::terça-feira, agosto 30, 2005

Uma razão

Para gostar do Porto Santo:


Águas mornas, transparentes, e quase sempre calmas, ao longo de 9km de praia...

::segunda-feira, agosto 29, 2005

Já reparaste?

Que os aniversários passaram a ter um link aqui ao lado? ->

::sexta-feira, agosto 26, 2005

Oficial

E teoricamente, entrei ontem de férias.

Oficiosamente e na prática, no entanto, essa entrada só se deu hoje, visto que ontem à tarde ainda tive que trabalhar, para alinhavar umas pontas que não podia deixar soltas.

Hoje foi, portanto, o meu 1º dia de férias a sério.
Deu para me levantar um pouco mais tarde que o normal, ir a Lisboa tratar da (mini) segunda parte destas férias, levar o peixe para casa da avó, jogar um pouco (claro), passar umas t-shirts a ferro e, daqui a pouco, fazer a mala com a qual amanhã de manhã partirei para o Porto Santo, na companhia da mana e do 'cunhado', para me juntar ao resto da troupe, e matar todas as saudades. Todas não. Só as que a eles dizem respeito, claro.

Voltamos no Domingo, dia 4, lá para a noitinha.
Até lá, fica por cá bem.

Eu vou dando notícias...

Todos os nomes

Sim, porque ao contrário do que inicialmente pensei, é mais do que um.

Ao pensar melhor no assunto, acabei por perceber que não posso eleger apenas um nome como o meu 'nome kármico'.

Apesar de haver um que efectivamente se destaca dos demais, tanto em termos de quantidade como de 'concentração de qualidade', a verdade é que não só a diferença quantitativa não é assim tão grande, como a presença de alguns 'pesos pesados' nos outros faria com que fosse extremamente injusto deixar algum deles de fora. Nem saberia como fazê-lo, confesso, pois em todos encontro pessoas sem as quais esta (minha) vidinha seria muito mais cinzenta e muito menos mágica.

Considero, portanto, que tenho, não um, mas três 'nomes kármicos' (embora uns mais presentes que outros, sim).

Curiosamente, ou talvez não, são todos nomes femininos, embora também haja um nome masculino que em termos de quantidade se lhes equipara, mas que não entra para estas contas, porque na outra vertente fica muito atrás. É um facto: a esmagadora maioria dos meus melhores amigos são... Amigas!

E assim, nestes 'meus' nomes econtro: familiares, (ex)colegas, (ex)namoradas, mãe de filho :), amigas (mais ou menos próximas), Amigas, etc...

Quais são eles, afinal? Ok, vamos a isso.

Primeiro apresento-te aquele que sempre pensei ser 'O nome', até ao momento em que fiz melhor as contas:


São os apelidos, sim. Não estavas à espera de ter a resposta de mão beijada, pois não? De qualquer forma não te há-de ser dificil descobrir qual o nome em questão. Ah, sim, os '???' representam os apelidos que entretanto se perderam da memória. As pessoas, no entanto, continuam presentes.

Agora aquele que efectivamente subiria à posição cimeira do pódio, se disso se tratasse:


Surpreso/a? Eu também fiquei!
Por último, aquele que fica mais aquém quantitativamente, mas cujo número ainda assim me surpreendeu:


Quanto ao tal nome masculino, posso dizer-te que não é 'João', nem 'Zé', nem 'Miguel', nem 'Paulo', nem 'Pedro', mas sim o nome próprio do Sousa, do Pedroso, do Moreira, do Ramos, do Velho, do Ramos (outro!), do Batista e do Lima.

E agora, já sabes quais são os nomes?

::quinta-feira, agosto 25, 2005

Inspeccionado

E reinspeccionado.

Ainda estou para perceber o que é que o triângulo de sinalização e os coletes andavam a fazer na Astra (hum... outra coincidência? ;) em vez de estarem no porta-bagagens do Yaris. Á conta disso foram mais 6 euritos e qualquer coisa, e mais 20 minutos perdidos.

Mas 'prontos', agora já está tudo em ordem.
Com quatro meses de atraso, mas já está!

Menos uma preocupação, portanto...

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Para que conste

E a propósito da 'discussão' que surgiu num dos blogs aqui do lado a propósito dessa coisa misteriosa a que chamamos 'Amor', faço minhas as seguintes palavras da Alanis Morrissete.

Apenas algumas das muitas que, de alguma forma também misteriosa, conseguem sempre acertar na mouche e ecoar cá por dentro:

I'll give you countless amounts of outright acceptance if you want it
I will give you encouragement to choose the path that you want if you need it
You can speak of anger and doubts your fears and freak outs and I'll hold it
You can share your so-called shame filled accounts of times in your life
and I won't judge it
(and there are no strings attached to it)

You owe me nothing for giving the love that I give
You owe me nothing for caring the way that I have
I give you thanks for receiving it's my privilege
And you owe me nothing in return

You can ask for space for yourself and only yourself and I'll grant it
You can ask for freedom as well or time to travel and you'll have it
You can ask to live by yourself or love someone else and I'll support it
You can ask for anything you want anything at all and I'll understand it
(and there are no strings attached to it)

(...)

This is the only kind of love as I understand it that there really is

You can express your deepest of truths even if it means I'll lose you
and I'll hear it
You can fall into the abyss on your way to your bliss I'll empathize with
You can say that you have to skip town to chase your passion I'll hear it
You can even hit rock bottom have a mid-life crisis and I'll hold it
(and there are no strings attached)

You owe me nothing for giving the love that I give
You owe me nothing for caring the way that I have
I give you thanks for receiving it's my privilege
And you owe me nothing in return

Havia necessidade? - II

E para quê?

Para estragar pelo prazer de o fazer?
Pelo direito de expressar um conjunto de 'valores' diametralmente oposto?
Ou apenas para ofender e caluniar através da associação dos símbolos?

