::terça-feira, janeiro 31, 2006

E agora...

... agora mesmo, para fazer o coração disparar novamente, outro daqueles mails:

From: jogos@jogossantacasa.pt

Subject: Alerta Premios Jogos Santa Casa



Este, no entanto, ficou-se pelos 2 euros e tal, muito aquém dos 9 euros, quase 10, do anterior. Não que me esteja a queixar, atenção!

Ainda não dá para te oferecer o milhão prometido, mas... keep'em coming! :)

Por acaso

Por acaso voltei à realidade, de lá de onde quer que andasse, a tempo de dar pelo vermelho dos travões do carro da frente...

Por acaso a faixa à esquerda estava desimpedida...

E só agora - quase uma hora depois - o coração começa a desacelerar, tal foi o susto...

::segunda-feira, janeiro 30, 2006

E agora...

... agora mesmo, mais isto:

From: jogos@jogossantacasa.pt

Subject: Alerta Premios Jogos Santa Casa

Na mesa de cabeceira

Literal e figurativamente, à espera para serem lidos:

 - "Inventar a solidão" e "A meia-noite do oráculo", Paul Auster
 - "Estes difíceis amores", Júlio Machado Vaz
 - "Á espera no centeio", J.D.Salinger
 - "Fica comigo esta noite", Inês Pedrosa
 - "Stonehenge", Bernard Cornwell
 - "As intermitências da morte", José Saramago
 - "O som e a fúria", William Faulkner
 - "Um país encantado", Luís Miguel Rocha
 - "Elric, Príncipe dos dragões", Michael Moorcock
 - "És o meu segredo", Tiago Rebelo
 - "Perder é uma questão de método", Santiago Gamboa

Há mais, tal como há mais que gostava de já ter adoptado e trazido comigo para casa das livrarias, mas para já é esta a 'Dirty dozen' que quero atacar. Fazem-me falta as viagens no 11 para Lisboa, e os compassos de espera nas paragens, no entanto, para adiantar 'trabalho'...

::domingo, janeiro 29, 2006

Choveu neve

Ou nevou chuva, não sei bem.

Acho que não foi bem 'nevar neve', como o terá sido mais a Norte, mais a Leste, porque faltou o manto branco que normalmente fica a assinalar a passagem.

Típico, este querer sempre mais, não é?

Qual quê! Foi lindo. Espectacular.
Não dá para mais? Pronto, tudo bem. Valeu!

Mais um momento Kodak (pub), para mais tarde recordar. Para nunca mais esquecer.
Como acontece (ou devia acontecer) a todos aqueles de que é feita a nossa felicidade.

Algo está para acontecer

É a eleição do primeiro Presidente da República de direita...
É o Woody Allen a realizar um filme em que não entra...
É um Sporting atrapalhado e inexperiente a ganhar por 3-1 a um Benfica imparável...
É a neve a cair em Lisboa...

Matriarca

Faz anos hoje, a nossa Avó Guida.
A única que tenho, que temos (nós e os primos).

A base da família, o nosso ponto de união.

A cada ano que passa somos mais à mesa, entre filhos, sobrinhas, primas, netos, netas, bisnetos e amigas. Hoje contei 26.

Este ano, para assinalar a data, e para além das flores e demasiados presentes, para além dos beijinhos, do carinho, do almoço em família, do(s) bolo(s) de aniversário, teve direito a uma prenda especial, de alguém que, tal como nós, com certeza lhe quer muito bem: nevou. Em plena Avenida de Roma, Lisboa.

Feliz aniversário Avó. Muitos PARABÉNS!

Venham mais 85, para continuares a ver a família a crescer :)

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::sábado, janeiro 28, 2006

I got de Powser

- Quero ver os Powser Rangers!
- Já não estão a dar os POWER Rangers, filho.
- Ai estão, estão.
- Não estão não, já acabaram.
- Estão sim! Só que como é em inglês, tu não percebeste!!!
- Ah, então foi isso...

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::sexta-feira, janeiro 27, 2006

PáraOeiras

Aqui há uns meses foi lançado um serviço de transporte na freguesia de Linda-a-Velha (a minha), que assegurava o transporte gratuito entre diversos pontos, ditos estratégicos, da localidade: o mercado, o centro de saúde, o lar, etc...

Tanto quanto sei, era um serviço utilizado essencialmente pela população idosa e em idade escolar (duas franjas distintas da população, atenção, não é população idosa em idade escolar).

Foi algo que, quando apareceu, me surpreendeu bastante pela positiva, e que considerei como sendo uma óptima iniciativa da Câmara (de Oeiras), julgando que se extendia às restantes freguesias do concelho.

Afinal, ao que parece, estava errado. Era algo que (para já, pelo menos) tinha sido implementado apenas em Linda-a-Velha.

E isso, aparentemente, não agradou ao senhor Isaltino (o tal, dos 'primos suíços', sim), que não compreende porque é que se há de "pôr a circular um autocarro gratuito em Linda-a-Velha e não em qualquer outra freguesia?", e tratou de mandar pôr fim ao projecto.

Dizem as más-línguas (pois sim) que o MoveOeiras chega ao fim porque Linda-a-Velha foi uma das poucas (3?) freguesias do concelho que manteve a 'côr política' anterior, aquela que o Sr.Presidente da Câmara outrora defendeu.

Se assim é ou não, não sei. Mas não posso deixar de lastimar a decisão. Até porque, como terá escrito o Presidente da Junta em carta aberta ao da Câmara, "em apenas seis meses de funcionamento, o MoveOeiras já transportou mais passageiros que o monocarril SATU em toda a sua existência e por um custo muito, muito inferior".

Enfim, betão (e respectivos 'betoneiros') a menos, talvez.

