Ssem sstressess
Tá? Tá Dra? Bem sei que este ano não estás em Itália, como aconteceu o ano passado, mas em compensação estás mais perto dos amigos, certo? Por isso trata de gozar bem este dia em que dás mais um passo na direcção dos 30. Já só faltam dois para te juntares ao clube. E aí sim, poderás festejar o 'junta-te aos bons e serás um deles'! Não que não o sejas já, claro :) Amiga, desejo... não, assim não serve porque não se percebe bem o 'A'. Hum... deixa cá ver.... Desejo-te um dia muito feliz, Amiga (ah! assim sim), cheio de coisas boas, pouco trabalho e muito relax. Ssem sstressess, como digo lá em cima (não sei se consegui apanhar muito bem a dicççção, mass... ;) MUITOS PARABÉNS, Paulinha! E assim, visto que foi contigo que comecei, 'dou a volta' aos posts de aniversários. Daqui para a frente... não sei como será. Ainda não me decidi. Mas os mais próximos, como o teu, terão sempre direito a honras especiais. Etiquetas: Aniversário
Tenho um buraco no peito!
Ou melhor, uma clareira. Na 'penugem'. Que é um pouco mais que isso (a 'penugem'), o que leva a que seja mais visível (a clareira). Na realidade tenho duas ou três (clareiras) mas há uma que é assim mais para o meio, onde a densidade (da 'penugem') é maior, pelo que se nota mais (a clareira). Fizeram-na para abrir espaço para o adesivo. Para que aderisse bem. O adesivo do eléctrodo (ou lá como é que se chama). Aquelas coisas com que faz um ECG. Electrocardiograma. Ambulatório (ou ambulante?). Mas não vou falar disso agora. Sim, está tudo bem, não te preocupes. É apenas a revisão dos 32000km. E como há mais coisas na 'ementa'... Depois falo melhor de tudo ao mesmo tempo. Não ao mesmo tempo, claro. Uma coisa de cada vez. Mas no mesmo post. Mas agora não. Porque não tenho tempo. Quero ir dormir. E 'postar' outra coisa...
Tá tão grande!
"Tá uma senhora!" "Quem a viu e quem a vê!" Bom... o grande é relativo. Estará maior do que há alguns (muitos? :) anos atrás, mas grande-grande... em energia e boa-disposição, sem dúvida, e para compensar. E porque há muito quem o não seja, na sua nova idade e noutras (incluíndo a minha), grande de espírito, de 'cabeça'. Uma senhora, portanto. Apesar do ar de miúda ;) Da diferença entre o que vi e ao que vejo não posso falar muito, pois só a vejo há menos de um ano. Desde o ACAREG do ano passado, onde a conheci, para ser preciso. Tenho visto o suficiente, no entanto, para lhe dedicar um post neste seu dia de aniversário, pois foi das melhores amizades que ficaram dessa semana de acampamento. A 'mais pequenina' dos Pacíficos. A Catarina. Também conhecida por Maggie lá para os seus lados, inclusivé no seu blog (por falar nisso, já o posso acrescentar ali à direita, ou ainda não?). MUITOS PARABÉNS Maggie, pelos teus 23 aninhos ;p Desejo-te um dia muito feliz, sem grande stress e cheio de coisas boas. Com muito sol, para não estragar a festa na praia. Que é à noite, por isso o sol não faz diferença. Sem chuva, pronto. Nem vento. Nem frio. :) Etiquetas: Aniversário
A brincar a brincar...
... diz-se que o macaco tal-e-coiso-não-sei-quê com a macaca. Um conselho. Posso? Quando assim for, para não perder o efeito (da brincadeira, claro está), e porque nem sempre o tom utilizado é o mais apropriado para o fim em causa (brincar), e nem sempre o nosso humor está ao alcance dos outros, confundindo-se por vezes o bom com o mau (ou algo pior), não deixes passar muito tempo para revelar que, afinal, 'era a brincar'. Tem de sair logo a seguir. E será conviniente que saia sempre, para jogar pelo seguro, e não apenas quando se percebe que o interlocutor, na sua distracção, não compreeendeu a brincadeira. Especialmente quando se opta sempre por um tom que engana até o mais folião. Ou quando se sabe que o assunto é susceptível de ferir sensibilidades. Tom e timing. Muito importantes. Até para brincar.