::terça-feira, agosto 23, 2005

Nochnoi Dozor

"Night Watch", em russo.

É o nome do 1º blockbuster russo, uma trilogia (!) de terror, baseada na obra de um dos autores de ficção/fantasia mais consagrados lá por aquelas bandas.

Estreou em 2004 e bateu todos os records de bilheteira, suplantando "Senhor dos Anéis", "Guerra das Estrelas", "Homem-aranaha 2", e demais concorrência.

Deve estar para estrear por cá, lá para Setembro ou Outubro, talvez. Pelo menos é o que me leva a supor o facto de ter visto o trailer na passada 5ª Feira, no King.

É a velha história da 'Eterna Luta do Bem contra o Mal', de 'Luz vs Trevas', de exércitos de vampiros, bruxas, e licantropos, do 'Escolhido' que há-de fazer pender a balança para um dos lados, etc...

Fiquei... agarrado! Fascinado.
O que é relativamente natural e fácil, dado que sou fã do(s) género(s), mas este, ao contrário de 'Underworlds', 'Van Helsings' e afins, pareceu-me de facto muito bom, muito intenso. Assustador mesmo, ao ponto da Rita ter dito que não queria ver, por ser demasiado 'estranho', 'bizarro'.

Tu provavelmente não gostas destas coisas mas.. dá uma espreitadela aqui.
Pode ser que te aguce o apetite...

::segunda-feira, agosto 22, 2005

É pena

Que optes por te 'safar' sozinha, quando a mão continua estendida.

Que escolhas tratar dessa forma braços que sempre te acolheram abertos.

Que decidas pôr em causa verdades que sabes absolutas e mais que provadas.

É pena, mas ainda assim...

A mão há-de continuar estendida e os braços abertos.

E a verdade, essa, inabalável.

::domingo, agosto 21, 2005

Sossegado?

Eu? Pensei que me conheceses melhor que isso.
Já devias saber que o desassossego é permanente.

E mesmo que assim não fosse! Sabes que tens carta mais que branca para me 'desassossegar', sempre que te apetecer ou precisares.

Já to disse uma, duas, três, muitas vezes, e voltarei a dizer-to as vezes que forem necessárias:

Chateia!

O balanço

Do fim-de-semana. Faço-o já hoje, não vale a pena esperar até segunda-feira, que será já daqui a... hora e meia, mais coisa menos coisa.

Ora o balanço. ... agora ocorreu-me aquela cena do 'Tal Canal', seria?, em que a Helena Isabel, seria?, ou seria mesmo o Herman?, diz que vai fechar para balanço e começa a balançar na cadeira... bons velhos tempos... e não, não estou a balançar. Embora a ideia seja tentadora. Mas a cadeira não permite, por isso...

Bom.... o balanço. É positivo. Não totalmente positivo, mas ainda assim, acima da linha d'água.

Ao voltar do aeroporto, pelas 7 e tal,8 da manhã de Sábado, decidi aproveitar da melhor maneira o 'early start' e não voltei para a cama.

Fui tratar, isso sim, de tentar recuperar a minha dignidade e corrigir o corte de cabelo da véspera, que tinha ficado um pouco 'estranho'. Continuou mais curto do que queria (ainda não arranjaram maneira de o voltar a colar), mas pelo menos já não se nota (tanto?) o 'vinco' que me tinham deixado.

Fui tratar, também, de comprar 'fusíveis' para os candeeiros da sala, que estão apagados à semanas. Será da fraca amperagem daqueles, ou da 'má instalação' destes? Desta vez comprei-os 'mais fortes', vamos lá ver se se aguentam. Se não aguentarem, lá terei que chamar um engenheiro, ou assim, para me tratar do candeeiro.

Tratei também de ir ao Ikea (Iqueia ou Iquéá?) comprar mais pão sueco (descobri-o lá, finalmente!) e salmão fumado, a par de umas bugigangas para a casa, entre as quais umas caixas para arrumar os meus CDs, que se encontravam aos montes, no móvel da 'aparelhagem'. Aproveitei para os contar. 'Pouco mais' de 200. Originais, sim. Não gosto muito de piratarias. Nestas 'águas', pelo menos. Noutras já não sou assim tão 'obediente à lei', confesso (quase) envergonhadamente.

Por falar nisso (nos cds, não nas piratarias):

És tu que tens o meu album da Heather Nova, o 'Storm'?
E o 'Want one', do Rufus?

Não faço a mais pequena ideia de onde poderão andar. Mas quero-os de volta, evidentemente.

Mais coisas...

Joguei WoW, claro, e comecei a arrumar o 'escritório-bagunça'. Ainda não está nos trinques, mas para lá caminha. Preciso de mais caixas para os papéis e tralha solta.

Fui ao cinema, depois de jogar mais um pouco. O filme escolhido foi 'A chave', com a Kate Hudson. Eh!, nada de especial. Especialmente quando comparado com os outros dois da semana, ambos muito bons: 'Colisão' e (o francês) 'De tanto bater o meu coração parou'. Valeu pela companhia.

Dormi. Nove horas, à volta disso. Não foi tudo o que tinha planeado, mas ainda assim não foi nada mau. Tão cedo não devo repetir a proeza, quer-me parecer.

Joguei mais. O suficiente para subir outro nível. Já estou no 32! Hip Hip! Mas até ao 60º ainda vai um longo caminho...

Passei pela Sede. Uma varridela aqui, uma esfregonadela acolá. Ficou quase na mesma, infelizmente, tal é o caos em que se encontra. Quando voltar das férias volto ao ataque.

Antes de vir fazer o que estou a fazer agora - blogar - tive ainda oportunidade de tentar tirar o gato do saco, e de me (re)lembrar que Agosto é mesmo o mês das reposições. Do 'Home Alone', nomeadamente. O gato, esse, não quis sair.

Mais jogo, dentro de momentos.