::quinta-feira, janeiro 26, 2006

Contas simples

15 minutos de bicicleta + 10 minutos de remo = 300 calorias gastas (valor aprox.) = 100 gr de batatas fritas light 40% = 65€ (para já, se não fôr mais ao ginásio até ao fim do mês)

SMART at the movies - I

Isto por aqui não tem tanta piada, e a batota fica completamente impossível de controlar, mas já que foi solicitado (por quem vergonhosamente se baldou à 'sessão presencial' :), aqui ficam algumas das perguntas do SMART de dia 15, dedicado ao cinema.

As restantes virão mais tarde. Sempre dá para 'encher', á falta de melhores ideias, né? ;)


1 - Que actriz Norte Americana se tornou Princesa Europeia?

2 - Que filme valeu a Silvester Stallone a nomeação para os óscares de melhor actor e melhor argumento original?

3 - Em 1981, Mário Viegas fez de mau da fita, vestindo a pele um chulo, no filme...

4 - Que actriz recebeu o maior nº de oscares?

5 - Na categoria de fantásticas traduções para português: qual é o título original de "O amor é um lugar estranho", de 2003?

6 - Começando a contar apenas em 1980, que actor detem o record de nº de anos (totais e consecutivos) como apresentador da cerimónia dos oscares?

7 - Na imagem abaixo, que poster não pertence ao conjunto?

8 - Desde que ano se realiza o Fantasporto, festival consagrado pela revista Variety como um dos sessenta mais importantes do mundo?

9 - Que actor, cuja carreira internacional se inciou em ER, é considerado um dos melhores realizadores da actualidade, estando nomeado para o Globo de Ouro, pelo seu mais recente filme "Good night, and good luck"?

10 - Que animal é o símbolo do Festival de Cinema de Berlin?

11 - Em que ano apareceu o 1º filme a subsituir a orquestra ou orgão ao vivo, por uma versão pré-gravada e sincronizada com as imagens: 1916, 1926, 1932, 1936?

12 - Quem era o 8º passageiro?

13 - Quem detem o record de maior nº de nomeações para os oscares (64, ao longo da vida)?

(respostas no verso)


::quarta-feira, janeiro 25, 2006

Gorros

Giros. Muito giros, coloridos, divertidos.

Para os mais piquininos.

Chegaram por mail, com a indicação de estarmos a contribuir para uma boa causa ao adquirir um (ou vários!).

Na nova entrda no Universo, aqui ao lado.

Esclarecendo

Não sei se ficou claro, mas o 'pensamento' anterior é uma citação. É isso que as aspas pretendem denotar.

Peço mil desculpas ao autor/a pela apropriação indevida, mas achei-o tão 'universal' que não resisti a partilhar.

Bem-aventurados...

... os que se sujeitam?

... os que vivem às escuras?

... os que não têm hipótese de escolha?


Será deles o Reino dos Ceús?

Pensamento

"Os sentimentos, emoções, ou desejos, não são controláveis, pois invadem o pensamento. Já as acções são, de acordo com a consciência."

::terça-feira, janeiro 24, 2006

Pela estrada fora...

... eu vou bem sozinho... mais ou menos bem, pronto.

Para a parte do 'menos bem' contribuem algumas coisas das quais não me apetece falar.

Para a parte do 'mais bem' contribuem outras, entre as quais a minha música, que no caso de hoje é a tua. Ou melhor, é minha, mas foste tu que ma deste:

"The headphone masterpiece" - Cody Chesnut
"Let it die" - Feist
"Speakerbox & The love below" - Outkkast
"Amores imperfeitos" - Viviane

É a primeira 'sessão' do ciclo de bandas sonoras de viagem temáticas, que decidi fazer para me acompanhar nestas deslocações.

Até mais logo...

Reparaste?

Reparaste que desta vez não choveu?
Ontem de manhã ainda ameaçou, mas ficou-se por aí.

Será que isso significa que desta vez não contou, que não foi 'a sério' como das outras?

Ou significará, antes pelo contrário, que desta é que foi, que foi esta a definitiva?

Fazia algum sentido, sendo o 7 o meu número mágico, que em vez de ser à 3ª, como é tradicional, fosse à 7ª que fosse de vez.

::segunda-feira, janeiro 23, 2006

Dificuldade

Estou com alguma dificuldade em traduzir para português a expressão inglesa:

"Two wrongs don't make a right"


E tudo por causa do "right".

Certo? Acerto? Direito? Correcto? Qual será a tradução correcta?

E já agora, será uma verdade universal e irrefutável, ou haverá alguma excepção à regra?

A resposta, provavelmente, é subjectiva. Quanto mais não seja por ser subjectivo o conceito de "erro", no sentido em que aquilo que para mim é um erro para ti pode não o ser. E o mesmo acontecerá, com certeza, com o segundo. O segundo erro, isto é. O tal que em conjunto com o primeiro não faz um... um quê?

::domingo, janeiro 22, 2006

Home is where the heart is

Não avançara nem 100 metros pelo caminho que lhe dividia os terrenos exactamente a meio quando decidiu parar. A pequena cratera negra que se abria na estrada à sua frente, assinalava, de algum modo, o novo fim da mesma, pelo menos no que à sua circulação respeitava. Não valia a pena avançar mais.

Travou o jipe, e após desligar o motor, subiu para o tejadilho. Daquele ponto de observação conseguia avistar toda a extensão da sua propriedade, desde os montes que a limitavam a Oeste às cercas que a separavam das propriedades vizinhas, a Sul e Este.

Deus, como amava aquela terra. Terra boa, terra fértil. Terra que era o seu lar, desde que viera ao mundo. Terra que sempre o sustentara e que, por sua vez, e aos poucos, aprendera a sustentar. Terra que se havia tornado, não surpreendentemente, a sua principal razão de viver, a sua força impulsionadora. Terra que, agora, lhe estava vedada.

