one moment in time
When I'm more than I thought I could be
When all of my dreams
Are a heart beat away
And the answers are all up to me"

... mas nem tudo está "up to you".

Olha, ela é que foi esperta e soube pedir: o tal momento, os tais 99%, mas com a condição do 1% restante só depender dela e de mais ninguém.

Ainda assim, tenta sempre. You never know what you gonna get!

::terça-feira, outubro 19, 2004

78

"Tens a certeza?"
"Sim, tenho. É só fazer as contas."
"Não é bem assim, mas está bem. Se dizes que foram 78, é porque foram 78."
"É mesmo só fazer as contas, sim. Desde que saibas o que estás a contar, claro."
"Tá bem. Já disse que acredito. Num ano?"
"Yup."
"Tens a certeza?"
"Ai!"
"Tou a brincar, tontinho. 78 num ano. Isso dá..."
"Dá uma média de 6,5 por mês. Nada de especial, vistas bem as coisas."
"Para mim foi especial."
"Sim? Ainda bem. Gosto de o saber. Para mim também, claro. E lembro-me de todas, sabes?"
"A sério? De todas? De cada uma das 78?"
"Bem, de cada uma individualmente é claro que não, mas de cada uma das ocasiões sim."
"Uau! Nem sei que te diga. Eu lembro-me de muitas mas não sei se me consigo lembrar de todas."
"Nem eu esperava que te lembrasses."
"Que parvo!"
"A sério. Porque é que te havias de lembrar? Sempre teve mais significado para mim."
"Não sejas assim. Se puxar pela cabeça tenho a certeza de que também me consigo lembrar."
"Vá, não te canses. Eu confesso que..."
"Que? Sim?"
"Que há uma de que não me lembro..."
"Ah! Apanhei-te! Tás a ver? Também não és infalível. Qual foi?"
"Não vais acreditar, mas... é da 1ª!"
"Ahahahah. Realmente! Só tu..."
"Porquê, tu lembras-te?"
"Isso não vale. Já te disse que tenho de pensar um bocadinho no assunto. Então e das outras, lembras-te mesmo, ou estavas só a armar?"
"Lembro pois. Queres que tas conte?"
"Hum... Pode ser. Quero ver isso."
"De trás para a frente, ou da 2ª em diante?"
"Do princípio, vá. Como deve de ser. Ou melhor, depois do princípio, já que desse dizes que não te lembras."
"Ok. Depois do princípio... vieram a 2ª e a 3ª. Foi no centro comercial. Lembro-me perfeitamente. Estavas a almoçar, e eu estava um pouco atrapalhado pois não sabia quem é que poderia aparecer e ver a cena."
"Ahahahah que pateta. Sou capaz de me lembrar vagamente disso."
"mas só vagamente, claro. Bom, a 4ª, 5ª e 6ª foram em tua casa. Com uma ajudinha do Zé. Um tipo fixe."
"Sim, é. E sim, dessa lembro-me. Foste um querido..."
"Ya, ya. A 7ª, 8ª, 9ª e 10ª foram no teu carro, em Lisboa. Estava mais uma vez cheio de medo que aparecesse alguém e estragasse tudo."
"Mas não apareceu..."
"Pois não. Sorte, talvez. Depois... depois..."
"Depois? Então, não te lembras, não é?"
"Lembro sim. É que estávamos mais ou menos chateados. Como estamos de vez em quando."
"A culpa é tua!"