Era uma vez
"Era uma vez um pai e um filhote. Eram os dois reis. E havia uma fada que tinha a sobrancelha no cabelo. E os reis estavam a ver a fada, que estava a voar. E a fada voou até ao sol, e depois foi ter com os reis. Depois apareceu a Raínha que perguntou à fada o que é que ela estava ali a fazer com os reis. E a fada disse-lhe que tinha voado até ao sol, mas que depois tinha visto uma casa com os dois reis e quis ir para o pé deles. Acabou!" Autor - B Narrador - B Público - Papá Local - cama do B Hora - pouco antes de dormir
Olé!
Está atrasado, o voo dos meus pais, que os há-de trazer do Porto Santo de volta a casa. Trinta e cinco minutos. Ou seja, saem à meia-noite e cinco, em vez de saírem às onze e meia. Ou seja, só lá para a uma e meia da manhã é que estão despachados do aeroporto. Ou seja, menos meia hora de sono para mim, que os vou lá buscar. E isto se não houver mais nenhum atraso, claro. E logo hoje que precisava de me deitar cedo, para tentar recuperar dos excessos do fim-de-semana. Do Sábado, para ser mais preciso, porque o Domingo até foi calminho. Calmo tipo zonzo, moído... SábadoFim-de-semana de 'Picão, o mito'. Ja te falei deste 'evento' do 626, o ano passado, lembras-te? Este ano lá voltámos à carga, e apesar do cenário desolador de mata queimada que praticamente nos cercava, a festa não esmoreceu. Desta vez, e como já há algum tempo não acontecia, não houve trabalho a reter-me por Lisboa, pelo que pude ir cedo e aproveitar bem o dia, na companhia dos amigos, 'velhos' e novos, sempre num ambiente de muita descontração e brincadeira. Ao contrário do que verifiquei o ano passado, este ano terão estado menos pessoas presentes, do total de possíveis. Diferentes indisponibilidades terão estado na origem das diversas ausências. Desde a indisponibilidade física do 'não estou cá', à indisponibilidade temporal do 'tenho outro compromisso', passando pela indisponibilidade mental do 'não estou com pica'. Já todas me levaram, no passado, a faltar a este nosso 'momento de grupo'. Nem o tempo, nem a cabeça, dão para tudo, afinal. Compreendo as razões, e por isso lamento as ausências. Já outros motivos, como o 'não vale a pena/não se perde nada', me fazem um pouco mais de confusão, mas... Como eu ia dizendo, antes de ser interrompido pela linha de pensamento anterior, 'muita descontração e brincadeira'. Algum excesso também, como já referi, a acompanhar a febra, a sardinha, e o 'pé de dança'. Daí que hoje, e apesar de não ter ficado lá, esteja assim a meio que para o... dorido. 'Apesar de' ou 'por causa de'. Porque provavelmente teria dormido melhor (sem os empurrões do B e a sua queda da cama), e de certeza até mais tarde, no meu cantinho do 'alpendre'. Não que o meu único 'problema' seja a falta de sono, claro... DomingoEm contraste, e compensação, foi calminho. O ponto alto, e mais agitado, foi o jantar na 'Xuventude de Galicia - Centro Galego de Lisboa', onde decorria a Festa de Santiago. Fomos lá parar a convite da Tita do B (e minha mana), que dançou e encantou com uma das 'turmas' de Sevilhanas que se apresentaram. O puto estava maravilhado, com a música, com os vestidos, com o bater dos saltos, e eu, confesso, também. Gostei imenso das actuações, mesmo das mais atrapalhadas daqueles que ainda estão a dar os primeiros passos na arte, e fiquei com muita pena por ter de me vir embora 'a meio' (pois amanhã é dia de escola). Mas mais do que tudo, gostei de te decobrir esta faceta. Adorei voltar a sentir aquele orgulho de 'mano mais velho', ao constatar o quão bonita és e o quão bem estavas, com o brilhozinho nos olhos e o sorriso nos lábios. Foi um momento muito especial. Fico à espera do próximo. Balle?