A guerra civil dos últimos 7 anos, que deixara o país em ruínas (literal e figurativamente), despedira-se do povo com um último presente envenenado: milhões de minas terrestres, espalhadas país fora, por estradas e campos. O seu era apenas mais um entre tantos. 'Apenas' uma ou duas centenas de minas, provavelmente. Uma gota de água no oceano. Mas uma gota grande demais para uma só pessoa.

Desminar os seus terrenos sozinho, a ser de todo possível, afigurava-se-lhe uma tarefa para toda a vida. Uma tarefa forçosamente solitária, pois não só os acordos de paz tinham sido omissos na atribuição dessa responsabilidade (deixando toda a população entregue aos seus próprios meios), como não concebia a ideia de expor mais alguém ao perigo, ao risco de ter um desses dispositivos infernais a rebentar-lhe nas mãos, ou debaixo dos pés, dentro da sua propriedade, a cuidar daquilo que era seu.

Não, a fazê-lo teria de o fazer sozinho. A decisão, no entanto, podia esperar. Não era grande, a urgência. Tinha, afinal, todo o tempo do mundo: uma vida inteira.

Enquanto isso, algures do outro lado do Mundo, alguém desesperava numa luta inglória contra as rosas que insistiam em florescer e crescer, de forma errática e despreocupada, por entre as ordenadas fileiras de uma pequena horta que, aos poucos e poucos, perdia o seu propósito, à medida que desaparecia sob pétalas e espinhos. De tesoura de podar na mão direita, limpando com as costas da grossa luva que lhe protegia a mão esquerda as gotas de suor que se misturavam com as lágrimas, cortava a eito, aparentemente indiferente à beleza que destruía, ao mesmo tempo que murmurava, entredentes: "tem de ser, tem de ser..."

::sexta-feira, janeiro 20, 2006

Banda sonora

Para mais uma viagem ao Sul, os pouco ouvidos:

"You could have it so much better" - Franz Ferdinand
"A certain trigger" - Maximo Park
"Hot Fuss" - The Killers

E, para contrabalançar o tom mais acelerado destes meninos, equilibrar um pouco o ambiente, matar saudades e preparar a chegada do novo albúm ("Extraordinary machine", que rica prenda de anos que seria ;) :

"Tidal" - Fiona Apple

Até mais logo.

Esoterismo

"O Chakra do Coração está associado com as partes da consciência relacionadas com as relações e as nossas percepções do amor. As relações das quais falamos aqui são com as aquelas pessoas chegadas ao nosso coração - pais, crianças, parceiros / companheiros.

As partes do corpo associadas a este chakra inclui coração e pulmões, e o sistema circulatório enquanto sistema. Este chakra também está associado a glândula do Timos que controla o sistema imunitário. Quando este é afectado, como com SIDA, o estilo de vida da pessoa separa os de alguém que eles amam.

O sentido físico associado a este chakra é o sentido do toque, no aspecto de relacionar com a pessoa no interior do corpo. Por exemplo, uma massagen dada sem nenhuma sensibilidade àquilo que uma pessoa está a sentir por dentro seria um bom exemplo da sensação que nós associamos com o Chakra abdominal, mas quando o massagista parece ter um sentido do que a pessoa está a sentir dentro do corpo então ai já inclui com o aspecto do chakra do coração, o relacionar. Quando alguém vive uma sensibilidade extrema referente a ser tocada, nós perguntaríamos o que é que se estava a passar ao nível do Chakra do Coração.

Este chakra está associado ao elemento do ar. Quando alguém tem dificuldade em respirar (asma, efisema, tuberculose, etc.), nós dizemos que a relação deles com o ar reflecte a sua relação com o amor - dificuldade permiti-lo entrar ou deixar sair, por exemplo.

A cor associada ao Chakra do Coração é o verde esmeralda."

Recebido por mail. Obrigado C. Fico a aguardar os restantes.

::quinta-feira, janeiro 19, 2006

Moedas d'ouro

- Paaaaai...
- Sim?
- Quem é que dá as moedas d'ouro?
- Quem é que dás moedas d'ouro?
- Sim, quem é que dá as moedas d'ouro!
- Ah! Então... ora... vêm do supermercado, filho.
- Não! Quem é que dá as moedas d'ouro?
- Er...
- Quem é?
- Então... são os piratas. E os Reis.
- E mais?
- Mais? Acho que são só os Reis e os piratas.
- E as galinhas?
- ... as galinhas? As galinhas poem ovos.
- E moedas d'ouro também, não sabes?
- Moedas não, filho.
- Poem sim, não sabes? Não te lembras da história?
- Ah! Da galinha dos ovos d'ouro?
- Dos ovos e das moedas...
- Hum. Agora que falas nisso já me estou a lembrar...

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::quarta-feira, janeiro 18, 2006

Grande treta!

E isto para não dizer logo 'grande m&rd@' no título do post, pois não é muito adequado ao nível que se tenta manter aqui por estas bandas (pese embora o ocasional deslize).

E a grande @#$@! é o facto de nós, os não fumadores da Step, termos passado de maioria a minoria, com a recaída do Zé, e com a admissão do André.

Praticamente de uma assentada, passámos dos 3/5 que representávamos do efectivo da empresa, a apenas 2/6.

Embora seja verdade que me posso dar por contente por não estar sozinho nesta 'luta' (pela sobrevivência?), como acontecia nos primórdios (eram 5 'contra' 1), não é menos verdade que o aumento da quantidade de não-fumadores não melhora a qualidade do ar, quando o nº de fumadores não diminui ou aumenta.

A pergunta que se impõe, no entanto, mais para testar os teus conhecimentos de matemática do que para saber se estás atenta/o, é:

Quantas pessoas trabalham na Step?

