::quarta-feira, junho 29, 2005

A mão...

... à palmatória.

É preciso saber dá-la, quando é justo que se la dê.

Discutimos hoje por telefone a questão de 'orgão' estar ou não bem escrito assim como está, sem acento no primeiro 'o'. Eu dizia que sim, apoiando a tese de quem me 'levantou a lebre' e me fez ligar-te (em bom rigor, ela não me fez ligar-te, quem o fez foi o meu 'espírito espicaçador' :), e tu dizias que não, baseando a defesa da tua opinião num qualquer site onde isso estaria explicado, e para o qual me poderias enviar o respectivo link.

"Manda lá o link", disse eu.
E tu mandaste. Até mandaste dois, tal é a boa conta em que me tens (como bom afilhado que és :), para que não me restassem quaisquer dúvidas, e para que o meu nível cOltural pudesse subir um infinitésimo mais.

Confesso, com algum embaraço, que depois de consultar os referidos links, ainda fui à infopedia confirmar no diccionário on-line a 'veracidade dos factos'. Não me podia dar assim por vencido tão facilmente, afinal. Para castigo (aplicado à priori, neste caso), tive de voltar a registar-me no site, pois não me lembrava da minha password original.

E lá estava, também: 'órgão'. Agudamente acentuado no primeiro 'o'.

Que existem palavras em português 'duplamente acentuadas' (seguindo determinadas regras), já eu sabia. E até me veio logo à memória um episódio passado há uns bons... 17 anos(?), num campo de férias de Verão, com um dos meus estimados chefes de Exploradores (Júniores na altura), em que este afirmava com toda a convicção (com a qual convém, aliás, falar a quem se está a 'ensinar'), que não existiam palavras com dois acentos, mandando abaixo um qualquer 'desgraçado' que tinha cometido o erro de escrever uma (terei sido eu? Já não me recordo, sinceramente). Claro que entretanto já tive a oportunidade de dar de caras com uma ou duas dessas palavras inexistentes, mas o órgão sempre me passou ao lado. Por assim dizer.

Por isso aqui fica a minha mão para que a 'palmates' (existirá esta palavra? Como é que se chamará à acção de bater com a palmatória?).

'Nunca tenho dúvidas e raramente me engano', mas mesmo o que é raro também pode ocorrer, e não há nenhum problema em reconhecê-lo. Ou não devia haver.

Mas.. agora que falo nisso... vejo que até tenho dúvidas. E logo duas, só para chatear.

A primeira:

De que lado da discussão original é que estava o Camy, afinal? Poderia, conforme me foi inicialmente indicado, o nosso 'prontuário humano' estar enganado?

E a segunda:

Que dirão os ilustres senhores utilizadores de uma das 'minhas' aplicações quando eu lhes trocar o 'orgão', com o qual trabalham há mais de um mês, de Norte a Sul (e Ilhas) do país, pelo 'órgão'? Entenderão eles a ausência do acento agudo como mais uma das vicissitudes da informática com as quais temos de conviver, ou irei receber algum mail do género 'Caro Rui, olhe que orgão não leva acento no 'o'...".?

::terça-feira, junho 28, 2005

Meia vida

Música nova, na Radar.

"Half-life", dos Athlete.

Tenta ouvir, vale a pena.

"The sun got stuck,
as it's making it's way back down.
We find ourselves,
in a familiar part of town.

And all that I've seen means nothing to me... without you.

So when I see you next we'll make the most of it,
Tell the sun to start moving again..."

Resgatado

A meio caminho, no meu percurso entre Pedrouços e o Alto de Santa Catarina, na quase meia-noite de 27 para 28.

Ao subir a denominada Junça, na saída da freguesia de Algés e entrada na de Cruz-Quebrada/Dafundo (sim, eu também pensava que era a de Linda-a-Velha).

Mas... mais valia teres me deixado continuar a andar.

Ter-me-ia feito bem, a caminhada.
Não só á barriga que necessitava de desmoer, mas também ao espírito.
Assim, ficaram uma e outro a meio caminho.

Não quero soar 'mal agradecido', mas... acho que percebes.

E além disso, a distância não era nada por aí além.
Pelo menos se compararmos com a que percorri noutro aniversário - o meu, no ano passado - entre Belém e o mesmo Alto de Santa Catarina, por volta da mesma hora.

Tudo porque os meus novos sapatos Timberland não se adequavam ao dress code do BBC. Nunca lá tinha ido e nunca mais lá voltei. Passamos bem um sem o outro, é o que é.

Ainda assim, foi uma noite memorável, essa.
Apesar de tudo. Ou por causa de tudo.
Por causa do jantar, da caminhada, e de tudo o mais.

Tu estavas lá, lembras-te?

Hoje... mais valia teres me deixado continuar a andar...

::segunda-feira, junho 27, 2005

Rita

Ana Rita ;p

Reza a lenda que foi há 32 anos que te conheci.