"Eu sei... Dessa vez... foi fixe. Passámos um pelo outro, por acaso, num qualquer cruzamento, eu dei meia volta, fui atrás de ti e foi mesmo ali. A 11ª, a 12ª, a 13ª, a 14ª e a 15ª."
"Pois foi! Que susto que apanhei!"
"Eheheh. Devias ter visto a tua cara quando bati à janela do teu carro.
As seis seguintes foram no teu emprego. Acho que dessa vez eras tu quem estava com medo do que pudessem dizer."
"Pudera! Também tenho direito, ou não?"
"Claro que sim, claro que tens. Acho que a seguir... sim. Foi aquela que me deu mais gosto. Apesar de estarmos novamente de mal um com o outro. Mais ou menos. Foram 7. Da 22ª à 28ª."
"Qual foi?"
"Foi da vez que te 'dei' a tua alma..."
"Oh... já sei..."
"Uma estrela, branca e doce..."
"Pára com essas coisas, gaijo."
"Já parei! Podemos seguir em frente."
"Isso, isso."
"Pela altura do Natal. A 29ª, a 30ª... até à... 36ª! Acompanhadas de uma caixa de um bom vinho. Não me lembro o que era, estranhamente."
"Apanhaste um bebedeira, é o mais certo."
"Sabes bem. Ah!"
"E depois fizeste-me uma espera, para as que se seguiram..."
"Lembras-te? Estou surpreendido. Agradavelmente surpreendido."
"Pois... é que foi depois de... daquela cena e... já não estava à espera. E naquele local, ainda por cima."
"Certo. Claro. Eu também não."
"Não?"
"Quer dizer... mais ou menos. Acho que percebes. E foi tudo muito... frio. Não gostei dessa vez."
"O frio foste tu."
"Bem sei. Bem sei... Ainda assim, foram 9."
"Em quantas vamos?"
"Xi... espera. Ora... 55, se não me falham as contas."
"Ainda faltam, portanto."
"33. 'Diga 33'."
"Sim, diz."
"Muito bem. Respira fundo. A 46ª, 47ª e por aí a cima até à 56ª, foram novamente em tua casa. Apanhei-te mesmo antes de saíres para o emprego."
"Foi? Dessa não me lembro de todo. E mais?"
"Mais. Em minha casa, todas as 11 seguintes. Desta vez com a preciosa ajuda de uma querida amiga."
"A sério? E eu conheço?"
"Conheces, sim. Por acaso tinha ideia que te tinha falado da sua 'colaboração'."
"Se falaste não me lembro."
"Não? A sério? Oh, quem diria!"
"Miúdo, tás a habilitar-te..."
"Pronto, pronto. Não é preciso partir para a violência."
"Vá, acaba lá."
"Acabo? Como é que sabes?"
"Não é preciso ser nenhum génio da matemática, e além disso, lembro-me bem dessa vez."
"Lembras? Porquê? Por ter sido a última, pela quantidade, ou por ter sido mais uma vez no teu emprego e teres ficado super envergonhada com o 'flagra'?"
"Talvez um pouco de todas. Ou talvez por... não sei se diga."
"Que enigmática! Nem parece teu."
"É assim. Eu bem te digo que tu não me conheces."
"Pelos vistos até vou conhecendo. Do que gostas, pelo menos."
"Sim, isso acho que sabes. Não vão haver mais?"
"Ahahahahah... sois todas iguais, mulheres do Demo!"
"Tolinho."
"Sabes bem que não gosto de 'nuncas', mas..."
"Mas?"
"Mas não, não me parece. Nem vermelhas, nem brancas, nem azuis, nem amarelas..."
"Pronto, tá bem. Beijinho."