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Sonhos alheios

Quem somos nós para dizer a quem os sonha o que lhes dá ou não significado, o que faz com que tenham ou não sentido, o que devem ou não fazer para os realizar?

Quem somos nós para dizer ao campeão que aquele tão almejado lugar cimeiro no pódio perde todo o mérito se conseguido à custa de dopings, subornos, ou sabotagens?

Quem somos nós para dizer a quem sonhou com o topo, e o conquistou, que esse sonho se suja e distorce se construído à custa do sofrimento de outros?

Quem somos nós para dizer ao líder de um povo que a tão sonhada e alcançada aclamação popular, perde todo o significado quando conseguida à custa do medo e da repressão?

Quem somos nós para dizer a quem sonha com a Verdade, que não a deve construir sobre a Mentira e/ou a Omissão?

Quem somos nós...

Quem sou eu?

::terça-feira, janeiro 17, 2006

Ah, é verdade!

O limbo. Antes que me esqueça novamente dele, e o deixe ficar perdido em si mesmo.

O tal que não a dança. O tal do qual, segundo alguns, o Papa pode dispôr a seu bel-prazer, tal como poderia, se assim o quisesse, segundo esses mesmos e outros alguns, de outros temas, conceitos e dogmas da Igreja Católica.

Bom... na realidade, não é bem assim. Ao contrário de outros conceitos, o limbo nunca foi assumido como dogma no Catolicismo (ou talvez tenha sido, mas...), nunca tendo ultrapassado, ao longo dos anos, o status de mera teoria. Uma hipótese. Uma conjectura. Uma especulação teológica.

Como é sabido, segundo a doutrina Cristã, apenas aqueles que tenham sido baptizados poderão ascender ao Paraíso, pois só através do baptismo poderemos ser libertados do Pecado Original, e assim alcançar o estado de pureza necessário para atingir essa união com Deus.

Nesses termos, qual seria o destino de todos aqueles homens e mulheres Bons, respeitadores dos mandamentos de Deus, que viveram antes de Cristo? E o que dizer de todas as crianças que morrem antes de serem baptizadas?

Estando-lhes vedado o acesso ao Céu, seria justo mandá-los para o Inferno?

Pese embora a opinião de alguns pensadores iluminados, que assim o considerariam 'correcto' (e 'justo'), para a maioria dos teólogos da Igreja (da antiguidade aos nossos dias), a resposta teria de ser (e foi) outra: um estágio intermédio, um lugar 'à beira' do Paraíso (e não do Inferno, como representado na "Divina Comédia", de Dante), para onde essas almas seriam 'enviadas'.

Aquilo a que assistimos agora (alguns de nós com perplexidade) não é mais do que a desconstrução desse conceito. A renúncia da teoria, se quisermos: não existe Limbo, nunca existiu, e muito menos como um dos 'Círculos do Inferno'. Tanto os que viveram antes de Cristo, como em particular as crianças que morrem sem receber o baptismo, estão entregues - como todos nós, afinal - à misericórdia de Deus.

No que toca ás crianças, estou mais que certo que Ele só as faz seguir numa direcção: para 'cima'.

::segunda-feira, janeiro 16, 2006

Socorro!

Chamem o Mulder, por favor!

E a Scully também. Chamem apenas a Scully, se quiserem , até prefiro. O importante é que se chame alguém desse departamento obscuro do FBI que trata dos chamamados 'X-Files'. Ou de qualquer outro que aborde a mesma 'temática'.

Preciso - precisamos - de ajuda especializada. Antes que seja tarde demais.

Que se passa? Eu digo-te o que se passa, embora corra o risco de parecer louco. Sei que não vais acreditar nisto mas... Estou em crer que o B foi substituído por um extraterrestre!

É verdade. O meu B - o nosso B - já não é o B.

É, isso sim, uma cópia, um sósia (quase) perfeito, nascido de uma qualquer vagem de feijão verde como aqueles tipos do perturbante 'Invasion of the body snatchers', com o Donald Sutherland.

Demorei algum tempo a aperceber-me disso, mas agora estou quase certo. A farsa caíu por terra na 6ª feira passada, de manhã (há quanto tempo duraria, não sei dizer). E a confirmação virá hoje, possivelmente, dentro de pouco tempo.

Foi um simples deslize, um 'pequeno pormenor', aquilo que me abriu os olhos para a realidade. Como é que não percebi logo, meu Deus?

Eram 8 da manhã, mais coisa menos coisa. Ele tinha acordado há coisa de minutos, 5 ou 10, talvez. Andava por ali, 'à nossa volta', de pijama, e meio rameloso, enquanto nós ainda estávamos a tentar acabar de nos despachar para ir tratar dele - ajudá-lo a lavar-se, a comer e a vestir-se - quando aquelas palavras (tão reveladoras!) se fizeram ouvir:

- Quero ir para a escola. Eu quero ir para a escola!

::domingo, janeiro 15, 2006

Chove

E chove bem.

Trará esta chuva de hoje o mesmo que as chuvas pontuais de dias passados nos têm trazido?

Nova coincidência, ou sinal de algo mais, algo maior? Alguém...

Faz sentido, como a bonança que se segue à tempestade, e vice versa, mas... preferia que fosse desta que aquilo que sobe não tivesse de descer.

Que sera, sera...

::sexta-feira, janeiro 13, 2006

Crédito

Não era bom - tão bom - se o novo cartão de crédito, que chegou no correio para substituir o antecessor que está prestes a caducar, viesse aliviado do peso por este deixado, e trouxesse com ele um também novo saldo, a zeros?

S M A R T

Se Mostrares Audácia e Realmente Tentares...

Será Mais Animado Reunindo Todos.

Sendo Menos Aborrecido, Riremos Também!