'Portantos'... ficou a faltar o CAP, de entre todas as 'promessas' para este fim-de-semana.
Ah! E os tais posts em atraso, também. Ainda não peguei neles. Talvez amanhã.

Positivo, 'portantos'.

::sexta-feira, agosto 19, 2005

E pronto

Já vamos à frente. Será que resulta, se fizermos como vocês fizeram o ano passado, e nos auto-proclamarmos já campeões? Hum... provavelmente não.

2-1, frente ao Belenenses. O suficiente.
Cheguei mesmo a tempo de ver o golo do empate. Cheguei ao sofá, entenda-se, porque este ano, como já referi, os jogos da bola são para ser vistos pela televisão. A maioria, pelo menos. O que, pensando bem, provavelmente me tira o direito de falar nos termos lá de cima: "vamos", "somos", "ganhámos", etc., na 1ª do plural, portanto, como se eu também contribuísse com alguma coisa para os resultados, e/ou ganhasse alguma coisa com isso. Embora, vistas bem as coisas, até contribua (com a quota mensal) e até ganhe (quando "ganhamos").

E pronto.
Está na hora de ir para a cama, porque apesar de amanhã ser Sábado, o dia vai começar tanto ou mais cedo que o normal: ás 7h, vou levar a Carla, o B, e a amiga Elsa (que dorme cá esta noite) ao aeroporto, de onde partirão às 8h para o Porto Santo, para onde eu só irei no Sábado seguinte.

Ou seja, quando amanhã regressar a casa, estarei oficialmente 'Home Alone', por uma semana inteirinha. E o meu primeiro acto oficial nessa condição vai ser... dormir mais algumas horinhas, para recuperar do estado de sonolência em que ando, e que deve estar agravado amanhã de manhã.

Para o resto do fim de semana planeio, entre outras coisas:

- voltar a dedicar-me às coisas dos escuteiros, em especial ao Covil dos Lobitos, que ainda precisa de muita limpeza, e aos trabalhos do CAP;
- (tentar) começar a arrumar a bagunça a que, cá em casa, chamamos escritório;
- terminar alguns posts em atraso por estas bandas;
- jogar WoW;
- ir ao cinema;
- dormir ainda mais!

Ambicioso? Talvez. Segunda-feira faz-se o balanço, e logo se vê.

Acabei de saber...

... porque ele me convidou para a 'bejeca de aniversário', logo à noite no irlandês, que o José Alcobia faz anos hoje. 25. Fica registado. E ficam os PARABÉNS, pois está claro.

E, já agora que estamos nisto, aqui fica também idêntica dose para a Elsa 'Tareca', de cujo aniversário A Rita fez a gentileza de me recordar ontem ;)

PARABÉNS a ambos :)

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Ainda as coincidências

Acontece que ao pensar no comentário da Wicca ao meu post sobre o tema, me lembrei de fazer contas aos meus números de telefone pessoais (o de 21 e o 96; o 91 é da Step), somando, como ela fez, todos os algarismos, e voltando a somar, no final, os algarismos do resultado e... adivinha lá qual foi o resultado final, em ambos os casos?

Acertaste: 7!
O 'meu' 7!

Funny indeed...

Havia necessidade?

Com tanto espaço à volta, senhores?
Bem sei que é um BM vs um modesto Yaris, mas... caramba, não se faz!

Valeu o espaço livre à frente, na hora de sair.

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::quinta-feira, agosto 18, 2005

Um ano e um dia depois

Pouco ou nada mudou. Está tudo mais ou menos na mesma.

Um continua a não ouvir a voz da razão, preferindo dar ouvidos a outras vozes, infelizmente mais altas.

Outro persiste em ver apenas o que quer, exercitando o seu direito à cegueira auto-inflingida, fazendo por ignorar o que salta à vista.

Outro ainda vai mantendo a boca fechada e muda, não vá o discurso fugir para a verdade, e arruinar o status-quo.

Trê macaquito

Uns e outros, umas e outras... nos papéis que escolhemos para nós mesmos, e nos quais nos vamos revezando.

Cara Dra.

Teresa Zambujo, candidata pelo PSD a Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, e actual ocupante do cargo:

Porque não proceder à troca dos cartazes de campanha 'versão séria' que se encontram um pouco por todo o lado em Linda-a-Velha (e outras freguesias do concelho, por certo), e que têm um ar... sério, sim, mas também 'postiço' e 'pouco à vontade', pela 'versão light' que se encontra, por exemplo, na rotunda da fonte do S.Miguel, à entrada de Queijas?

Acredite que está muito melhor neste último. A ponto de nem parecer a mesma!
Mais alegre, mais natural, 'mais à frente' (que não são, no meu diccionário, antónimos de competência ou seriedade).

É verdade que a concorrência, e pelo menos no que toca ao visual, não obriga a grandes aprumos, mas... olhe que não lhe fazia mal nenhum!

::quarta-feira, agosto 17, 2005

Agenda musical

Lembras-te de dois concertos para os quais fomos juntos, dos quais voltámos juntos, mas durante os quais, no entanto, e por motivos diversos, não estivemos juntos?

Foi em 2003, já lá vão, para qualquer um deles, mais de dois anos.

O primeiro foi o dos Sigur Rós, no Coliseu, e o segundo o dos Coldplay, no Pavilhão Atlântico.

Ambos magníficos, ambos inesquecíveis. Ambos a deixar aquela sensação de 'saber a pouco', de 'quero mais!'. Especialmente, e no meu caso, o de Sigur Rós. Têm sido, pelo menos, aqueles pelos quais dou por mim mais vezes a desejar ver de novo ao vivo. Também gostava de voltar a ver Coldplay, claro. Não só pela música, mas também por toda aquela interactividade do Chris Martin, com o seu português mais ou menos fluente: "Canten conosca!". A possibilidade de ele trazer a sua Gwyneth também lhes dá alguns pontos, admito. Ainda assim, Sigur Rós é que era.