Não sei se foi exactamente no dia 27 de Junho de 1973, mas a não ter sido, o mais provável é que não tenha passado de 28, ou de 29, no máximo, o que me permite continuar a dizer que 'te conheço desde que nasceste'.

E permite-me também continuar a dizer que és a minha amiga mais antiga. A primeira. Amiga, atenção. Porque amigo já tinha o Nuno, que nascera no Dezembro anterior :).

Mas tendo em conta que dele me 'desviei' durante a puberdade/adolescência, e que de ti nunca me separei (talvez por 'culpa' dos escuteiros para onde me levaste), acho que podemos usar aqui uma variante do uso capião e declarar-te, por essa via, a minha amizade mais antiga (isto não contando com os papás e avós, claro).

É verdade que nestas coisas de amigos e amizades a antiguidade não confere automaticamente nenhum estatuto especial, mas no teu caso posso afirmar que não só és a mais antiga, como também uma das melhores. Amiga com 'A' grande, portanto.

Foste também, curiosamente, a primeira cujo aniversário referi por estas bandas.

Este ano estás mais perto, felizmente, e não é preciso 'ir num pulinho' a Madrid, torrar com o calor, para passar o dia contigo e não quebrar a tradição de mais de três décadas. Meu Deus! Três décadas... qu'horror! :)

MUITOS PARABÉNS, Amiga.

Espero que tenhas um dia muito feliz, cheio de coisas boas.

E até mais logo.
Mas não no sítio do costume... ;)

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::domingo, junho 26, 2005

Actores

"Viva Fulano! Como estás?"
"Olá Cicrano. Está tudo bem, obrigado."
"Senta-te, senta-te, por favor. Estás em tua casa!"
"Obrigado..."
"Bem... não te via há montes de tempo, pá!"
"É.. Tenho andado em digressão pelo país..."
"Pois, já sei. Produção independente, não é?"
"Sim, uma coisita pequena, para me manter ocupado. Sabes como é..."
"Pois, claro. Faz-se o que se pode, não é?"
"Nem mais."
"Bem Fulano, obrigado por teres vindo, antes de mais..."
"Obrigado, eu, pelo convite."
"Ora, não faço mais que a minha obrigação. Imagino que saibas de que se trata?"
"Er... sim, faço uma ideia. Estaria a mentir se dissesse que não."
"Óptimo, óptimo. Já sabes, portanto, que vamos encenar 'A Peça Em Que Sempre Quiseste Entrar'..."
"Sim. Aqui n'O Palco Onde Sempre Quis Actuar'..."
"Exactamente! Tudo se conjuga, não achas?"
"Perfeitamente, sim!"
"Que te parece, então?"
"Perfeito, como te disse."
"AH!AH! Óptimo. Eu sabia que te iria agradar. Temos acordo, quer-me parecer!"
"Claro que sim! Como poderia dizer que não ao sonho de uma vida?"
"Exactamente! Foi o que pensei. Isto é perfeito para ti."
"Sem dúvida. Ser o Protagonista n'A Peça Em Que Sempr..."
"Espera, espera. Deve haver algum mal entendido..."
"Mal-entendido? Como assim?"
"É que o papel que te quero propôr não é o de Protagonista."
"Não é o de... então?"
"É o de Antagonista! Assenta-te que nem uma luva, meu velho!"
"Antagonista? Mas... quem é que vai ser o Protagonista?"
"O Cozido."
"O Cozido? ... Bem, não discuto. Mas... eu não quero ser o Antagonista."
"Não? Mas... porquê? Qual é o problema? Já fizeste esse papel antes!"
"Sim, já fiz, é certo, mas... não n'A Peça Em Que Sempre Quis Entrar'. Não n'O Palco Onde Sempre Quis Actuar'!"
"E depois? Não percebo! Qual é o problema?"
"O problema é que n'A Peça...' e n'O Palco...', só posso representar um papel. Que é 'O Papel Que Sempre Quis Representar'."
"O de Protagonista..."
"Exacto!"
"E doutra forma..."
"... não pode ser."
"Deixa cá ver se entendo... estou a dar-te a oportunidade de representares um papel, e um papel principal, atenção!, na peça onde nunca entraste e sempre quiseste entrar, no palco onde nunca actuaste e sempre quiseste actuar, e tu dizes-me que não?"
"Infelizmente, tem de ser."
"Não te percebo, juro. Mas estás armado em quê? Corre-te assim tão bem a vida, a ponto de rejeitares uma oportunidade destas?"
"Não se trata de me correr bem a vida ou não. É... uma questão de princípio."
"De princípio?"
"Sim. Não te sei explicar melhor. Só sei que neste palco e nesta peça não posso, nem consigo, representar outro papel que não seja 'O Papel Que Sempre Quis Representar'."
"O tal..."
"De Protagonista."
"Antagonista não serve..."
"Não."
"..."
"Escuta... Sabes bem que nunca rejeitei nenhum papel, por mais insignificante que fosse..."
"Sei sim. Mais me ajudas com essa conversa..."
"Já fui protagonista, noutras peças e noutros palcos, já fui antagonista, já fui simples figurante..."
"Tenho resmas de actores consagradérrimos atrás deste papel, pá!"
"Imagino que sim, mas..."
"Tenho centenas de putos a dormirem-me à porta do palco, à espera de uma chance para o pisarem, seja em que papel for!"
"Eu sei, eu sei..."
"Então, porra!? Que cena é esta agora?"
"Como é que te posso explicar... é mais ou menos como... er... deixa cá ver... lembraste de quando te declaraste à Cicrana?"
"Claro que sim. Mas o que é que isso tem a ver?"
"Imagina que ela te tinha respondido com aquela cena do 'gosto muito de ti, mas...'"
"'... não podemos ser apenas amigos?'"
"Isso!"
"O que é que tem a ver? Continuo a não perceber..."
"Hum... é um pouco pior que isso... é como se..."
"Siiiim?"
"Imagina que ela te dizia, em vez disso... hum... 'gosto muito de ti, quero-te muito, adoro estar contigo, mas... é impossível, não pode ser!'. Achas que eras capaz de ficar amiguinho ou ...?"
"UI! Isso... #@$%#$. Tinha-me posto a milhas!"
"É mais ou menos isso que me estás a propor, percebes?"
"Não! ... Quer dizer... Mais ou menos..."
"Por isso, pá... obrigado pela lembrança, sinceramente, mas assim..."
"... não dá..."
"Pois. Olha, tenho de ir andando, tenho um compromisso daqui a 20 minutos Lá Onde Judas Perdeu As Botas."
"Er... ok... almoçamos um dia destes?"
"Pode ser. Liga-me. E boa sorte com a produção."
"Ya... obrigado."