Defeituoso
Assumo-me. Sem qualquer sombra de dúvida. A vários níveis. Em vários graus. Tenho muitos defeitos, mais até do que aqueles que fizeste a gentileza de me enviar por mail (para me guiar, não fosse eu esquecer-me de algum). Tenho tantos que neste momento me encontro algo perdido no meio deles, sem saber bem por onde começar. Faço um único post com todos? Ou dedico um post a cada um deles? Divido-os em categorias? Há, de facto, pano para mangas. E estou a falar a sério, sim. Não estou a ser sarcástico, nem nada do género. O post há-de chegar! O post ou os posts. O prometido é devido, afinal. Ok, não prometi nada, pelo menos não a ti, mas é como se o tivesse feito. Já não vai ser hoje, mas... será para breve. E agora sim, está prometido.
Sabores de Goa
"Sim, boa tarde?" "Boa tarde. É do 'Sabores de Goa'?" "Exactamente." "Queria marcar uma mesa para seis pessoas, para a uma hora, se faz favor." "Sim, senhor. Seis pessoas..." "Para a uma, sim." "Muito bem. Em que nome fica?" "Rui António." "Sabe onde é?" "Sei, sim." "Onde é?" "(Quê?)... Almirante Reis, Rua do Zaire..." "17B, está certo." "Ok." "E tens um número de telefone, filhote?" "(Filhote?) ... 96... patati... patata..." "Grande número, sim senhor! Devias jogar no Euromilhões com esse número!" "Para a uma!" "Sim senhor, está marcado. Até já."
Água
Nestes tempos de seca, em que boa parte do país anda a sofrer com a falta dela, tens feito alguma coisa para a poupar? Ou porque és daqueles afortunados que nunca, ou muito raramente, dá pela falta dela, achas que não precisas de poupar? Provavelmente não fazes nada nesse sentido porque, pura e simplesmente, nunca pensaste nisso. Porque nunca te lembras que também podes ajudar. Como eu, que também quase nunca penso, ou me lembro, dessa necessidade. Que é de todos, não apenas dos que são mais directamente afectados pelo problema. E que é de 'sempre', de todo o ano, não apenas destes momentos. Mas assumo aqui hoje esse compromisso de tentar poupar. Não custa assim tanto quanto isso, afinal. São pequenos gestos, apenas, que vistos isoladamente podem não ter grande expressão, nem, provavelmente, se vistos no seu conjunto, mas que em conjunto com os teus, podem começar a fazer alguma diferença. E se lhes juntarmos ainda os teus, os teus, e os teus... Se pesquisares na internet, de certeza que encontras milhares de sites com informação sobre como o fazer. Mesmo à nossa escala, sim. Os tais pequenos gestos: . tomar duche 'rápido' em vez de banho de imersão; . desligar a água enquanto te ensaboas; . não ter a água a correr enquanto se lavam os dentes, as mãos, etc...; . assegurar que as torneiras estão bem fechadas, e que não pingam; . colocar um garrafa de água dentro do autoclismo (!) para reduzir o caudal, quando o dito cujo não é suficientemente sofisticado para o efeito; . utilizar as máquinas de lavar (loiça e roupa) apenas na capacidade máxima (de carga); . etc... É relativamente simples, só exige, no máximo, um pouco de atennção/dedicação. E mesmo que fosse mais complicado, a causa vale bem o 'esforço', não achas? Porque grão a grão, ou gota a gota, neste caso, podemos começar a fazer a diferença... PS: Há mais uma regra, na utilização do autoclismo, que também poderás utilizar, se quiseres. É a adoptada pelos pais Focker, que reproduzo a seguir, mas sem tradução: "If it's yellow, let it mellow. If it's brown, send it down!" Lá está, é por uma boa causa...