Era e vai ser. Vão ser!

Ambas as bandas vão voltar a Portugal daqui a 3 meses, para apresentar os novos albuns ("Tak", dos islandeses sai em meados de Setembro; "X&Y", dos britânicos, já aí anda há algum tempo), aos mesmos palcos que visitaram da última vez: Sigur Rós a 20 de Novembro no Coliseu, e Coldplay 3 dias depois, a 23 no Pavilhão Atlântico. E eu pretendo lá estar. Nos dois!

3 meses... Ainda é muito tempo. Tempo de sobra para ver quem quer ir a um e/ou a outro, combinar a compra dos bilhetes, efectivá-la...

O tanas!
Aprendi a lição com os concertos do Jack Johnson e da Feist.
Vou mas é tratar disso o quanto antes. É já hoje! À hora de almoço! E se calhar já vou tarde demais! (Cruz Credo Avé Maria seja o Diabo cego surdo e mudo bate três vezes na madeira)

O 'pior' de tudo é que... há mais!
A 4 e 5 de Dezembro, cerca de 15 dias depois, portanto, os belgas dEUS também cá vêm apresentar o seu novo album ("Pocket Revolution", nas 'bancas' a 12 de Setembro), na Aula Magna. Também este cai na minha categoria de imperdíveis, especialmente porque, ao contrário do que acontece com os outros, nunca os vi ao vivo. Mas acredito!

Que rombo que o orçamento vai levar...

E tu, quererás ir a algum? Se estiveres indeciso/a, na dúvida entre qual deles escolher, aconselho-te vivamente os Sigur Rós.

É uma experiência única, acredita. Apesar de tudo, da excepcional qualidade dos artistas e da música, os outros dois acabam por ser o 'normal', por assim dizer, e em comparação. Sigur Rós é... bem, algo do outro mundo. Mesmo. Só visto/ouvido.

Ver e ouvir dEUS, ao vivo e a cores, no espaço da Aula Magna, também deve ser uma experiência quase 'celestial', mas ainda assim... Sigur Rós, se tiveres de optar por um.

Como sempre, se não conheceres terei todo o gosto em emprestar-te os CDs para que os possas descobrir e deixares-te cativar. E, eventualmente, decidires ir. Comigo ou sem migo.

Coincidências?

Há quem diga que não as há. No sentido em que não serão meros acasos. Que serão 'propositadas'. Que terão algum significado oculto. Que serão, isso sim, a evidência (nem sempre tão evidente como isso) de uma qualquer conspiração, ou de um qualquer 'desígnio cósmico'.

Como aquela teoria que relaciona as notas de dólar norte-americanas com o 11 de Setembro. "Dobras assim a de $5 e vês as torres em chamas. Dobras assim a de $10 e vês o pentágono a arder. Se dobrares assim e assim a de $20, lês o nome 'OSAMA', etc etc etc..."

Ou como aqueles casos apresentados no início do (magnífico) 'Magnolia', lembras-te? Coincidências? Hum... Só pode. Certo? Porque... a não serem apenas isso, o que significam? Quem as 'criou'? Serão (mais um) sinal de uma 'entidade superior'? Uma prova de que existe essa coisa a que chamamos Destino?

Mesmo não acreditando em nada 'disso', é impossível que não nos façam pensar (por pouco que seja) no assunto. Especialmente quando se passam connosco. Haverá alguém que ainda não se tenha deparado com uma 'dessas' coincidências ao longo da sua vida? Eu já. E tu?

Por exemplo, e descartando as coincidências tipo "Bolas, é mesmo um mundo pequeno!" sobre as quais também te quero falar (um dia destes), repara no meu número de telefone fixo:
AAAAA-BB-CC

Em que:

AAAAA = indicativo (que não tem nada de 'coincidente')
BB = o meu nº da sorte
CC = o nº da 'minha' unidade no Agrupamento (a Alcateia)

Dado que o número de telefone me foi atribuído muito depois de ter 'escolhido' o meu 'número mágico' ou de me ter associado à Alcateia, ainda poderias dizer algo do género "Ah e tal, pediste esse número à operadora e não sei quê", mas não foi isso que aconteceu, e nem sei se isso pode ser assim, a pedido. Foi mesmo uma coincidência, portanto. Um acaso. Ou não.

Como o caso da matrícula do meu Yaris, para dar outro exemplo: subtraindo o segundo número ao primeiro, obtenho um terceiro número relacionado com algo cuja 'sigla' é representada pelas duas letras. E esta, hein? Mais rebuscada, sem dúvida. Mas por isso mesmo mais intrigante. Até porque a matrícula precede, em alguns anos, aquilo para o qual, aparentemente, aponta. "Mistério...", como dizia a outra senhora.

E tu, tens alguma destas que queiras partilhar? Conta, vá!

::terça-feira, agosto 16, 2005

Vocabulário

Ao virmos embora de casa do Avô Beto, já com os Parabéns cantados e o bolo (semi)comido, e com o puto já sentado na sua cadeirinha no carro, o Avô vem despedir-se e senta-se na cadeira da frente, no chamado 'lugar do morto'.

"Posso ir contigo?" - pergunta ele ao neto, que responde afirmativamente com a cabeça.
"E posso ir aqui, neste lugar?".
"Sim...".
"E a tua mãe onde é que vai?"
"Ali..." - responde ele, apontando para o lugar do condutor.
"Então e o teu pai, vai aí ao teu lado?"
"Sim..."
"Então vamos os três?"
"Sim... Aliás, os quatro!"

Aliás? Aliás?

"O Mr. Whiskers também tem um grilo. Aliás, dois! E são namorados..."
"Não sei quê cozido. Aliás, assado!"

Agora anda com esta. Depois do 'algures', do 'portanto', e doutros que tais, chegou a vez do 'aliás'. Mas onde é que ele apanha estas coisas, senhores? Bom, o 'onde' não é difícil de descobrir/perceber, o 'como' é que já dá que pensar.