"Dona Assada?"
"Sim, sr. Cicrano?"
"Risque o Sr.Fulano da lista de actores para a peça, se faz favor."
"Então? Não me diga que recusou?"
"Pois..."
"Mas esta não é 'A Peça Na Qual Ele Sempre Quis Entrar'?"
"Sim, é. E o nosso é 'O Palco Onde Ele Sempre Quis Actuar'."
"Então, que se passou? Queria mais dinheiro, tá-se mesmo a ver."
"Não, nada disso..."
"Então?"
"Olhe, não sei. Não interessa. Risque-o, vá."
"Vá-se lá perceber os actores..."
"É isso mesmo..."

::sexta-feira, junho 24, 2005

Era homem para isso

Hoje alguém sonhou um mundo, senão perfeito, pelo menos bastante diferente do nosso, onde tanto homens como mulheres podiam 'dar á luz', tendo cada casal a possibilidade de escolher o 'portador' de cada novo filho.

Aparentemente, era eu o protagonista desse sonho, tendo tomado a opção de 'engravidar', e, na 'hora da verdade', contava com o apoio dos amigos, entre os quais a sonhadora deste bizarro sonho ("E eu que não sou nada de ter estes sonhos assim malucos, para o que me havia de dar!").

Tanto quanto sei não estou grávido, nem literal nem figurativamente, nem sequer fui sumetido a qualquer experiência como aconteceu com o Arnold, num dos seus filmes há uns anos atrás, mas que isso explicava os 'enjoos matinais' que ultimamente me têm assolado... lá isso explicava!

Para quem não sabe...

...nem o que é, nem o porquê de já não ser como era, aqui fica a explicação, directamente do site da produtora (Música no coração):

"HYPE@TEJO: o local mudou mas o espírito mantém-se!Na sua 5.ª edição consecutiva, o melhor festival de electrónica de Portugal muda-se do Meco para o Tejo. A edição de 2005 do recém-baptizado Hype@Tejo, realiza-se a 9 de Julho e leva à Doca Pesca – situada próxima da Torre de Belém –, nomes consagrados da electrónica como: The Chemical Brothers, Spektrum, Kruder & Dorfmeister (Dj Set), entre muitos outros.

A dificuldade de acessos e transportes (incluindo táxis) para a Herdade do Cabeço da Flauta (Meco), contribuiu para a mudança de local do festival. Mas o espírito, esse, é cada vez mais forte!O Hype@Tejo mudou-se para a cidade e assume-se agora como um festival urbano.

Com as novas regulamentações e exigências do recém-aprovado Código da Estrada, a necessidade de mudança intensificou-se. Foi precisamente nessa procura de bem-estar e conforto, que a edição de 2005 do Hype@Tejo vai realizar-se na Doca Pesca, um espaço com uma vista privilegiada para o rio Tejo, de fácil acesso e com condições inigualáveis para a realização de um evento deste calibre - estacionamento privado e transportes (táxis, comboios, autocarros).

No Hype@Tejo’2005, novas tendências da música electrónica vão juntar-se, a fim de proporcionar uma noite de verão inesquecível, com o rio Tejo como pano de fundo!"