Pepe le Pew
E aqui está um novo teste encontrado em blog alheio, novamente no teu (que por tua vez o encontraste no dela, que por sua vez o encontrou algures). Quem seria se fosse um personagem de Banda Desenhada? Não podia perder este, evidentemente. Nada de Daredevil, Thor, Batman, ou afins. Nem sequer de Donalds ou Cebolinhas. São, afinal, personagens de Desenhos Animados. O que não é exactamente a mesma coisa que Banda Desenhada, ok? Mas não nos vamos chatear por causa disso... ;) Até porque destes meninos da Warner todos gostamos. Excepção feita a ti, que não curtes o Piu-piu... O meu resultado foi este: You are a lover. Romance, flowers, and wine are all you need to enjoy yourself. You are serious about all commitments. A family person. You call your Mom every Sunday, and never forget a Birthday. Don't let your passion for romance get confused with the real thing. Bem... é verdade que quase nunca me esqueço de um aniversário, como sabes. E que almoço com a minha mãe quase todos os Domingos. Quanto ao resto, bom... :)
Say what?
Defeitos? Os meus defeitos? Are you talking to me? Eh! Bem sei que não, mas esta 'movie quote' do Taxi Driver é das minhas 'tiradas' preferidas, e eu não resisti à 'aplicabilidade' da situação. "Bem sei que não", isto é, suponho que não. Também lá estava, afinal, e não éramos assim tantos como isso. Se bem que não recebeste nenhuma mensagem MINHA. A não ser, claro, que a tenha enviado num momento de transe durante a avaliação do ano, detalhada e passo-a-passo, de qualquer um dos rapazes do verde e branco. E como defeitos até tenho uns quantos muitos... Ok, confesso! Fiquei curioso. Todos teremos ficado, certamente. "Quem terá sido?" Quem terás sido? Mistério... Fiquei também, curiosamente, agradecido. Sim senhora, é verdade. Agradecido pela deixa, pela oportunidade de falar deles. Já há uns tempos me tinha surgido a ideia de fazer um post qualquer acerca do assunto, e agora pensei "porque não?". Porque não fazer, finalmente, o post sobre os meus defeitos?
Saudade
Não foi desta, afinal, que a matei. A minha saudade de ti. Não falo da saudade que se mata quando nos cruzamos, ocasionalmente, no 'sítio do costume', quando trocamos olhares, quando te lanço um 'olá, estás boa?' entre dentes. Não. Falo da saudade que se mata quando passamos tempo juntos, quando estamos só os dois, quando sinto que só nós existimos, e que nos bastamos um ao outro. Da saudade que renasce assim que nos separamos, e que exige um reencontro tão brevemente quanto possível. Não falo da 'nossa saudade', porque, como sabes, não acredito que a sintas. Pelo menos da forma que eu a sinto. A verdade é que nunca me procuras, nunca dás o primeiro passo. Tenho de ser sempre eu a ir ao teu encontro. Estou a ser um pouco injusto, eu sei. Desculpa... Tenho plena consciência das tuas limitações, daquilo que te prende e te impede de agir, de tomar a iniciativa. E, sim tens razão, ultimamente também não te tenho procurado. Pelo menos não da forma que o fiz em tempos. Em 2003, lembras-te? Fim da Primavera, princípio do Verão. Acho que foi a nossa 'época áurea'. Apesar de todas as 'voltas' que demos antes, acho que nunca foi tão bom como nesses meses. Aproveitávamos as noites quentes, quando só se estava bem na rua (especialmente quando corria uma aragem), para dar os nossos passeios 'por aí'. Só os dois, na maior parte das vezes. Encontrando amigos comuns aqui e ali, noutras. As caras deles quando nos viam! Nunca percebi a causa de tanto espanto. Achas que as podemos 'reeditar', a essas noites? Ou até mesmo as tardes em que nos aventurámos a sair juntos? Sinto falta desses nossos momentos, sabes? Sinto que preciso de os voltar a viver. Fizeram-me muito bem... Alguma vez te contei que foi contigo que gastei boa parte, senão mesmo a maior parte, do meu primeiro ordenado? Acredita que é verdade! Tal como também é verdade que já nos conhecemos há tanto tempo assim. Fez 11 anos em Janeiro. Um terço da minha vida, praticamente. E toda a tua, mais mês menos mês. Uns bons 70 contos, se não me falha a memória. E não eras topo de gama. Não eras uma Iguana, como todas as outras do pessoal. Apenas uma modesta Granite City. Giant Granite City. Mas para mim eras mais que suficiente. Eras linda. E ainda és, apesar das manchas de óleo e do pó acumulado. Foste uma excentricidade, um pequeno luxo, o primeiro que me saíu da pele. E que bem que soube. Que soubeste. Nunca te dei, infelizmente, todo o uso que pretendia dar, nem sempre cuidei de ti como devia. Muito chiaste tu, durante anos e anos, à conta dos calços dos travões e da sua desafinação, até ires parar, por empréstimo, às mãos do Pedro, que te pôs em condições. Mas agora... é como te digo: sinto falta de ti. Do exercício. Do anti-stress. Que me dizes? Aceitas o desafio? Sentes-te em condições para voltares ao activo? Enchemos-te os pneus, lubrificamos-te e fazemo-nos ao mundo. Vamos ao Estádio Nacional, ao Monsanto, a Sintra. Fazemos a Marginal, para um lado e para o outro. Do Parque das Nações ao Guincho! E então? Aceitas-me de volta? Posso voltar a montar-te, a segurar-te pelos cornos e a acelerar contigo? É já a seguir?