Não que me esteja a queixar, atenção! Estou apenas a 'perplexar'. E a babar um pouco também, admito. Talvez seja ignorância minha, ou falta de prática com esta faixa etária, mas quer-me realmente parecer que o puto está com uma desenvoltura a falar que é um pouco fora do normal para a idade (3 anos e meio).

Aliás, não sou só eu que o digo.
Espera... deixa-me limpar a beiça... ok, já está :)

Deve ser a compensação pelo mau comer e mau dormir. Só pode.
Aliás, é mesmo!

PARABÉNS!

"Filho, sabes quem é que faz anos hoje?"
"Não..."
"Adivinha lá."
"Oh! Não sei..."
"Mas adivinha!"
"Não sei."
"É o avô..."
"..."
"É o avô Beto!"
"Quantos anos faz?"
"Faz cinquenta... e... cinquenta e oito!"
"Então já é muito grande."

Pois é. Está grande o meu pai.

Não posso dizer o tradicional (e para alguns irritante) "quem o viu e quem o vê", porque para mim sempre o foi. Grande. Mesmo depois de o ter ultrapassado em altura. Porque afinal os homens não se medem aos palmos. Nem as mulheres, claro. Muito menos aqueles e aquelas que mais influência têm na nossa vida, que mais contribuíram para nos 'definir', para que nos tenhamos tornado naquilo que somos. São sempre grandes aos nossos olhos. Como os meus pais, no meu caso. Como o meu pai, em particular.

Quanto mais não fosse por me ter explicado tudo sobre moléculas, massas e moles, e me ter tornado um aluno de cincos a Fisica-Química no 9º ano, sem que percebesse mais do assunto do que aquilo que também ele tinha aprendido (e entretanto esquecido) no seu 9º ano :)

Para ele aqui ficam os meus PARABÉNS e os votos de um dia muito feliz.

A talho de foice, e porque sei que ele não se importa de partilhar o seu post, aqui ficam também os PARABÉNS para a Sónia, minha (bi)madrinha de promessa(s) escutista(s) e de casamento, que também faz anos hoje.

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::sexta-feira, agosto 12, 2005

Defeito nº 1

Vou começar pelo fim, pode ser?

Pelo fim do teu mail, entenda-se, não pelo último defeito ou algo do género, até porque não me parece que tenham algum tipo de ordenação, a não ser, eventualmente, a cronológica. Não devem ter aparecido todos ao mesmo tempo, afinal. E se há alguns que são de nascença, genéticos talvez, outros hão-de ter aparecido um pouco mais tarde.

Começo, portanto, pelo que referiste em último, que acaba por ser o único com o qual não concordo. Todos os outros, ou são demasiado evidentes para alguma vez os poder ter negado (estão na cara por assim dizer, e não só figurativamente), ou já me foram sobejamente apontados ao longo dos anos pelos amigos.

Sim, pelos amigos. Os verdadeiros sabem que não se devem coíbir de o fazer (ainda que o façam de forma mais ou menos diplomática), pois é nos 'apontamentos' de quem nos quer bem que refletimos, e é (também) através deles que crescemos e 'melhoramos'.

Atenção que não estou a dizer que qualquer pessoa que nos fale dos nossos defeitos é nossa amiga. Não se aplica propriamente a comutatividade, nestas coisas. É preciso saber filtrar o que nos é dito por quem não nos conhece/nos quer mal/nos inveja. Filtrar e/ou não ligar. O que nem sempre é fácil, claro, especialmente para quem se precoupa demasiado com o que toda a gente pensa, e em agradar a tudo e a todos. Que não é o caso (o meu).

O que muitas vezes acontece, infelizmente, é que mesmo os amigos só nos dizem as coisas quando se chateiam/zangam connosco. Ou 'nosco' com eles. Como aconteceu contigo, por exemplo. E nesses momentos, é sempre mais complicado reconhecer a razão e os defeitos próprios.

Mas não é isso que se passa. A sério. Agradeço o mail, como sempre 'agradeci' nas ocasiões anteriores em que me apontaste o que quer que fosse. A estima (mútua, acredito) a isso 'obriga' (e torna natural). Além do mais, diga-se em abono da justiça, não fizeste mais que responder à 'provocação' que foi o meu primeiro post sobre os defeitos. "Estava mesmo a pedi-las", por assim dizer.

Acontece que após calma reflexão e meticulosa análise dos possíveis porquês de listares aquele 'defeito' em particular, cheguei à conclusão que não concordo contigo. Pura e simplesmente por considerar que estás a confundir conceitos.

Passo a explicar...

Se gostas...

... de côr
... de música
... de histórias com final feliz

... de rir
... de sorrir
... de te encantares

... de Oompa Loompas!

... dos fabulosos Tim Burton e Johnny Depp

... e, especialmente, de CHOCOLATE...

... então não percas 'Charlie and the chocolate factory'!

::quinta-feira, agosto 11, 2005

E à Quinta...

...sai o lagarto debaixo da sua pedrita, convicto, como sempre, que na próxima oportunidade não só brilhará a estrelinha que permaneceu apagada na última, como estará mais afinada a pontaria, para que possa rugir de alegria também pelo resultado, e não só pela exibição.

Purrrrr...

::quarta-feira, agosto 10, 2005

Carlinhos...

... e a Fábrica de Chocolate.

Estreia amanhã!

Vamos nessa, 'Vanessa'?
Vamos ver o Willie Wonka?

Marisco?

Nada de marisco?
Mas... no sentido literal ou figurativo da palavra?

A dúvida ainda permaneceu por um infinitésimo de segundo no meu espírito, confesso.
Afinal, a médica que mo 'aconselhava' (DrA. Rita) tinha ido comigo ver o 'Homem Legenda', e como tal também se tinha rido a bom rir com o tal jogo de associação de palavras que te mencionei, pelo que não era de todo impossível que se estivesse a meter comigo (no bom sentido da coisa).