::segunda-feira, outubro 18, 2004

Leite, pois claro

Fazes um refogado, com azeite, cebola, alho, e eventualmente umas rodelas de chouriço, se fores daqueles aficionados que o mete em todo o lado. Por assim dizer.

Quando a ceboula estiver loirinha deitas lá para dentro a carne.
Costumamos fazer 125\140gr por pessoa, dependendo da proporção miúdos\graúdos. Metade porco, metade vaca (se a Ana Rita for convidada para a refeição, podes dizer-lhe que é tudo porco), previamente temperada com alho e limão.
Vais mexendo para garantir que não pega ao fundo e que é toda 'processada', e tal como com a ceboila, quando a carne estiver toda moreninha (ok, não é como com a seboula), passas à etapa seguinte: polpa de tomate.
Para uma 'tachada completa' (cerca de 35 lobitos + uma duzia de adultos) podes despejar 2 a 3 litros, conforme o gosto pelo sabor a tomatada.

E é agora que juntas o ingrediente secreto: o leite, pois claro.
Um litro para as grandes quantidades costuma ser suficiente. Quanto mais puseres menos espesso será o molho, evidentemente.
Podes aproveitar para 'limpar' as garrafas da polpa com o leite, e assim aproveitar tudo até à última gota.

Vais mexendo, deixando apurar, juntas uma ou outra especiaria mais a teu gosto (com os putos ficamo-nos mesmo pelo sal), e um pouco antes de apagar podes acrescentar os cogumelos (se quiseres), só para não irem frios para o prato.

Entretanto, no bico do lado, já deverá estar pronto o esparguete que também não tem grande ciência na confecção.
1 pacote (500 gr) para cada 8\10 lobitos ou 4\5 adultos.
Água a ferver, umas pitadas de sal q.b., um fio de azeite para que não fique tudo 'pegado', e massa lá para dentro.
Atenção às quantidades de esparguete vs tamanho da panela. Não exageres como eu às vezes faço. Pode fazer, e geralmente faz, a diferença entre o 'esparguete' e a 'argamassa à bolonhesa'.
Para que fique 'al dente', desligas o lume um pouco antes de estar mesmo cozido.
Uma técnica que aprendi com o nosso 'Mestre Cuca' Moreira, é a de passar o esparguete depois de pronto por água fria, e voltar a aquecer, para garantir que vai mesmo soltinho, como o pessoal gosta.

Para terminar, e dependendo da freguesia, podes mandar com o queijo ralado para cima de tudo.

E agora o teste aos teus conhecimentos de culinária!
Quantos são os erros que encontras nesta receita?

E prontos

Já está. Já passou mais um J.
Fechámos a porta, e dissemos o "adeus, até para o ano", pelas 17h/18h de ontem.

No geral, a apreciação foi positiva.
No particular, naquilo que é o objectivo concreto e específico da actividade, a 'comunicação', a opinião é de que podia ter corrido melhor. Pode sempre.

Ficam algumas 'mental notes' (que será melhor pôr por escrito) para o(s) próximo(s):

- começar mais cedo a preparar (o que não é fácil tendo em conta que estamos a 'acabar de começar' o ano);
- coordenar melhor as diferentes actividades e a ocupação dos respectivos espaços;
- promover\dinamizar a utilização 'correcta' dos meios de comunicação (rádios e internet), por forma a garantir que são de facto utilizados, e para os fins a que se destinam;

Há mais?

::domingo, outubro 17, 2004

Dúvida

'Badamerda', é assim que se escreve?
Bem, não interessa.
O que conta é a intenção.

2 da manhã

Hey!
Os Lobitos já dormem há muito tempo, e só 'sobram' meia dúzia de gatos pingados por aqui, uns no vício do CounterStrike (os mais novos), outros pelo bar na conversa à volta das tostas, e outros ainda a dedilhar algumas notas nas violas.

De contactos propriamente ditos com outros escuteiros, quer pelos rádios, quer pela internet, não me parece que haja muito. Está fraquinho, este ano. Segue a tendência, parece-me.

Como o dia 'amanhã' começa novamente cedo, e novamente no cliente, e como não estou a fazer nada por aqui, vou andando para casa.

Dorme bem.

::sábado, outubro 16, 2004

15h27

Isto não está a andar lá muito bem aqui no banco.
Arrasta-se.
Faz-me lembrar a aplicação de colocação dos professores.
Calha a todos, suponho.
Hum... embora talvez não aos 'melhores'.
O que é que poderá estar mal?
O que é que poderá ser melhorado?
Ter passado a noite quase toda em branco, não está a ajudar muito.
Nem o facto de ainda não ter almoçado.
Quero ver se me despacho para ir preparar o jantar para os Lobitos.
Esparguete à Bolonhesa.
Diz quem gosta que até não é mau.
Bolas!
Acabei por não ir dar sangue.
Como estará o JOTA/I?

Afinal

E como sempre, as coisas acabaram por correr bem.
Ou menos mal.

Sem rede interna e sem adsl, concentrámos os PCs todos na mesma sala, no covil da Alcateia, e ligámo-nos ao exterior através de um modem normal.