Sairei Muito Alegre Reconhecendo-Te.

Somente Mestres Alcançam Resultados Totais, mas...

Saltarás Mais Alto, Regozijando no Topo!


A 7ª Arte espera por ti no Domingo às 21h, n'O Pedro'!

Sem Medos. Anda Revelar-te. Topas?

(E não me venhas com: "Sabes, não Me Agrada Realmente o Tema...")

Porquê pré?

Alguém me sabe explicar?
Tu que percebes/gostas mais destas coisas que eu, talvez?

Porque é que existe, afinal, um período de pré-campanha eleitoral?

O que quero mesmo saber é qual é a diferença entre o período oficial e o seu antecendente? Em termos práticos, isto é.

É só por causa do 'tempo de antena', nas rádios e tvs?
Mas não têm já antes, durante a pré, embora talvez noutros formatos?

Ou é a questão da oficialização das candidaturas, com toda aquela coisa das assinaturas, certificados de eleitor e não sei quê mais? Passam a poder fazer campanha apenas os candidatos oficiais, formais, e finais, é? Não eram já esses os que a faziam (e que se soubesse, claro)?

Ou é o nível da campanha que alarga os horizontes e ganha novos limites? Inferiores, claro...

Hum? Qual é a diferença, afinal?

::quinta-feira, janeiro 12, 2006

De nada

Mas não era preciso agradecer.
Como, aliás, muito bem sabes.
A preocupação faz parte, afinal.
Não dá para desligar...
E não vejo motivo para a esconder.
A forma de a demonstrar, concordo, não será a melhor, mas...
É a possível.
A que se impõe, melhor dizendo.
Enfim...
Vê lá se te cuidas, e se deixas que cuidem de ti.
Para que voltes rapidamente aos 100%.
Até lá, as melhoras.
E 'já que aqui estamos'...
O resto?
Já passou?

::quarta-feira, janeiro 11, 2006

Ontem

Fui novamente 'passar o dia' a Santiago do Cacém. Não correu nada mal, no que toca ao projecto que lá temos, e que parece finalmente levantar voo, mas o arranque, bem... foi custoso. O arranque do dia, isto é.

Tinha previsto sair de casa pelas 7h30, com vista a chegar ao Hospital pelas 9h, e assim aproveitar ao máximo o 'nine to five' lá de baixo, mas entre o acordar do puto, o dar-lhe as gotinhas e ajudá-lo a tomar o pequeno almoço, acabei por me atrasar o suficiente para sair de casa só lá para as 8h, 8h10m. "Tudo bem, chego por volta das 9h30m" - não havia de vir grande mal ao mundo.

Ainda em Linda-a-Velha, reencontro-me com o trânsito do qual as últimas três semanas já me tinham desabituado. Eu bem que andava a estranhar a ligeireza da 1ª semana de Janeiro. Devia haver muita gente de férias, apesar da escola ter recomeçado no dia 2 (ou não?). Na A5 apanho fila na saída para a Praça de Espanha, que, felizmente, acaba por não afectar muito quem vai para a ponte, como é o meu caso.

Ao entrar na 25 de Abril, recebo o telefonema:

- Onde estás?
- Na ponte, porquê?
- Oh pá, saí de casa sem chaves. Nem de casa, nem do carro...
- O quê? BOLAS! @£@#!%! Mais de meia-hora para aqui chegar.... @#$%!# Já aí vou... tenho de sair lá à frente... @#$@%
- Quanto tempo?
- Quanto tempo? @#£$%&! Sei lá! O tempo para atravessar a ponte, e voltar para trás! $#@%$

Claro que do outro lado da ponte, no sentido inverso ao que pretendia fazer, a fila se prolongava, como é seu hábito, aliás, para lá da ponte do não sei quê. Bonito serviço. Quais 9h30, qual quê. Acabadinho de sair da A2, já naquela recta que vai da Caparica ao Centro Sul, preparado para entrar na fila dos que pretendiam ir para Lisboa, toca novamente o telefone.

- Onde é que estás?
- A voltar para trás...
- Ah! É que se calhar consigo boleia...
- Boa! Vê lá se tens a certeza, para decidir se me meto para Lisboa ou não...
- Tá bem, já te digo.
- E o miúdo? Vai levá-lo a pé!
- Sim, claro. Já vamos a caminho...

A boleia lá apareceu, de modo que me encostei à esquerda, segui em frente, e no Centro Sul tratei de voltar a entrar na A2 no sentido certo: Sul! "Bom... lá para as 10h... sem stresses".
Páro na estação de serviço de Setúbal, para abastecer o carro e complementar o parco pequeno almoço. Ao preparar-me para atestar... surpresa!

- Allô...
- Olá! Já estou a caminho. Bolas, fiz meia Linda-a-Velha a correr e...
- Fixe. Olha... quando é que meteste gasóleo pela última vez?
- Hum... acho que foi... foi ontem.
- E onde?
- Lá na Galp. Porquê?
- Então hás-de lá voltar para ver se por acaso não encontraram o tampão da gasolina...
- Quê?
- O tampão não está lá. A tampa estava aberta, e nada de tampão!

De modo que não atestei. Se aquilo tem um tampão, não há-de ser só para decoração, certo? E a julgar pela mancha de gasóleo à volta da tampa, até deve verter bem. Mais vale prevenir que remediar, como dizem.

Depois do bolo (shame on me) e da 'meia de leite', fiz-me novamente à estrada, sem grandes preocupações com o eventual efeito dos kilómetros-hora no derrame de gasóleo, mantendo-me nos habituais cento e. Mas, de facto, ao controlar o nível de gasóleo no painel, e a autonomia indicada pelo computador de bordo, queria parecer-me que a máquina estava um pouco mais sôfrega que o normal. Podia ser só psicológico, dado o conhecimento da fuga, mas já me dava para pensar que, mesmo não atestando, já tinha posto liquido a mais. Restava saber se daria para chegar até ao destino, àquele ritmo.