Não é bom...
...quando tudo se começa a conjugar, e aquele problema sem resolução à vista, ao qual já te tinhas resignado, parece, subitamente, começar a resolver-se por si próprio? Quando uma nova saída se delineia onde antes só existia parede e portas trancadas a sete chaves? Quando, ainda mal iniciada a exploração da sua viabilidade como meio de passagem, ela se escancara e a luz volta a inundar o espaço ao qual já te tinhas conformado? Se a vida fossem capítulos da magnífica série (de BD) "Fábulas", do Bill Willingham, eu não hesitaria em dar a este o título: "O êxodo da bela Polegarzinha e o regresso do Gigante tranquilo". Ouro sobre azul.
Os mesmos
Como eram no princípio, agora, e talvez, infelizmente, para sempre. O ano passado fiz a contabilidade ao dia de limpeza da nossa sede ( manhã e tarde), e os números não apresentavam nada de novo. Este ano a limpeza ficou-se pela parte da manhã (de ontem), com Conselho de Agrupamento à tarde, e os números, mais uma vez, são 'história antiga'. Enfim... Fica para outro dia a conversa sobre 'voluntariado responsável'.
Dezanove
Dezanove? 19? De certeza? Espera... deixa-me fazer as contas... ora...entraste em '86... portanto, em '87 foi a primeira vez... de '87 a '05 vão 18... soma 1...e é isso: 19! Esta é, então, a 19ª vez que te dou os PARABÉNS! Bolas! São quase 20 anos. Nada que se compare aos 32 dA Rita, claro, mas ainda assim, isto faz de ti um dos meus amigos mais antigos, a par de mais uns quantos que tive o privilégio de conhecer nessa época, e de manter até hoje. Contigo, tal como acontece com ela (e com outros), e apesar dos silêncios, brigas, e 'distâncias' que ás vezes vão surgindo, a antiguidade, o 'mais antigo', é também sinónimo de 'mais estimado'. Sabes disso, certo? Ao longo destes quase 20 anos em que, neste dia, te dou os PARABÉNS, já o fiz pessoalmente (a maioria das vezes), já o fiz por telefone (em '96, directamente do Rover Moot na Suécia), já o fiz por escrito (nos postalitos 'da malta' que vão aparecendo ano após ano), mas nunca o fiz... por aqui! Pois é, reparei nisso no outro dia. O ano passado não te dei os blog- PARABÉNS.Não por lapso, ou desconsideração, atenção, mas apenas porque ainda não me tinha lançado nesta onda das pequenas 'homenagens' aos amigos (e alguns conhecidos), nos seus dias de aniversário. Se bem me lembro, a 1ª vez que o fiz foi 14 dias mais à frente do teu. E duma forma muito sucinta, como aliás foram todas as iniciais. Só mais tarde é que decidi alargar um pouco mais a conversa, e olha, cá estamos! Trinta e três, não é? Sempre um ano à frente, a desbravar caminho. PARABÉNS Pedro (Marques, ou, como já alguém por aqui se lembrou, 'dos ...'). Espero que tenhas um dia muito feliz, velhote :p, de folga, preferencialmente, e que continues a contá-los por muitos e muitos anos. Se não for antes, até logo mais à noite (mas não no sítio do costume, espero :). Já sabes que é provável que me atrase, pois antes vou dar uma mãozinha ao ZT e à Filipa (e às meninas), com a mudança. PS: Na realidade, este post só está a ser publicado no Sábado, pois apesar de o ter escrito ontem (6ª Feira), não o consegui 'pôr no ar' atempadamente por motivos de ordem técnica. Mas como o que conta é a intenção...