Não terá a 'jactância' que seria desejável mas já dá para o gasto.
Para bloggar em directo do JOTA/I, por exemplo.
Este é o 1º de, senão muitos, pelo menos alguns.
1 ou 2, talvez. :)

E aproveitando o directo e o tempo de antena, aqui ficam os parabéns para a Rute, que hoje completa os 32 (ou serão 33?), e que sempre teve de gramar com o J no seu dia.
Beijinhos para ti, e abraços para os baixinhos lá de casa.

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::sexta-feira, outubro 15, 2004

A lei

De Murphy. Eu já devia saber como ela morde, mas consigo ser sempre surpreendido.

Começa hoje às 24h (ou será amanhã às 0h?), prolongando-se durante todo o Sábado e o Domingo, o tradicional encontro anual dos escuteiros de todo o mundo nas ondas do rádio e no espaço virtual da internet.

É o regresso do Jamboree On The Air. O JOTA.
E do seu irmão mais novo: o JOTI. Jamboree On The Internet.

É uma actividade que, dirão alguns, já perdeu o encanto e a atracção de outros tempos, devido aos meios de comunicação à distância que hoje temos (quase) permanentemente à disposição, e que já nos permitem viver todos os dias em 'jamboree', se assim o entendermos\pudermos.

Ainda assim, é um evento que dá sempre bastante trabalho aos agrupamentos que decidem ter uma participação mais activa, como é o caso do 626, em Linda-a-Velha, onde (ainda) temos uma tradição muito forte de 'jamborismo'.
E dá muito trabalho, em particular, aos responsáveis pelas suas componentes fundamentais: os rádios, os computadores, e as actividades que decorrem durante o fim-de-semana.

Como co-responsável pela componente informática, já estava a contar com uns dias (noites!) um pouco mais longos para o fim desta semana, com a habitual confusão de instalação de máquinas, ligações à internet etc...

Mas nada de especial, à partida.
Afinal, a actividade vai decorrer na sede, onde está acabar de ser instalada uma 'rede informática' novinha em folha, vamos contar apenas com 6 máquinas, uma em cada um dos cantos das secções (mais uma no bar e uma na sala de reuniões), e hoje em dia, com o XP, estas coisas de instalar redes não tem nada que saber (mesmo para quem gosta\percebe o mínimo do assunto, como eu e tu).

Ainda assim, estavam mais que reunidas as condições para que se aplicasse a Lei de Murphy, que, evidentemente, não se fez rogada.

A 1ª 'surpresa' foram os monitores.
Dos 6 que nos foram empresatados 1 deixou logo de funcionar (por coincidência, ou não, foi aquele que tinha a 'casca' rachada), e outro para lá caminha a passos largos. No mínimo arrisca-se a dar cabo da vista a muita gente.
Mas os substitutos já vão a caminho. Espero.

Depois foi a rede, que afinal não estava lá.
Ou estava, mas não nas melhores condições, com buracos suficientes para não nos aparar a queda.
Entre fichas mal colocadas, e eventuais cabos partidos, ainda estamos para perceber onde é que o sinal vai parar, quando sai de uma máquina para outra.
Á partida, e mesmo na pior das hipóteses, temos solução para o problema.
Não será a desejada, mas também há-de servir.

Com estas coisas de andar de rabo para o ar a inspeccionar cabos e tomadas, estivemos as duas últimas noites na sede, até perto das 2h30 da manhã. E também não ajudou nada o facto de eu me ter 'enganado' na versão do XP a instalar em duas das máquinas.

Enfim, valeu-nos a companhia de algumas almas caridosas, preocupadas, e solidárias.