Eu estive lá (no Meco) há 2 anos, a 'abanar o capacete' ao som de Bjork e Moby (contigo e contigo, lembras-te?), e gostei imenso, mas este ano não sei se estou para aí virado, pois o cartaz está demasiado electrónico para o meu gosto.

Mas com os Chemical Brothers como atracção principal, no entanto, até pode ser que lá dê um pulinho, para ver se (ainda) consigo saltar como saltei naquela noite. Bem precisava, para me libertar de algumas 'toxinas'...

::terça-feira, junho 21, 2005

Aí está ele

O Verão. Chegou hoje, oficialmente.
Oficiosamente há muito que já cá anda.

E até chegou meio disfarçado, hoje, com umas nuvenzitas a tapar o azul do céu, talvez para escapar à avalanche de papparazzi e de fans.

A tua silly season, dos corpos bronzeados, mais bonitos e mais despidos. Como era mesmo que dizias, sobre o efeito do Verão nos espiritos e afins? Ja não me lembro. Também já não interessa, de qualquer maneira.

Detesto este calor, sabes? Acho que sou dos que prefere o frio. Talvez porque encontro mais formas de o combater. Ou talvez por não ter nem ar condicionado no carro, nem fatos de Verão suficientes. E em dias como estes vou assando dentro de um e de outros.

Mas hoje até nem foi mau. Passei o dia fechado na AdvanceCare, ali para Moscavide, a fazer por concluir mais um projecto, e aquilo lá dentro até é fresquinho. Ás vezes até demais! De modo que só dei pelo calor quando saí, por volta das 19h, e nem queria acreditar no bafo quente que senti ao sair para a rua aquela hora.

E amanhã... 37 graus? Está visto que lá vou passar o dia novamente. Mas a ver se arranjo um tempinho para almoçar, desta vez.

::segunda-feira, junho 20, 2005

Como assim?

Como assim, alguém que perdeste? Perdeste como?
Como é que se pode perder alguém?

De muitas formas, bem sei. Umas piores que as outras.
Mas sei também que esta tua 'perda' não aconteceu, felizmente, da pior forma - a definitiva, sem solução - pelo que deve ter sido uma 'mera' perda temporária.

E, sendo temporária, o que quer que tenhas perdido, quem quer que tenhas perdido, poderá sempre voltar a ser encontrado. Desde que procures, claro, ou que tenhas a sorte de outro alguém o encontrar e, reconhecendo a 'propriedade', to devolver.

A não ser que tenha sido um perder num contexto de competição? No sentido em que não foste tu que ganhaste, mas outro? Não, não creio que seja isso. Nesse campo não és senão vencedor: és tu quem ergue a taça, quem sobe ao lugar cimeiro do pódio. E mesmo que assim não fosse, terias sempre a possibilidade de procurar recuperar a liderança, de voltar a tentar. Até porque não és do tipo de pessoas que desistem facilmente.

Terá sido um perder no sentido 'clássico'? Quando deste por isso já não o tinhas, e agora, por mais que tentes, não te consegues lembrar de onde o deixaste?

Vi uma vez um episódio da Twilight Zone, onde um homem saía de sintonia com o 'tempo normal' e ia parar a uma dimensão (no mesmo espaço físico) onde não existia mais ninguém (normal) à excepção de uns tipos que se ocupavam de mudar coisas de sítio: o relógio de cima da cómoda para debaixo da cama, o livro da estante para entre as almofadas do sofá, etc... Seriam estes seres os responsáveis por perdermos as nossas coisas, pelos nossos "Bolas, ia jurar que tinha deixado aqui as chaves do carro." (se calhar foram eles que me levaram o livrete do Yaris!).

Hum... não, pois não? Não é o tipo de coisa que nos aconteça com alguém, apenas com algo. Com os óculos, com as chaves, com o telemóvel, etc. Passa a vida a acontecer-me. E a ti também, provavelmente.

Foi o quê, então?
Um perder 'para a vida'? Para as escolhas que vamos fazendo, e através das quais construímos o nosso percurso, o nosso 'destino'?

Também acontece a toda a gente.
Com os colegas da escola, os do emprego, os companheiros de equipe, os amigos, os amores... As nossas escolhas vão-nos afastando e aproximando de uns e de outros, e uns dos outros, ao longo de toda a vida. É mesmo assim, não é? E é 'natural' que assim seja. "É a vida...", vamos dizendo.

Mas esse sentimento de perda... isso não é por qualquer um, pois não?
Não pensamos/sentimos assim por todos os colegas do liceu que nunca mais vimos, nem por todos os amigos do grupo que entretanto saíram de órbita. É algo que está reservado, não é? E naturalmente, também.

Mas, diz lá, não lhe sentes o tal carácter temporário? Não acreditas que é só 'até um dia'? Dia esse que chegará tão mais depressa quanto com mais afinco procurares pelo que 'perdeste'?

Ou não vale a pena procurar?
Claro que vale! Senão não sentias o que sentes. Digo eu.