É no que dá ler as coisas, mesmo os sms, na diagonal, suponho. Arriscamo-nos a perder partes vitais para o completo e correcto entendimento do texto.

"Tens de fazer dieta. Nada de fritos, cerveja, ou marisco."

Ah! Literalmente. Ok. Então porquê?

"Bem bla bla bla ácido úrico bla bla bla colestrol bla bla bla niveis altos bla bla bla nada de muito preocupante mas bla bla bla tens de controlar o que comes bla bla bla pedra nos rins bla bla bla..."

Que é como quem diz: "Todos aqueles doces tinham de ir para algum lado, certo?"

Certo. E pelos vistos foram.
Não foram para a cintura nem para o pescoço, para grande 'inveja' dos sócios, mas lá encontraram outros sítios menos visíveis, para onde agora têm de deixar de ir. Ou de vir, neste caso.

"Uma vez por outra, e tal, podes cometer um excessozito, mas tens de começar a ter mais juízo".

Pois lá terá de ser, não é? E o que tem de ser... já sabes.
Triste sina a minha. Podia ser pior, eu sei.

Até porque cerveja nem bebo (bebia?) tanta quanto isso, e as alternativas não me foram vedadas (pelo menos por enquanto).

Quanto ao marisco... aquele que vive no mar, o 'literal', nunca foi coisa que apreciasse muito. Uns camarões, ocasionalmente, quando vinham para a mesa, umas gambas recheadas ou com caril no indiano, umas ameijoas (á Bolhão), mas nunca mais do que isso. Nem perceves, nem lagostas, nem sapateiras, nem nada do género. Não se perde muito, portanto.

Mas os doces... oh céus!
Lá se vão os cheesecakes, as tartes de maçã, os crepes com chatilly e compota de frutos do bosque, e todos os demais meusss preciosssosssss....

Isso sim, vai ser um autêntico celibato!

::terça-feira, agosto 09, 2005

AxtionFlix

Procuro a 'Mulher invisível' e o 'Rei do crime' para completar a colecção do B.

Tens prá troca?

Faringite vírica

Foi o que a Dra. Isabel diagnosticou ao B na 4ª feira passada.

Nada de especial, que havia de passar por si só, em meia dúzia de dias, não necessitando sequer de recurso a antibiótico. A não ser, claro, que o 'quadro' se alterasse, e evoluísse para além da febre que teimava em subir até aos 38 e qualquer coisa. Durante o fim-de-semana ainda se registou alguma 'disfunção intestinal' (que se estendeu até ontem), mas também nada de mais, e que se combateu a Ultra-levur e dieta de borrego, maçã cozida, e respectivos caldos.

Ontem de manhã, contudo, estava mais murchito. Mais amarelito. Mais choroso. Ou chorosito, para me manter na linha. Andava de volta da avó Didi e não a deixava fazer nada:

"A mamã? Quero a mamã! A mamã? Quero a mamã! A mamã?" And soion and soion...

A avó Didi, que tinha coisas para fazer, entre as quais o almoço para o rapaz, lá se conseguiu libertar da melguice, recorrendo à caixa mágica:

"Não vês que a avó precisa de fazer estas coisinhas? Porque é que não vais ver os desenhos animados?"

Palavra mágica, "desenhos animados". Muito melhor que "abracadabra", "shazam" e outras que tais, no que toca a teleportar, ou fazer desaparecer, os infantes.

Á tarde, no entanto, repete-se a cena, à hora da sesta:

"A mamã? Quero a mamã! A mamã? Quero a mamã! A mamã? ..."
"A mamã vem mais logo, agora é hora de dormir."
"A mamã? Quero a mamã! A mamã? Quero a mamã! A mamã? ..."
"Vamos fazer óó, vá. A mamã vem depois."
"Bolas! Então não me mandas ver os desenhos animados?"
"..."

No Homem Legenda...

... a peça que a companhia de teatro Barba Azul, da Ana Pereira, encenou aqui há uns tempos na Fábrica da Pólvora, em Barcarena, o (único) protoganista - o rapaz que faz aquele anúncio da Toyota, em que anda ás piruetas com o carro num parque de estacionamento, ao som do 'Keep on running', com os polícias a assistir - é, a determinado momento, desafiado para um jogo de associação de palavras:

"Emprego" - "Segurança"
"Irmão" - "Amigo"
"Pénis" - "Percebes"
"Isto" - "Aquilo"
"Seios" - "Santola"
"Cozido" - "Assado"
"Vagina" - "Lagosta"
"Fulano" - "Cicrano"
"Orgasmo" - "Gambas"
etc ... etc...

Até que o interlocutor lhe pergunta, a rematar:

"Em que estás a pensar agora?"
"Marisco!!!"

Responde ele, com um ar perfeitamente alucinado.

E é isto para aqui chamado a título de introdução para o post que se há-de seguir...

::segunda-feira, agosto 08, 2005

Então e tu?

Não arriscas um nome?

::domingo, agosto 07, 2005

Fim de tarde

De Domingo, no Jardim das Tílias, antes de ir jantar.



É pena o graffiti...

::sexta-feira, agosto 05, 2005

O nome

Recordas-te de uma conversa que tivémos num dos nossos lanches, já não sei bem a propósito de quê, sobre 'o nome'?

O meu 'nome kármico', acho que lhe cheguei a chamar isso.
Não o meu, mas aquele que, a partir de um determinado momento da minha vida, me tem acompanhado sempre, rodeando-me, e manifestando-se em todos os meus círculos.

Ou seja, o nome mais comum de entre todos os dos meus amigos e conhecidos.
Curiosamente, e penso que também referi isso (daí o 'karma' em questão), o nome de algumas das pessoas que me são mais próximas.

Sabes qual é? Diz lá.

Serei?