Hoje, no último dia disponível para toda esta preparação, com tantas coisas ainda por verificar e fazer, claro que tudo parece estar contra mim:

Atraso-me a sair de casa para ir levar o B à escola, com os seus chorinhos e ameaços de vómito. O trânsito, claro, está caótico, devido à chuva.
Em Alfragide, no cliente onde estive de manhã, as coisas também não correram tão calmamente como se esperava. Afigura-se um looooongo fim-de-semana de trabalho (sim, vou para lá amanhã logo de manhã).
Na ida para Lisboa, novamente o trânsito, com a luz do depósito a piscar.
Depois é o tipo à minha frente na bomba de gasolina, ao qual só falta ir beber um cafézinho e que parece estar mesmo a gozar comigo!!!
Vou à Global para tratar do seguro da actividade, e apanho mais trânsito, incluíndo tipos parados a pedir indicações enquanto o semáforo está verde, mas não encontro lugar para estacionar, pelo que tive de deixar 'a máquina' no parque subterrâneo e pagar 1.20€ por 15 minutos. E ao sair ainda tive de esperar que uma menina atrapalhada com a manobra de estacionamento me desimpedisse o caminho!
De regresso a Alfragide, aproveito para passar pela Worten do Continente, que é mesmo do outro lado da estrada, para comprar um switch para o JOTI, e não é que na única caixa aberta a menina está a contar o dinheiro? Felizmente não tinha ninguém à frente!

Entretanto as coisas no cliente lá se endireitaram um pouco.
O que não me deve livrar de ir tranbalhar no fim-de-semana, mas pelo menos já devo ir mais descansado.

Agora ainda tenho de ir buscar o B à avó, passar pela sede, dar-lhe jantar, passar pela sede, pô-lo a dormir e... passar pela sede?

AAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHH!

Edy, espero que estejas cheio de pica para redes e afins, amigo!

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::quinta-feira, outubro 14, 2004

Con su permiso

Importar-te-ias terrivelmente se eu colocasse uma porta para o teu universo ali na barra da direita?

Nostalgia

Então os nossos seleccionados lá conseguiram recuperar do 'deslize' de Sábado passado frente ao Liechenstein, não foi?

Sim, senhor. Já são (somos?) de novo os melhores.

Diz quem sabe que este terá sido o resultado mais expressivo de sempre da Selecção, não tanto pelos nºs (porque, se não me engano, já demos 'cabazadas' destas no passado) mas pela qualidade do adversário, que 'até' esteve no Euro 2004, e que não é, de facto, um Luxemburgo, Andorra ou Albânia (o Liechenstein, obviamente, já não entra nestas contas).

Mas para mim (e para muitos outros, estou certo), o resultado também tem um significado muito especial: 7 a 1.

Pelas memórias que evoca de outros tempos, de outro jogo - um derby alfacinha - que teve desfecho idêntico.

Bons tempos que já lá vão... :p

::segunda-feira, outubro 11, 2004

O problema

Nem é muito complicado, de facto.
A prova disso é que, entre outros, 4 engenheiros do Técnico e um do ISEL o conseguiram resolver, embora com tempos de resolução e graus de conhecimento prévio do 'exercício' diferentes.

Eu não o consegui resolver. Não em 'tempo útil', pelo menos.
Que é o mesmo que dizer que não consegui de todo, e 'prontos'.

O problema é apresentado através da seguinte imagem:


O que aqui vês é uma pá, representada pelos 4 'segmentos de recta' a azul.
Na pá está o lixo, representado pelo cículo laranja (de borda azul).

O objectivo é retirar o lixo da pá, movendo no máximo 2 dos segmentos azuis, e garantindo que no final o aspecto da pá é o mesmo (embora possa ficar com outra orientação).

Ou seja, chegar a algo como isto, por exemplo:


Não podes mexer no lixo, claro.
Nem simplesmente pegar na pá e despejá-la, que seria a solução para o problema no mundo real.

Tenta lá, vá. Não é difícil.
Especialmente sem os ditos engenheiros à volta, a azucrinar o juízo! ;o)

Para a semana publico a solução.

Duplos parabéns

Para a Kika, que é uma das duas pessoas da intersecção entre os meus círculos azul e laranja. O da FCUL e o da Link, respectivamente.

Parabéns pelos 32 anos que faz hoje.
E Parabéns, já um pouco atrasados, pela Sara, que nasceu em meados de Setembro (escapa-se-me o dia, bolas...).
Estes últimos são para partilhar com a o Papá Luís, e com a Inês, a mana mais velha. :)

Carlota, quando é que lá vamos ver a pequena?