E digo-te mais:

Alguma vez te sentiste perdido para alguém que amas ou tenhas amado?
No sentido em que esse alguém também possa ter pensado que te tinha perdido?
Não? Então como podes agora pensar que perdeste alguém que te ama a ti?

Não sabes que para perderes alguém, e ao contrário do que acontece com as coisas, é preciso que esse alguém queira ser perdido?

Esclarece-me

O que é que se está a passar ali em baixo, em Algés, que dá direito a este estrondoso fogo de artifício? Ainda não é o 'Hype@', pois não?

::sexta-feira, junho 17, 2005

A correr

Porque já estou a ficar atrasado para ir para o cliente, que na realidade são dois, cada um na sua ponta da 2ª circular, e porque hoje, ainda por cima, vou ter que me 'baldar' à tarde para ir à festa de fim de ano do B, e aproveitar, de caminho, para tratar da 2ª via do livrete do Yaris que teima em não aparecer, aqui ficam, sem mais demoras, os PARABÉNS, para o meu bi-afilhado escutista (não é daquelas pessoas que aprendem à primeira, e que não cometem o mesmo erro duas vezes, está visto :), o João Rego, que, curiosamente, é o irmão mais novo de um dos meus padrinhos de casamento (sim, porque gente fina é outra coisa), o Zé Pedro (Rego, pois está claro), o que cria uma espécie de círculo de apadrinhamentos entre os 3, ficando só a faltar que o João seja padrinho de alguma coisa do Zé.

Muitos PARABÉNS João, pelos teus 852 076 800 segundos (esta foi roubada do nick dele no messenger ;).

Um abraço, e até logo, no sítio do costume!

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::quarta-feira, junho 15, 2005

Um ano e um dia depois

Pouco ou nada havia mudado. O país continuava atolado numa guerra civil que o comia por dentro e lhe impedia o desenvolvimento num mundo que não esperaria por ele. O Partido Conservador continuava no poder, agarrado a ele de unhas e dentes, e o Partido Liberal continuava, como podia, a sua luta contra aquele, em prol do povo, da democracia e da liberdade.

Nem a tomada de posse de Paco Martinez como Presidente da República, que entretanto havia ocorrido, constituía propriamente uma mudança ou novidade. Não havia ninguém, conservador ou liberal, no canto mais recôndito da província mais distante, que não soubesse, há muito, quem ditava verdadeiramente os destinos da guerra e do país.

Não que o momento não tivesse sido festejado, com a devida pompa e circunstância, por todos aqueles que com ele se congratularam, evidentemente. Ou que não tenham ocorrido, aqui e ali (principalmente nos meios rurais), comícios e marchas de protesto (reprimidas à coronhada) contra a 'fantochada eleitoral'. Mas acabou por não passar, na sua essência, de apenas mais um acto teatral, sem grandes efeitos práticos.

Pouco ou nada havia mudado. Nem mesmo para Paco. Nem o conflito exterior, ao qual não tinha conseguido pôr um fim, apesar da constante eminência da vitória absoluta dos Conservadores, nem o interior, que lhe atormentava o espírito com a sua ambiguidade, e não o deixava alcançar a paz que tanto desejava.

Estava convicto de que após ocupar o cargo mais alto da Nação (e do Partido), conseguiria deixar para trás as loucuras do passado recente, renegando por completo às escapadelas que constituíam uma autêntica traição ao seu compromisso para com o Partido que tudo lhe tinha dado. Mas após um breve interregno, voltaram as missivas codificadas de Ramos - a sua contraparte no campo Liberal, mas também um dos seus mais antigos e queridos amigos - ás quais não soube (não quis?) resistir, e que o levaram novamente aos terreiros liberais, onde, sempre disfarçado, e sob a protecção discreta de Ramos, continuava a procurar aquele algo que não conseguia definir, mas que só ali parecia conseguir encontrar.

Pouco ou nada havia mudado. Muito menos o calor, que chegava a meio da manhã e se ia deixando ficar, pela tarde fora, para a noite, de onde só abalava às primeiras horas da madrugada. Não mudara em nada também o fulgor das fiestas, nem o efeito que todo o seu ambiente tinha sobre Paco, embora fosse evidente, para Ramos, o esforço que fazia por ser mais contido nos actos e nas palavras.

Para Paco, aquela aparentava ser, afinal, uma noite igual a tantas outras, apesar do rumo que as suas últimas conversas com Ramos haviam tomado, que apontavam numa direcção que ele não conseguia determinar-se a seguir. A euforia que se apoderava sempre dele naqueles momentos havia-o feito esquecer o verdadeiro propósito da sua presença ali, naquela noite, e só quando deu pela ausência de Ramos é que se permitiu recordá-lo.