PPS: Como já se previa, atrasei-me 'um pouco' nas andanças das mudanças. O suficiente para já não conseguir ir ter contigo à noite. O teu 'realismo', que já apontava para essa certeza, voltou a levar a melhor sobre o meu optimismo, que não estava consciente da dimensão da tarefa. Salva-se, mais uma vez, a intenção...Etiquetas: Aniversário
Felicidade é...
... encontrar algo de valor (monetário e/ou sentimental) que se julgava perdido. Como é o caso do meu canivete suiço comprado no Bureau Escutista Mundial, em Genebra. Passámos (nós, a Lidador) por lá no Verão de '93, a caminho da nossa aventura em Kandersteg, pelo que o seu valor sentimental não deve ser difícil de calcular. Já há um bom par de anos que não sabia dele, e já me tinha conformado (tristemente) com o facto de o ter perdido numa qualquer actividade. São coisas que acontecem, afinal. Ou caem do bolso, ou são emprestados a alguém para alguma coisa e depois não voltam, por esquecimento de ambas as partes, etc... Não foi o caso, felizmente. O meu estava 'guardado' numa gaveta que não era utilizada 'há séculos', no meio de canetas, pilhas, porta-chaves e outras bugigangas. Fui abri-la no outro dia, quando andava no encalço do livrete do Yaris, e... SURPRESA! Lá estava ele, com o seu vermelho e prata de sempre, 'minding his own business'. Foi um reencontro emocionante, posso dizer-te. Um momento de verdadeira felicidade. Já o de hoje, com a minha pen USB, que há cerca de uma semana reportei aos 'perdidos e achados', não foi tanto de felicidade como de alívio. Não só pela informação que lá tinha armazenada em regime de exclusividade (mas nada de terrivelmente importante, felizmente), mas também pelos euros que poupo ao não ter de comprar uma nova. Seria a segunda substituição em menos de 4 meses, depois de ter comprado esta para substituir a que fritou com a trovoada, no acampamento de Agrupamento. Não estava no teu carro, nem tinha sido escondida pelo B, ou aspirada na limpeza semanal, afinal. Estava no 'bolso errado', o da carteira, de um dos meus casacos, e por isso mesmo escapou à detecção quando lhes passei revista à sua procura. Hoje, no entanto, ao guardar a carteira depois de vestir o dito cujo, 'encalhei' nela. E agora já cá canta!
Esta noite
Estava com dificuldade em adormecer. Á conta do calor, da constipação que despertou a sinusite (e da casmurrice em não ir tomar um aspegic ou um sinutab para aliviar), do 'brrrrrr-brrrrr' ocasional do telemóvel em cima da mesa de cabeceira, do remoer da 'discussão' e da preocupação contigo... Era apenas meia-noite e um quarto, diga-se de passagem. Nada de preocupante, não fosse a intenção de estar a dormir pelas onze da noite, para tentar recuperar o sono perdido. Além disso (e por causa disso), irritava-me o facto de, cansado como estava, não conseguir adormecer. Vira, revira, tapa, destapa, troca de almofada, fecha os olhos, abre os olhos... nada parecia resultar. Para piorar a situação, começava a sinfonia no apartamento do lado (ou será no de baixo, afinal? Já não consigo dizer com certeza). Era a gota de água! Ia levantar-me, ir para a sala, talvez, para o sofá branco, tentar adormecer em frente à televisão, seguindo o exemplo da ocupante do azul. Em alternativa, podia ir ligar o portátil, e tentar começar o trabalho para o CAP. Ou, melhor ainda, dado o adiantado da hora e o estado geral em que me encontrava, ligar-me ao servidor de WoW, e matar saudades do meu Akkela. Ler mais um livro. Beber um copo de leite quente. Dar uma volta a pé, ou de carro. Qualquer coisa que me fizesse cair na cama e dormir! Nada disso foi preciso, afinal. Nem cheguei a levantar-me. Um novo som interrompia o 'silêncio'. O som de um par de pezinhos (tamanho 24? 25?) a pisar o chão de madeira. A salvação chegava sob a forma de um anjinho que, às escuras, e sem dizer palavra, subiu para a minha cama, deitou-se a meu lado, e me embalou ao som do seu 'leve ressonar'...