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::domingo, outubro 10, 2004

Super-Homem

Rest in peace
1952-2004

::sexta-feira, outubro 08, 2004

O nosso faz-tudo

Chega hoje aos 31.
O Professor Pardal do 626.

O último Lidador da colheita de 73.
O mais idealista, mais radical, mais revolucionário, mais teimoso, mais dorminhoco, mais esquecido, e mais 'excêntrico' dos 7.

E o único, dos 7 e dos demais, que sempre me acompanhou em todos os jogos de roleplay, de cartas, de miniaturas, etc...

Há uns anos (mais ou menos largos) atrás eras capaz de o encontrar deitado na relva do Parque Eduardo VII a ler um livro, enquanto esperava pelo 11.
Ou a escalar a parede de um qualquer edifício mais 'apetitoso'.
Ou de t-shirt e calções num dia de Inverno mais rigoroso.

Hoje em dia, no entanto, e com o 'peso' da idade, as coisas são diferentes.
Mas não muito! :)

É o Ivo, claro.

MUITOS PARABÉNS!

E até logo, naquele que já vai sendo o 'sítio do costume'.

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::quinta-feira, outubro 07, 2004

Façam(os)

Já descobri porque razão tenho tido, ultimamente, alguma dificuldade em acordar a horas (6h30!). Para além das noites mal dormidas, claro.

Hoje finalmente percebi que a 'culpa' também é da estação de rádio que está sintonizada no rádio-despertador, e ao som de cuja música devia acordar.

Ou, melhor dizendo, despertar.
Porque acordar até acordo. Só que, como não desperto, volto a cair naquele estado de sonolência, naquele 'ultimo sono', que tu com certeza também conheces, que faz com fique na cama por mais uns 30, 40, ou, às vezes, 60 minutos!

O que depois não me permite levar as coisas com a calma com que gosto (gostaria!) de começar o dia.

Mas voltando à rádio. Á cúmplice dos meus 'atrasos matinais'.
Hoje lá descobri que não está sintonizada nos 97.8 da Radar, como 'devia', mas sim um pouco mais ao lado, algumas décimas apenas para a direita, nos 98.1 da Marginal. Consequências do uso indevido de um pano do pó, por certo.

Eu não tenho nada contra a Marginal, antes pelo contrário.
Até é uma das 6 pré-definidas no Yaris, juntamente com a Radar, a Antena3, a Comercial, a TSF e a Voxx.

Mas o tipo de música que lá passa, mais a atirar para o Jazz, Bossa Nova, e outros géneros afins, não é exactamente o indicado para (me) despertar.
Dirás, provavelmente, que a 'música alternativa' da Radar também não é propriamente a melhor escolha para a tarefa em causa, que seria melhor uma Best Rock, Mega FM ou Antena3, com o seu estilo mais animado e 'altifalante', mas lá está, gostos são gostos e não se discutem.

Há também, com certeza, quem desperte (efectivamente) ao som da Marginal.
É sem dúvida um despertar mais calmo, mais suave.
E porque não são coisas mutuamente exclusivas, possivelmente divertido, também.

Como o foi hoje, ao som do "Façamos (vamos amar)", uma versão brasileira do "Let's do it (let's fall in love)" do Cole Porter, com letra do Chico Buarque, e interpretada pelo próprio e pela Elza Soares.

Podes ouvi-la seguindo este link, e desde que tenhas som no pc, claro.

Não te assustes com o eventual aspecto da página e espera um pouco que carregue.
Vale a pena.

Para o caso de quereres acompanhar, fica aqui a letra.
Diverte-te. E olha... faz! ;p

"Os cidadãos, no Japão, fazem,
Lá na China um bilhão fazem,
Façamos, vamos amar.

Os espanhóis, os lapões fazem,
Lituanos e letões fazem,
Façamos, vamos amar.