Contornado a multidão, dirigiu-se a uma das pequenas casas baixas ao fundo do páteo, tentando passar despercebido no meio da confusão, onde provavelmente, mesmo sem disfarce, e com o seu uniforme de General, não se conseguiria fazer notar. Abriu a porta com mil cuidados, olhando discretamente para todos os lados, por forma a se assegurar que ninguém reparava nele (e ninguém reparava mesmo), e esgueirou-se para dentro. Ramos estava sentado num dos dois bancos de madeira que, juntamente com uma velha mesa branca de madeira e um armário alto, constituíam a única mobília da pequena sala. Não se levantou à sua entrada, apenas virou a cabeça na sua direcção e fitou o amigo.

- Demoraste o teu tempo.
- Desculpa... um imprevisto...
- Um imprevisto... eheheh... de olhos verdes e longos cabelos negros. Já ouvi chamar muita coisa à Bela, mas nunca 'imprevisto'.
- Apanhaste-me - disse-lhe Paco, a meio de uma gargalhada, permitindo-se, novamente, descontraír - Confesso...
- Deixa lá isso para os teus padres - interrompeu Ramos.
- Caramba, que humor! - ripostou, voltando a sentir a tensão a apoderar-se do seu corpo.
- Desculpa lá, se não consigo ser sempre o folião que esperas de mim - disse Ramos, levantando-se de forma tão brusca que até o banco tombou, dirigindo-se depois para o extremo oposto da sala.
- Pronto, já percebi... Não há nada que se beba?
- És capaz de encontrar qualquer coisa nessa gaveta - respondeu, acenando na direcção da gaveta da mesa.

Ao abri-la, Paco empalideceu e engoliu em seco. Apesar de nunca a ter visto antes, reconheceu imediatamente 'La libertadora', o famoso revolver de Ramos, um magnífico Colt incrustado a madre-pérola, que lhe teria sido oferecido por Zapata em pessoa. Ficou imóvel, a observar a arma, perdido num turbilhão de pensamentos, sem saber o que fazer ao caír finalmente em si.

- Vamos, pega-lhe. Sabes ao que vieste... - murmurou Ramos do outro lado da sala.
- Ramos...
- Vamos, homem. Deixa-te de coisas.
- Não posso... não consigo... - respondeu Paco, ao mesmo tempo que se apoiava na mesa, numa tentativa de se proteger da vertigem que dele se apoderava.
- Claro que consegues. Tu consegues tudo, lembras-te?
- Não é bem assim. Há coisas que...
- Pelo teu sonho! Consegues tudo! Fazes tudo! - inrrompeu Ramos, levantando a voz, e avançando na sua direcção.
- Pára! - pediu-lhe Paco, roucamente.
- Páro sim. Mas só de uma forma. Já to disse. Já to expliquei.

Ramos percorreu a curta distância que o separava de Paco e abriu um pouco mais a gaveta, retirando o revólver, e empunhando-o entre ambos. Num movimento fluido, virou a arma ao contrário, e, segurando-a pelo cano, ofereceu a coronha a Paco.

- Pediste-me para parar. Com os 'convites' para as nosssas festas, com os sermões, com a minha 'inútil demanda' de te trazer para o nosso lado - disse-lhe, sem deixar de lhe estender o revolver - Não o consigo fazer. Da mesma forma que tu também não consegues deixar de responder, de vir ter comigo, connosco, de brindares e dançares com esta gente, com a TUA gente, o teu povo. Tal como não consegues deixar de questionar as tuas opções...
- Não há qualquer dúvida aí! - interrompeu Paco, recuperando a firmeza da voz.
- Oh, claro que não! Não há dúvidas, apenas certezas, não é? Que fazes então aqui? Como classificas o que tens aqui sentido e vivido ao longo de todo este tempo?
- Eu sei bem o que quero! Onde quero chegar! Apenas...
- Apenas nada. Apenas tens dúvidas. E se duvidas não podes ter certeza.
- Só quero cumprir o meu destino - esmoreceu Paco, apoiando-se novamente na mesa.
- Então pega-lhe, vá. Liberta-te! E liberta-me a mim também...
- Não consigo, Ramos. Não consigo. Sei que tenho de o fazer, mas...
- Mas...
- Sempre que tenho a oportunidade... de vos calar de uma vez por todas... de vos esmagar...
- Eu sei. Há sempre qualquer coisa, um pormenor que escapa, um 'acaso', que permite que continuemos a viver, que continuemos a nossa luta... adiando o teu sonho.
- Não te sei explicar porque não o consigo fazer - disse-lhe Paco, endireitando-se finalmente e encarando o amigo.
- Percebo. Ou penso que percebo. Não interessa. Pega! - disse, endireitando novamente o braço, que entretanto tinha deixado cair ao longo do corpo.
- Não o posso fazer, Ramos. É melhor ir-me... - respondeu, virando-se na direcção da porta.
- Não! Faz o que sabias que vinhas fazer! - disse-lhe Ramos, segurando-lhe o braço.