A certa altura, porém, ia eu 'minding my own business', quando começo a perceber os sinais de luzes de quem passa por mim, e de quem por mim era passado. "Mas que raio? Que é que se passa?" - estava a ultrapassar como deve ser, a fazer o pisca, a encostar novamente à direita... seria a polícia, algum radar?

De repente, ao olhar pelo espelho retrovisor direito, percebi a causa de tanta comoção: tinha a traseira do carro, a deitar pequenas chamas! "Meu Deus! Esta m&$£@ vai explodir!!!". Pânico!

Ou não... Porque estes dois últimos parágrafos não aconteceram na realidade, apenas na minha imaginação.

Cheguei a Santiago sem problemas, e fiz a viagem de volta (já lá para as 19h e tal) 'na boa', apesar do receio em relação à possível fuga de gasóleo. Ainda assim, aconteceu mesmo uma coisa curiosa: na recta de acesso à ponte reparei que a autonomia indicada era de 193km. Ao chegar a casa, no entanto, o valor indicado era de... 196! E esta, hein? Vá lá uma pessoa fiar-se nas electrónicas...

::segunda-feira, janeiro 09, 2006

Será correcto...

... chamar ignorante a quem nos ignora?

::domingo, janeiro 08, 2006

Irmãos no cinema

Já ouviste falar dos Lumiére, certo?

Inventaram o cinematógrafo, e foram dos primeiros, senão mesmo os primeiros, a explorar, em finais do século XIX, essa novidade que viria a ser conhecida como cinema.

E dos Cohen, também?

De seu nome Ethan e Joel, foram os realizadores/produtores de alguns sucessos de crítica/bilheteira recentes (e não tão recentes), entre os quais se contam 'The Big Lebowski', 'Fargo' e 'O Brother, where art thou?'.

E dos Wachowski?

Claro que sim. Foram eles que, em 1999, nos deram o fantástico 'Matrix' e... vamos ficar por aí, para não estragar a coisa.

Conheces todos, certo?
Pois bem... esquece-os. A todos!

Chegaram os irmãos que os vão suplantar a todos na história universal do cinema.

Dentro de uma semana, o único nome que vai passar a contar é este: Santos António Brothers (na realidade é 'Brother & Sister', mas acho que para o efeito também serve).

Não vamos (eu e a Pat) argumentar, nem produzir, nem realizar, nem sequer servir cafés em nenhum novo filme. Vamos, isso sim, organizar uma sessão do SMART inteiramente dedicada ao cinema.

É já no próximo Domingo, dia 15 (de hoje a uma semana, portanto), pelas 21h, no sítio do costume, e espero ver-te por lá, para poder pôr à prova os teus conhecimentos sobre a 7ª arte!

Be there, or be square!

Éramos três.

Nós três (eu, JR e ZP) e as outras duas equipes.

O lugar no pódio estava assegurado, portanto, e só faltava saber se conseguiríamos alcançar o lugar cimeiro nesta (pouco concorrida) edição do SMART.

- Qual é o tema? - perguntou um de nós.
- Ganhar! - respondeu outro.

E foi mesmo! Ganhámos!

Com 39 respostas certas, deixámos o 2º classificado a mais de 10 pontos, e arrecadámos o parco prémio de jogo da noite, ao qual se juntou o da última sessão de 2005, que não tinha sido atribuído (nenhuma das equipes ultrapassou o mínimo de 25 respostas certas). Jackpot!

Todo partido

É como me sinto.

A cada movimento que faço há um músculo diferente que dá sinal de vida, de forma algo ruidosa (leia-se, dolorosa). Os das pernas são os que falam mais alto, mas todos os outros (e devem ser mesmo todos!) também se vão fazendo ouvir: nas costas, nos abdominais (existem, afinal!), nos braços (nem percebo porquê!), nos ombros e pescoço...

Se estes últimos já se queixavam desde 4ª ou 5ª, afligidos pelo denominado torcicolo, todos os restantes só começaram a levantar a voz ontem (Sábado), depois do almoço.

E porquê? Bem... porque ontem de manhã fui quebrar o jejum de exercício físico que durava há cerca de um mês, quebrando outro que durava há quatro ou cinco: o dos jogos da bola!

É verdade. Quando o mister me ligou na 6ª a perguntar se queria jogar no dia seguinte de manhã, a saudade falou mais alto que o bom senso (e a mensalidade do Solplay) e aceitei de imediato (ou quase, pois tive de confirmar o horário do puto para esse dia).

Uma hora e quase meia sempre a bombar, a correr de trás para a frente e da frente para trás (embora mais devagar) atrás da bola e dos adversários, com o coração aos pulos a pedir tréguas, praticamente sem ter aquecido e cometendo o erro quase fatal de não fazer os obrigatórios alongamentos no final (depois de 2 meses de ginásio já devia ter aprendido a lição, bem sei).

O jogo em si até que foi bom. Eu gostei, pelo menos, apesar de termos perdido por uma diferença de 3 golos (o que não cai bem a todos). Deu para me divertir, para descomprimir, e até para 'dar um ar da minha graça': 1 golo, 2 assistências para golo e... mais 2 golos na própria baliza (azares da vida), o que significa que 'estive' em 5 dos 15 golos marcados, o que não é nada mau!

As saudades, essas, ficaram 'matadas': dos inícios de jogo 20 minutos para além da hora, dos galácticos que consideram que fazer 'piscinas' para nada é só para os outros, do empenho excessivo (carrinhos e afins) de alguns, das disputas acaloradas (putas acaloradas) que se extendem por minutos e minutos por causa de um simples fora, da fuçanguice (própria e alheia), do 'fiz merda, mas vou assobiar e mudar de assunto, pode ser que ninguém note' de quem passa o tempo a reclamar com os erros dos outros, etc...