Os alemães, em Berlim, fazem,
E também lá em bom,
Em Bombaim fazem,
Os hindus acham bom,
Nisseis, níqueis e sansseis fazem,
Lá em São Francisco muitos gays fazem,
Façamos, vamos amar.

Os rouxinóis, os saraus fazem,
Picantes pica-paus fazem,
Façamos, vamos amar.

Os uirapurus, no Pará, fazem,
Tico-ticos no fubá fazem,
Façamos, vamos amar.

Chinfrins, galinhas afim fazem,
E jamais dizem não,
Corujas, sim fazem, sábias como elas são,
Muitos perus, todos nus, fazem,
Gaviões, pavões e urubus fazem,
Façamos, vamos amar.

Dourados no Solimões fazem,
Camarões e Camarães, fazem,
Façamos, vamos amar.

Piranhas, só por fazer fazem,
Namorados, por prazer fazem,
Façamos, vamos amar.

Peixes elétricos, bem fazem,
Entre beijos e choques
Garçons também fazem,
Sem falar nos adoques,
Salmões no sal, em geral, fazem,
Bacalhaus no mar, em Portugal, fazem,
Façamos, vamos amar.

Libélulas, em bambus, fazem,
Centopéias, sem tabus, fazem,
Façamos, vamos amar.

Os louva-deuses, com fé, fazem,
Dizem que bichos de pé fazem,
Façamos, vamos amar.

As taturanas também fazem
Um ardor em comum,
Grilos, meu bem, fazem,
E sem grilo nenhum,
Com seus ferrões, os zangões fazem,
Pulgas em calcinhas e calções fazem,
Façamos, vamos amar.

Tamanduás e tatus fazem,
Corajosos cangurus fazem,
Façamos, vamos amar.

(Lá vem com a mãe)
Coelhos e só e tão só fazem,
Macaquinhos, no cipó, fazem,
Façamos, vamos amar.

Gatinhas com seus gatões fazem
Tantos gritos de ais,
Os garanhões fazem,
Estes fazem demais,
Leões ao léu sob o céu, fazem,
Ursos, lambuzando-se no mel, fazem,
Façamos, vamos amar."

::segunda-feira, outubro 04, 2004

Vim-me

Vim-me embora.
A meio. No intervalo.
Aproveitei a boleia do JR que ia jogar à bola, e vim para casa.
Não estava mesmo para ali virado.
Estava (mais uma vez) com atenção a tudo menos ao jogo: às confusões com as claques, às imagens nos écrans, às leoas à minha volta...
Enfim, mais do mesmo.

Para ser franco, nem sequer estava com grande vontade de ir ao jogo.
Pela ausência de resultados, pelas fracas exibições, por saber, á partida, que ia estar a pensar noutras coisas...
Mas 'prontos', como o mal já estava feito, isto é, como a entrada já estava paga, e a malta até ia toda, lá fui eu. Para 'rentabilizar o investimento'.

No entanto, como sabes, dois males nunca fizeram um bem.
De modo que acabei por optar pelo mal menor e 'só' perdi cerca de duas horas.
Ou melhor dizendo, e para ver as coisas pelo lado bom, ganhei uma.

Para a próxima já pensarei duas vezes.
Especialmente se a alternativa voltar a ser ir jantar contigo. :)

Então?

Que é isto?
Hum?
A trabalhar ao Domingo?
Isso devem ser influências do informático da equipe, com certeza.
Ou será para compensarem de antemão o feriado de amanhã?
Vá, chefes, não abusem.
;)

Ah pois é!

"Tou, sim. Olá João, tás bom? Que é que estás aí a fazer com a Teresa? Sim? Tá bem. Sim. A Bi? A Beatriz. Sim. Não, não, não. Tá bem. Sim, foi o Miguel. Távamos a brincar no recreio. Com a Beatriz Dias. Vais? Tá bem. Também tenho de ir embora. Sim. Beijinhos, beijinhos. ... E a Maria faz assim 'Quero a minha mamã UÁÁÁÁ UÁÁÁÁ'. HIHIHIHHI. ... Sim, Miguel. Onde vais? Sim? E tava lá a Bia? ... O Sebastião vomita. Sim. Ele puxa. IHIHIHIHIH ..."