Paco parou e voltou a encarar o amigo. Olhavam-se nos olhos, que ambos sentiam à beira de transbordar. Ramos soltou-lhe o braço, e com as duas mãos envolveu a coronha da 'Libertadora' com a mão direita de Paco, encostando a ponta do cano ao seu próprio abdómen. "Na morte como na vida?", sussurrou-lhe ao ouvido, enquanto o envolvia com o seu forte abraço.

Pouco ou nada havia mudado. As festas liberais continuavam a ser o palco de alegria e exuberância que sempre tinham sido, bem como de excessos. De rum, principalmente, que por sua vez levavam a excessos de comportamento, que os organizadores e responsáveis tentavam, em vão, eliminar. O pior de todos seria, talvez, o disparar frenético de armas para o ar, um péssimo hábito, que se havia tornado também, infelizmente, ex-libris das suas festas, provocando sérias dores de cabeça aos líderes liberais. Não só pelo dispêndio de preciosas munições que representavam, mas principalmente pelos acidentes, muitas vezes mortais, que invariavelmente ocorriam.

Os diparos acompanhavam assim o ritmo da música e quase que se confundiam com a mesma, contribuíndo para o clima de algazarra generalizada que tomava conta das festas antes do efeito secundário do rum entrar em campo, mais tarde na noite.

De modo que ninguém, no auge daquela noite festiva, se preocupou (se é que sequer deu por ele) com o disparo que se fez ouvir da casa branca ao fundo do páteo, onde, quase um dia depois, viria a ser descoberto o corpo sem vida de Ramos.

Pouco ou nada havia mudado. Mas ia, finalmente, começar a mudar...

::segunda-feira, junho 13, 2005

Reboot

Porque a vida só vem equipada com opção de shut down, e não nos disponibiliza o reset ou restart, quando sentimos a necessidade de efectivar o "de hoje em diante tem de ser diferente", podemos ter de nos socorrer de artifícios, pequenos nadas que imbuímos de significado, que nos ajudem a consegui-lo.

Algo que nos permita olhar o eu no espelho, e dizer, olhos nos olhos:

"Vamos lá, desta é que é".
"Tem de ser!"
"Isso!"
"E o que tem de ser tem muita força."
"Nem mais!"
"Mas... e se não for?"
"Se não for... olha, pelo menos tentámos!"
"E cá estaremos para a próxima..."
"Para tentar de novo!"

::domingo, junho 12, 2005

O que faltava

O puto.
O único Lidador a quem ainda não tinha dado os blog-parabéns.

O ano passado por esta altura ainda andávamos todos a jogar às 'escondidas', e eu não me queria revelar através dos aniversários dos amigos, pelo que não disse nada em relação aos 30 anitos do rapaz.

A verdade é que também ainda não tinha entrado nesta onda de assinalar de forma mais 'enfática' os aniversários, de modo que se juntou ou 'útil ao agradável', por assim dizer.

De qualquer forma, e sem mais demoras aqui ficam, neste dia do seu 31º aniversário, os meus PARABÉNS para o Pom, também conhecido (nalguns circuitos mais sérios) por Pedro Figueiredo.

Here's looking at you, kid! :)

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::sexta-feira, junho 10, 2005

Já as vi

As novas matrículas.

Só vi uma, na realidade. Uma tal de "qualquer coisa - AB - qualquer coisa".
Inicialmente até pensei que fosse estrangeira, mas depois lá me apercebi que era mesmo uma das nossas. Uma das novas.

Provavelmente só não vi já mais por distracção, porque realmente é coisa à qual não tenho por hábito estar muito atento, mas também é verdade que ainda não podem andar assim tantas por aí. Afinal têm, o quê... um mês, no máximo?

Ainda assim, parece-me que estão avançar bastante depressa. Os 'AA', já foram todos, com certeza. E só isso dá praí... sei lá... mais de 100! E já me disse alguém que percebe mais disto do que eu (o que não é muito difícil), que os 'AB' também não hão-de durar muito mais tempo.

A julgar pela velocidade com que se vendem carros novos (ou, pelo menos, matrículas novas), e até mesmo pelos 'carrões' que se vão vendo em cada vez maior número pelas nossas ruas, nem diria que há para aí uma crise ou lá o que é que é, não achas?

Que bom

Fim de semana prolongado!
Quatro dias de uma assentada.
Para quem trabalha em Lisboa, claro.
Para os restantes serão apenas três.

O que já não é mau. Quem me dera...

Pois é, para mim vai ser um fim de semana normal. Mas apenas no sentido em que vai ter apenas dois dias. Porque vistas bem as coisas, o fim de semana propriamente dito até nem vai ser muito normal, uma vez que nem vou estar a trabalhar nem a 'escutar'. Vou para Troia os dois dias, e devo ir ver os 'bichinhos' do Badoca Park com o puto. Em 'compensação' trabalho hoje e na 2ª feira.

É assim, o trabalho não pára de aumentar, e ainda bem!, e nestas coisas do 'self-employment' e das empresas pequenas não se pode parar ou descansar por muito tempo (à sombra da bananeira ou doutra árvore qualquer).