::sábado, janeiro 07, 2006

Grrrrrrrr

O que mais me irrita nisto tudo é pensar que não havia ninguém naquela reunião de há 3 meses atrás que não soubesse que era excatamente isto que ia acontecer!!!

Mas 'prontos'... aguente-se quem tiver de se aguentar, não é?

Grrrrrrrrrrrr....

O cerco

Do alto da torre de menagem, onde tinham acabado de hastear a bandeira, os dois guardas contemplavam o ondulado que as dunas formavam no horizonte, e contra o qual se recortava a figura solitária de um cavaleiro. Apesar da distância que os separava, e da pouca claridade que o sol acabado de nascer trazia ao novo dia, nenhum deles tinha a mínima dúvida em relação à sua identidade.

Desde o dia anterior que o sabiam lá, a aguardar a resposta do Conselho da Razão e da Lei. Agora que já a tinha, que iria fazer? - indagavam-se em silêncio. Pesarosos, receosos da resposta, viraram-lhe costas e desceram para junto dos seus camaradas, que pelas ruas da cidade fortificavam posições, barricavam portões e faziam por conter a revolta das pequenas multidões que aqui e ali se juntavam a protestar contra a decisão.

"Bandeira bifurcada. As lanças... " - pensou, com algum desapontamento, ao observar a bandeira que ao longe se agitava ao sabor do vento forte que, nesse dia, insistia em prolongar a sua estadia nas areias do deserto um pouco para além das horas do seu habitual horário nocturno.

O Conselho recusava a sua proposta, portanto, e, ao fazê-lo, escolhia a continuação da guerra. Estava realmente desiludido. Não que acalentasse grandes esperanças em relação a outra resposta, mas o que não esperava, de facto, era que esta chegasse tão rapidamente. Não considerava tempo suficiente para avaliar convenientemente a situação, nem tudo o que estava em jogo. Esperava mais, desses homens que se auto-intitulavam de Sábios.

Pelas ruas da Cidade, o povo já não sussurrava, em medo, o seu nome: gritava-o. Aclamava-o. Desejava-o!
Os relatos das suas vitórias audazes, da coragem e determinação do seu espírito aventureiro, haviam despertado na população um estranho fascínio pela sua pessoa, ao mesmo tempo que a fama da sua liderança justa e benevolente haviam acalmado os receios em relação ao seu provável destino como conquistados.

Eram cada vez mais frequentes os relatórios que lhe falavam de como grupos de cidadãos exigiam ao Conselho uma mudança de posição, tomando por vezes atitudes mais drásticas como a abertura dos portões da cidade, ou a tentativa de fuga sobre as muralhas, na calada da noite.

Sentir a população do seu lado tinha-lhe renovado a esperança numa resolução pacífica para o conflito. Esse novo alento levara-o a escrever (novamente) aos Conselheiros, explanando a sua visão dos acontecimentos - do que havia sido, do que era, e do que poderia ser - reformulando as condições que impunha para uma capitulação da Cidade que pretendia sua. Tinha tomado como bom augúrio o próprio facto de o seu mensageiro ter retornado com vida, tendo presumido uma vontade sincera de negociar.

Mas, afinal... Enganara-se. Sem sequer uma contra-proposta, os portões voltavam a fechar-se e o clarim da guerra voltava a soar na Cidade. Conquistara-lhe o Coração, mas não a Mente, que teimosamente insistia em permanecer fiel à potência estrangeira.

Atrás de si, escondido pelas dunas do olhar vigilante dos guardas da Cidade, o seu exército aguardava as suas ordens. Sabia que apesar de exaustos e desmoralizados pela duração do cerco, o seguiriam até ao fim do Mundo, mas questionava já o seu direito de lhes o exigir, depois de tudo o que por ele haviam suportado. Mereciam o descanso, outra vida. Uma vida!

E a própria Cidade... A sua Cidade... Angustiava-o o muito que ainda teria de sofrer com o prolongar deste cerco que durava há anos, e com as inevitáveis investidas que realizaria na tentativa de lhe quebrar, de vez, as defesas.

Os pratos da balança estavam definitivamente desiquilibrados, e o possível preço a pagar pela perseguição do seu sonho começava a parecer-lhe alto de mais. Mas poderia ele desistir, agora que se sentia tão perto de o concretizar?

"Vamos... para campo." - sussurou ao ouvido de Ghibli, o mais famoso de todos os puros sangue do deserto, negro como a noite e veloz como o vento com o qual partilhava o nome.

Lutando contra o sentimento de urgência que lhe suscitava a possível chegada, a qualquer instante, de reforços para a guarnição da Cidade, decidira que iria descansar. Talvez até divertir-se um pouco. Necessitava de acalmar o espírito e a mente, por forma a melhor refletir na decisão que, inevitavelmente, teria de tomar.

"In sha Allah..."

::quinta-feira, janeiro 05, 2006

Esclarecimento

Para quem quer que estejas interessada/o (são só vocês as três, à partida):

O último 'Chá&Torradas' em jogo em 2005, isto é, o último lanche prometido em 2005 a quem acertasse primeiro na resposta certa para a pergunta em causa, acabou por se tornar, por arrastamento, no primeiro 'Chá&Torradas' de 2006.

O que significa que: Sim, ainda vale a pena tentar acertar!

Se conseguires encontrar a resposta correcta, ainda tens direito ao lanchinho (smoke-free, atenção!) comigo e pago 'pormigo'.

Já agora, para os mais distraídos, chamo a atenção para a pista adicional que foi dada:

E=1;P=0;C=5;S=0;

O que significa? Ora...