E assim por diante, com muita galhofa pelo meio, com outros ruídos, meio escondido debaixo da almofada grande, segue o B, deitado na cama e enquanto não adormece, a 'falar ao telefone' com os amiguinhos da escola.

As 'conversas imaginárias' que este miúdo mantém, ainda sem 3 anos feitos! Se não as ouvisse, não acreditava. Não sei se serão todos assim, acredito que sim, mas é mesmo demais. :)



E agora tentem convencer-me que o puto está com dificuldades de adaptação!

Um gaijo que já tem duas namoradas (a Beatriz e a Rita), que dá beijos (xoxos) às outras todas, e que 'arreia' em todos os miúdos, mais pequenos ou maiores, tá com dificuldades de adaptação?

Um gaijo que não se quer vir embora quando a sua querida avó Didi o vai buscar às 15h30, e a obriga a ficar com ele no recreio até às 17h30, está com dificuldades de adaptação?

Não gosta de ir à escola?
Do que ele não gosta, com certeza, é de ter de se levantar cedo para 'ir para o trabalho', de ter de entrar na rotina.

É tudo manha, é o que é, aquela fita todas as manhãs.
Para ver se não o topamos.
Para continuar a ser um mimadão em casa, quando na escola já é o 'Padrinho'. ;)

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::sexta-feira, outubro 01, 2004

Acho mal!

Pois está claro que acho!
Se escreveste, está 'escrevido', não tens nada que apagar.

É como quando jogas às cartas, 'carta batida é carta não sei quê'. Ou seja, não podes voltar atrás.
Ainda por cima depois de tanto tempo 'no ar'!

É o teu blog, são as tuas coisas, é o que te apetece dizer, o que te vai na alma.
Porquê voltar atrás e apagar?

Estavas a ser "mal interpretada", e depois?
O que interessa é que tu saibas o que querias dizer.
Não estavas a ofender ninguém, pois não?
É que assim até 'lhes' dás mais razão. Digo eu.
'Ah, ela retirou o post. Havia ali qualquer coisa...'

É claro que havia. É claro que há. Sempre.
Se não houvesse não valia a pena escrevê-lo!

Se vais entrar nessa onda (já entraste, mas...) qualquer dia não escreves nada.
Ou então só escreves o 'socialmente correcto'.
Para que ninguém fique a pensar outras coisas, em 2ªs intenções.

Isto é mais ou menos como nos exames, em que a 1ª resposta, a instintiva, é geralmente a correcta.
E se o que escreveste é correcto, se é verdadeiro, o que interessa o que os outros possam pensar?

Olha o meu caso: estava bem tramado, se me fosse preocupar com o que cada um pode pensar sobre os meus posts, ou com as diferentes (e eventualmente incorrectas) interpretações ds minhas divagações, enigmas e tudo o mais.

Porque eu sei que as há. E algumas até bem rebuscadas.
Mas é mesmo assim. E é assim que eu gosto. ;op

Afinal havia outro

Outro aniversariante.
Não havia. Há.

O mais novo priminho do B, o Henrique.
O filho dos meus primos Pedro e Ana.

'Esqueci-me' dele por duas razões:
a) Porque é o seu 1º aniversário, e portanto ainda não tinha sido devidamente 'registado em memória'.
b) Porque a festa é só amanhã, e era para Sábado que o meu calendário interno estava apontado.

Mas como mais vale tarde que nunca, aqui ficam os devidos PARABÉNS!

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1 de Outubro

Dia de 2 em 1.
2 aniversários no mesmo dia.
E na mesma unidade: a Alcateia 51.

São os 57 (?) do Carlos Sousa (o avô materno do B, para quem não sabe) e os 23 da Leila.

2 eventuais compromissos para jantar, a juntar à 1ª Reunião de Direcção deste novo ano. Vai ser complicado conjugar tudo, mas nada do outro mundo.

E enquanto não chega a hora...

MUITOS PARABÉNS A AMBOS.
Os dois, claro.
:)

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