Serei o único a não perceber como é que é possível que cada ano seja pior que o anterior em termos de incêndios, quando todos os anos tanto se discute e se promete?

Serei o único a considerar estranho que ano após ano se continue a ouvir sobre as 'ligações suspeitas' entre os fogos e os meios aéreos (privados) que os combatem, e a achar que não se faz nada no sentido de se investigar a veracidade dos 'rumores'?

Serei o único a achar que o dinheiro dos meus impostos era mais bem gasto a equipar o estado com meios próprios para o combate às chamas (como os que a Força Aérea já teve e que lhe foram retirados), em detrimento de submarinos e outras coisas que tais?

Que coisa! Que tristeza...

Já não bastava a crise, com os seus sucessivos apertos de cinto (mas apenas para alguns, parece-me), a acinzentar o espírito deste país, agora temos também a cinza por todo o lado a encobrir o céu e a luz do sol.

Dir-se-ia que estamos de luto.
De corpo e alma.

::quinta-feira, agosto 04, 2005

Descodificar

Os círculos.
Explicar qual corresponde a quê, o porquê das cores, e quem está incluído em cada um. Acho que nunca o fiz. E se o fiz já me esqueci, pelo que será boa altura de o voltar a fazer.

Ora bem... os meus círculos...
Os 'círculos sociais' nos quais me movimento, e nos quais tenho (e vou tendo) amigos e conhecidos. Tal como inimigos e desconhecidos, sim. 'Inimigos', pronto. Entre plicas não só é mais suave como mais correcto. Digo eu.

Foi neste post que tos apresentei e que te perguntei se sabias em qual te inserias, lembras-te?

Cinco círculos.
Um para mim. O amarelo. Dos lobitos? Sinceramente não sei. Acho que foi mais por já ter as outras cores atribuídas.
Um para os escuteiros. O verde. Dos lenços dos Exploradores e dos Dirigentes. E da Natureza.
Um para a família. Da cor do sangue. Vermelho.
Um para os colegas da FCUL. Azul, que embora aqui esteja um pouco mais escuro, é a cor que lhe associo. Acho que é por ser a cor das fitas.
E um para os colegas da Link. Laranja, como no logotipo da empresa.

Quatro deles tocam-se, dois a dois.
Representam as intersecções entre os meus círculos reais. Entre a família e os escuteiros, para os escuteiros que também são família (por afinidade). E entre a faculdade e o emprego, para os colegas de curso que mais tarde também o foram na Link.

O número dentro de cada um deles representa o número de pessoas de cada círculo a quem enviei o mail inicial (e anónimo) com o 'convite' para o jogo que pretendia ser o meu blog. Do total que obtemos se somarmos todos os valores, apenas aceitou o convite uma muito pequena minoria, e mesmo desses nem todos ficaram 'leitores'. Ao longo do tempo, contudo, e com o teu aparecimento por estas bandas, por exemplo, o número de residentes tem vindo a crescer, mas ainda assim, andamos muito longe do 'potencial inicial'. Enfim, poucos mas bons!

A dimensão é proporcional ao número, e é apenas uma medida quantitativa, não qualitativa. Se fosse esse o caso, as intersecções teriam de ser bem maiores!

E acho que é tudo. Círculos, cores, números, dimensões... é, acho que está tudo.

That's all folks, como diz o outro.

Brisa

Será verdade?

A Brisa chegou finalmente a Portugal?
Perdão, ao continente?

Pareceu-me ver um cartaz a anunciar esse facto nas Amoreiras, no outro dia, mas como não voltei a lá passar, nem nunca mais vi outro, agora estou na dúvida.

Será que vi bem? Não terei feio confusão?

Será que vai deixar de ser necessário ir ao Porto Santo (ou à Madeira, para os mais cosmopolitas) para beber desse delicioso e refrescante néctar?

Será que é desta que vou deixar de andar carregado de garrafas de litro e meio de Brisa maracujá, de cada vez que volto das férias no Porto Santo?

Estará a Região Autónoma (Proto-independente), finalmente, a exportar algo mais que bananas e números circenses?

::quarta-feira, agosto 03, 2005

Porque

... lá vou praticamente todos os dias.
... me fartei de ter de passar pelas pontes sempre que lá quero ir.
... quero dar a conhecer a quem não conhece.

Mas não porque não goste de passar pelas referidas pontes, muito antes pelo contrário, lamentando inclusivé o facto de uma delas ser tão pouco actualizada...

... decidi pedir autorização às respectivas donas, e colocar o 'teleporte' directo do meu mundo para o delas.

E como elas deram o seu aval... aí estão!
Á direita.

Porco comigo?

Então?
Literal ou figurativamente?

Estás 'porco comigo' no sentido em que, tal como eu, andas porco, não te lavas, numa cena meio hippie/meio rasta de não tomar banho, quiçá no âmbito de uma qualquer campanha que tenhamos inventado para sensibilizar a população para a necessidade de poupar água?

Não deve ser esse o caso, certamente, porque, pelo menos da parte que me toca, e embora altamente sensibilizado para a problemática em questão, tenho tomado a minha banhoca diária (fechando sempre a torneira no período da ensaboadela/shampooadela, no entanto, como aconselham as boas práticas).

Deves estar 'porco comigo' por algo que te tenha feito, portanto.

Deixa cá pensar o que poderá ser... hum... hdois... htrês... Ah! Já sei!

"Estou porco contigo"

Penso que podemos escrevê-lo, sem grandes atropelos à lingua mãe, como

"Sou Porco Contigo"

(em inglês, pelo menos, sei que resulta)

Partindo daqui, pegamos nas iniciais (SPC), damos-lhes uma voltinha e obtemos

"SCP"

Que é como quem diz

Sporting Clube de Portugal

O Sporting. O clube dos nossos corações.
"Do teu já não é!" dirás tu.
Calma, não é bem assim. Nem bem nem mal. Não é assim de todo.
"Ah e tal, não renovaste o lugar de época, não vais ao jogo de apresentação e não sei quê".
Pois, é um facto. Mas não me sinto menos lagarto por isso.
É verdade que esmoreci um pouco com o fim de época que todos conhecemos, mas não perdi o amor à camisola.
"Que é que se passou, então?"