Pelo menos vão ser dois dias relativamente calmos, sem fato e gravata, sem grandes stresses de clientes a 'chatear', com música ambiente (Nick Cave, neste momento: 'Into my arms'), e até com tempo (em princípio) para pôr a conversa em dia. A escrita, melhor dizendo.

Até pode ser que seja desta que te falo no CAP!
Ou em qualquer uma das outras coisas que tenho vindo a acumular nos drafts à espera de melhor oportunidade e/ou inspiração.

A ver vamos. Até já...

::terça-feira, junho 07, 2005

Chegou

Chegou para chegar a Linda-a-Velha.
Não fiquei parado a meio do caminho, portanto.

E ainda bem, porque já eram quase 23h quando saí de Alfragide.
Não que haja uma hora ideal para ficar sem gasolina a meio do caminho, mas à noite deve ser mais chato, por todas as razões e mais algumas.

Se bem que com o calor que se tem feito sentir durante o dia, o percurso até à bomba mais próxima deve ser bem mais agradável de fazer no fresquinho (o pouco que há) da noite.

Mas 'prontos', ainda não foi desta.

Entretanto... não viste o livrete do meu Yaris, por acaso?
Não sei do raio do 'papelucho verde' e preciso dele, como deves imaginar.

Não só porque é conviniente andar com a documentação do carro, mas também porque está aí o selo para ser comprado, já para não falar da inspecção que está cada vez mais atrasada.

Qualquer dia 'quilho-me'!

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::segunda-feira, junho 06, 2005

Na reserva

De Linda-a-Velha a Alfragide.
De Alfragide a Moscavide.
De Moscavide a Arroios.
De Arroios a Alfragide.
De Alfragide a Linda-a-Velha.
De Linda-a-Velha a Alfragide.

Sempre com a ultima faixa do 'gasolinómetro' a piscar, e sem parar para abastecer.
Tudo porque prometi ao B que amanhã, quando o for levar à escola, ele vai comigo 'meter gasolina'.

Começo a recear, no entanto, que aquela que ainda por lá está (no depósito) possa não ser suficiente para realizar a última etapa do dia, novamente de Alfragide a Linda-a-Velha...

Não, não me esqueci

E tanto não me esqueci que aqui estou hoje a falar nisso.

Bem sei que devia ter sido ontem, mas não só cheguei 'tarde' do CAP, como estou novamente sem acesso à internet em casa (por pouco tempo, espero).

Mas a prova de que não me esqueci é que lhe liguei ontem (no dia certo, portanto), para lhe dar os PARABÉNS!

À Filipa. A Alvarenga (e Sousa).
A mamã da Cloé e da Maria do Sol.

Uma das amigas do 'círculo interno' com quem me dou melhor, até mesmo nas 'turras', e a prova viva de que é possível efectuarmos o caminho de 'irrascível' a 'calmo e paciente', se nos disposermos a isso.

Pode ser que qualquer dia lhe siga o exemplo... :)

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::quinta-feira, junho 02, 2005

Será?

"As raparigas flirtam com os rapazes perigosos... mas é com os bons rapazes que elas casam."

Tu que és rapariga, confirmas?
E tu, que és rapaz, que pensas disto?

Será que os rapazes perigosos não podem ser bons rapazes?
Ou os bons rapazes, perigosos?

E o que acontece com as raparigas perigosas e as boas raparigas?
E com as raparigas boas?

E quem é a rapariga que, num filme, diz isto a um dos seus rapazes?
E que filme é esse, saberás tu dizer-me?

Olha que a (1ª) resposta (correcta) vale um lanche...

::quarta-feira, junho 01, 2005

CAP

Já aí vem a 3ª sessão (neste fim-de-semana) e eu ainda nem sequer te falei das duas primeiras, nem do que é suposto ser esta coisa.

Também não vai ser hoje, infelizmente, nem me parece que venha a ser antes da próxima semana, porque ainda me falta fazer o trabalho que tenho de entregar na 6ª (para o CAP, exactamente), e o tempo começa a escassear. Rapidamente!

Por isso, entre escrever sobre o CAP e fazer o trabalho para o mesmo... ganha a última, claro. Não quero 'chumbar' por falta de material, afinal.

Mas prometo fazer todos os possíveis por não deixar o assunto passar da próxima semana. Ok?

IOU

Aqui ficam as definições que discutíamos no Indaba:

Ainur, Quendi, Hildor

Quando quiseres que te pague a 'bejeca', apita.

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DMC

Se são as Crianças a melhor coisa do mundo, não será também a nossa 'criança interior' o melhor de nós mesmos, o melhor que temos a dar ao próximo?

Neste Dia Mundial da Criança, aqui deixo os meus parabéns e um abraço do tamanho do mundo para ti, que a manténs 'alive & kicking'.

...

Mas não esperes mais do que isto, ok? Prendas só para o B! :)