E sim, mesmo que não me conheças pessoalmente continuas a ter direito ao lanche, se fores a/o primeira/o a acertar.

E não, não prescreveu qualquer 'Chá&Torradas' que possas eventualmente ter ganho durante 2005 (e que ainda não tenhas usufruido), pelo que ainda estás no direito de o reclamar.

E sim, estou em crer que é o record de comentários neste blog: 21 and counting!
(por isso não comentes neste, mas sim no outro ;)

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::quarta-feira, janeiro 04, 2006

No limbo

Desde o ano passado (onde é que ele já vai), e até mesmo, nalguns casos, desde 2004, consequência de esfriamentos, perdas de oportunidade, ou simples falta de inspiração, à espera de ver a luz neste novo ano:

  • O próprio limbo;
  • A história de um cerco;
  • Um campo fértil;
  • O lazer;
  • Um índio;
  • Outro índio, e uma macieira;
  • Um sentimento;
  • Os meus defeitos;
  • Diálogos interceptados;
  • Crimes e escapadelas;
  • A tua saúde;
  • O Rei Veado;
  • Nerdices e geekices;
  • Os jogos da bola;
  • O sentir;
  • A mansão;
  • Mais coincidências e 'mundos pequenos';
  • A Marquês e outras;
  • Anjos;
  • Mais das minhas favorite things;

e outras cousas dispersas...

Se calhar

Se calhar era melhor dar-me logo uma facada ou um tiro de cada vez que entro num bar ou num concerto, ou etc e tal, não?
Sei lá, digo eu!
Poupava trabalho, chatices, e a necessidade de fazer leis que talvez não sejam assim tão estúpidas, e que ninguém vai cumprir de qualquer maneira.

(e feita bem a coisa, não necessitaria ser 'de cada vez', uma vez que a primeira seria suficiente)

;)

Patareca

Será mesmo?

Não o seria (mais) se gostasse de todos? Isso sim, seria uma patarequice, uma inconsciência. Do ponto de vista da 'gestão' (de sentimentos e tempos), pelo menos.

Se com apenas dois/duas - o exemplo mais comum de uma situação incomum (será?) - deve ser complicado, imagine-se com sete.

Patarequices à parte, o que realmente me intriga é o facto do patrão estar presente quando ela vai fazer a cama. Há aí qualquer coisa que não joga bem. E depois ela põe-se a falar dos namorados, "Ah e tal, não gosto de nenhum". Não sei, não. E ainda aquela história de ser feita de papelão. Algo me diz que há por ali um qualquer significado oculto...

Contos e rimas de criança, pois sim!

::segunda-feira, janeiro 02, 2006

Rimas

Em viagem, no carro, com o cd das 'Histórias da carochinha' a providenciar a banda sonora. Lá para a faixa 12 ou 13 (?), aparecem as 'Pombinhas da Catrina', que a determinada altura nos cantam que

A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama,
diz assim para o patrão:

Sete e sete são catorze,
com mais sete vinte e um,
tenho sete namorados,
e não gosto de nenhum.


Resposta pronta do banco de trás:

- Oh! Que patareca! Não gosta de nenhum!

::domingo, janeiro 01, 2006

Olá 2006

Bom dia! Como estás? Ainda é cedo para dizer, não é? Eh eh eh, pois...

Entra, entra. Põe-te à vontade. Estás em tua casa.

2005? Acabou de sair. Deves tê-lo perdido por um segundo, se tanto. Oh, passou-se, sabes como é. Sim, sim, é mais isso, hás-de saber.

Desculpa não te receber com o entusiasmo que provavelmente esperavas, e que deves ter encontrado um pouco por todo o lado, mas ligo cada vez menos a este 'render da guarda', sabes? Já escrevi sobre isso no meu blog, não sei se já leste. Claro que não, que estupidez. Esta cabeça...

Não, não é nada contra ti, ainda mal te conheço, afinal. Não é nada pessoal, a sério! Sim, bem sei o que trazes aí para mim, mas não é por isso. Bom... ok, admito! É por isso, sim. Afigura-se-me muito problemático este teu início, em quase todas as vertentes: são as complicações no trabalho, são as taxas de juro a subir, a electricidade e as portagens a acompanhá-las, o retomar da 'dieta', o relançar das actividades nos escuteiros, e... as outras coisas.

Mas é como te digo, não te levo a mal. "Don't shoot the messenger" e tal. Sei bem que não tens culpa de nada, e que o facto de acontecer contigo é apenas uma questão de timing. Além disso, algumas dessas coisas fui eu que as encomendei, portanto... Não te preocupes.

Até porque se há alguma coisa que aprendi com os teus antecedentes, é a fazer como vocês fazem: viver um dia de cada vez!

Não há nada que não se resolva, afinal. O que é preciso é ter uma atitude positiva! E um punhado de bons amigos, também. Ajuda(m) muito, acredita.

Mas como ainda não consegui sacudir nem a apreensão, nem os receios, recebo-te assim meio... sorumbático (gosto deste termo!). Sem passas, nem desejos, nem pé direito no chão, nem dinheiro na mão, nada!

Por falta de vontade, sim, mas também porque decidi libertar-me de todas essas superstições, e começar já a pôr em prática a teoria. Serás o que fores, e o que eu quiser e conseguir fazer de ti!

Quê? Ah... as cuecas, pois. Já me esquecia. Ficam bem, não achas? São novas, sim. Azuis... Foram prenda de Natal, parecia mal se não as estreasse hoje, e...

Pronto, apanhaste-me! Independentemente da atitude, não custa nada tentar chamar a sorte, não senhor. Por falar nisso, quais foram os números do Euromilhões, sabes?


FELIZ 2006