O que se passou, o que se passa, e o que se vai passar, é que cheguei à conclusão que não valia a pena comprar novamente o cativo. Não por não acreditar na equipe, porque sempre a acompanhei e apoiei, mesmo nos momentos mais fracos, mas por pura e simples falta de disponibilidade.

Disponibilidade de tempo, porque em Outubro vou voltar a 100% ao activo Agrupamento.
Sabes bem o que isso implica em termos de 'ocupação do horário semanal', e para voltar a arranjar espaço no mesmo para o escutismo, tenho de o 'roubar' a algum lado. E como também sabes esse 'algum lado' acaba por ser 'todo o lado'. E para que 'alguns lados' sejam menos prejudicados, outros terão de o ser mais. E o elo mais fraco da minha 'cadeia' acaba por ser o clube, sem dúvida. Está certo que são só 3 ou 4 horas de quinze em quinze dias, mas... é o que se arranja.

E, confesso, falta de disponibilidade 'mental', também.
Não é segredo nenhum, porque já por várias vezes o referi por aqui, que muitas vezes ia para o estádio, e estava lá sem a mínima vontade, quase mais por obrigação (por ter o lugar pago) que outra coisa. Que estava lá e não prestava atenção nenhuma ao jogo por estar 'entretido' a pensar noutras coisas. Coisas das quais me devia abstrair, talvez, mas que não conseguia. Este ano, se bem me conheço, iria pelo mesmo caminho. E estar lá só para dizer que estou... não vale a pena.

Além disso estou meio farto de me andar a stressar/chatear/preocupar à conta de pessoas que têm a vida regalada que têm, e que, muitas vezes, fazem de nós os palhaços da festa. Jogadores, treinadores, e dirigentes. Estou um pouco enjoado.

Assim sendo, se o ano (lectivo/escutista/futebolístico) que terminou foi um ano de sabática para o escutismo, este novo que se avizinha vai sê-lo para o futebol. Visto e jogado (mas deste falarei mais tarde).

No entanto, e como aconteceu com a sabática que está prestes a terminar, hei-de interrompê-la ocasionalmente, estou certo. Quanto mais não seja quando levar o B ao Alvalade XXI pela primeira vez, coisa que planeio fazer durante esta época.

5 da manhã

Acordei com o B a chamar: "Paaaaiiiii.... quero fazer xixi!".
Ainda está bastante escuro e a luz do corredor já há muito que está apagada, por isso ele não vai sozinho. Vou ter com ele ao quarto, levo-o até à casa de banho e, depois, de volta para a cama.

"Não vejo nada!". Acendo novamente a luz do corredor, para nos iluminar o caminho de volta. Deito-me ao lado dele para ver se adormece rapidamente, e passados poucos segundos a respiração já está mais pesada, a dar essa indicação. Levanto-me para voltar para a minha e cama e descubro que afinal me enganei. Ele vira-se devagarinho para o meu lado, e descobre a minha fuga. Antes que tenha oportunidade de dizer o típico "Vem pr'aqui!" já lhe estou a responder: "Vou só fazer xixi, venho já...". Antes de sair da casa de banho, já ouço, agora sim, o seu leve ressonar.

Volto para a cama. Para a minha.
Viro-me para um lado. Viro-me para o outro.

Descubro que estou com alguma fome. A picanha grelhada do jantar já era, aparentemente. Mas não me apetece voltar a levantar. "Isto passa...".

Entretanto, ponho-me a pensar no dia que há-de começar daí a 2 horas, 2 horas e meia.
Naquilo que tenho de fazer. No que quero fazer.

Penso nas contas. Nas contas que andava a fazer à vida. Á minha. Á 'nossa'.
As tais contas às quais ontem perdi o fio à meada, como naquele anúncio do Euromilhões: "um trilião quatrocentos e quarenta e sete mil e trinta, um trilião quatrocentos e vinte... ora bolas! Lá me enganei outra vez. Tenho de recomeçar.". Pese embora as 'distrações', são as minhas contas. Sou eu que tenho a responsabilidade e o dever de zelar para que saiam certas. Mais ninguém.

Lá para as 5h30m percebo que vai ser complicado voltar a adormecer.
Não passou nem a fome nem o 'stress'.

Talvez fechando o estore.
Talvez bebendo um copo de leite morno.
Talvez parando de pensar.

Mas isso é o mais complicado.
Especialmente porque já acordou a vontade de vir escrever.
O post também já se levantou e também já anda por aí, meio acordado, meio alinhavado.

De qualquer forma, só teria mais uma horita e meia de sono, no máximo.
Se adormecesse logo, claro. O que era manifestamente improvável.
E como pelas 23h30 já estava a dormir, até já tinha as 5/6 horas de sono que durmo, em média, por noite.

Vamos a isso, então.
Toca a levantar.

::terça-feira, agosto 02, 2005

Drafts

Tenho 19 em 'lista de espera'.
5 deles são do ano passado.
Apenas 4 deste semestre.

Vão ficando para trás, perdem o comboio das publicações, enquanto apuram.

Tenho de os tentar terminar de uma vez por todas, promovê-los a posts!
Um por um. Sem pressas, mas com determinação.

Senão, qualquer dia, perdem a validade.
Ou o sentido de oportunidade, melhor dizendo.
Embora muitos sejam intemporais.
E alguns deles intempestivos.

O pior é decidir por qual começar.
Se uns são mais antigos e têm, por isso, a prioridade, outros, por serem mais frescos (e por vezes, paradoxalmente, mais quentes), estão sempre à frente da fila a pedir para sair.

E se os pusesse a votação?