A propósito
De nada. Apenas porque me apetece. Porque é algo que quero partilhar, que está cá dentro a pedir para sair. E também para me meter contigo, claro. Para te picar! Não fosse eu eu, não é? E tudo isto, afinal, a propósito de quê? Dos óculos! Os óculos. Que quase toda a gente usa. Senão quase toda a gente, pelo menos uma grande maioria. Uns 'desde sempre', de tenra idade, outros de há pouco tempo, desde que a idade começou a acusar o cansaço (da vista, pelo menos). Uns para tudo e mais alguma coisa, outros apenas para trabalhar em frente ao computador, para ler, e/ou para ver televisão/cinema. Uns por causa da vista cansada, da miopia, do estigmatismo. Outros por causa do estilo. Os óculos. De todas as formas e feitios. Quadrados, circulares, ovais... Pretos, brancos, castanhos, prateados... Os óculos. Aos quais, até ao momento, sou o único na família (de sangue, e exceptuando o B) que escapou. Usam-nos a mãe, o pai, a irmã (lentes, no teu caso), a avó, os tios, os primos. Todos menos eu. E o B. Não sei se me aguento muito mais tempo sem eles, no entanto. Estas coisas da informática e dos monitores que a acompanham são óptimas para cansar os olhos, e obrigá-los a socorrem-se de auxiliares. E da maneira que isto anda... até talvez seja disso. Os óculos. Com os quais uns não ficam bem. E outros até nem ficam mal. Com os quais, tu... ficas bem! Muito bem, mesmo. Ou será que são eles que ficam bem contigo? Porque não é uma questão de te favorecerem ou não, mas de... de... não sei! Só sei que gosto de te ver com eles! A sério. E também sei que não sou o único. Mais ou menos que sem eles? Bolas! Boa pergunta!
Até doeu!
Quando vi o total da última factura da internet. Não que não estivesse à espera da chamada 'dolorosa', ou que não estivesse preparado para o choque, mas... não sei... não estava à espera de tanto, suponho. Devia ser o eterno sportinguista em mim, sempre a acreditar até ao fim que as coisas vão correr pelo melhor, ou que, pelo menos, 'não há-de ser assim tão mau'. Devia ter-me lembrado mais cedo de mudar de tarifário. Devia ter-me lembrado ANTES de ter começado a jogar World of Warcraft. Essa é que é essa! Assim, foi quase um mês a combater pela harmonia da natureza, na pele do meu druida Night Elf, no tarifário mais caro. Burro! Borrêgo! Biltre (está um pouco fora de contexto, mas foi o que me veio à cabeça começado por 'b')! Lembrei-me tarde, é um facto, mas lembrei-me, e desde o 1 de Junho que tenho um tarifário fixo, que, à partida, deve dar para cobrir as doses diárias de WoW e de bloganço. A chatice é que há uns bons 15 dias que não entro no 'mundo', devido às pressões (e ocupações) da 'vida real': trabalho, CAP, família, amigos, e até mesmo esta, dos posts, que também tem andado um pouco descurada (mas a recuperar). A continuar assim mais vale mudar novamente de tarifário, porque desta forma não compensa. Não têm chegado para as encomendas, as noites. É a velha questão do tempo, no fundo. Ou da resistência, se preferires. Porque tempo ainda o vou arranjando, aí a partir da uma da manhã, mais coisa menos coisa. O pior é resistir ao sono no dia seguinte. Sim, porque o despertador continua a tocar às 7h, sem contemplações. Uma vez por outra ainda me posso permitir ser derrotado pelo cansaço e pela ronha, e ficar na cama mais uns 30/45 minutos, no máximo. Mas é mesmo só uma vez por outra. Não pode ser todos os dias. As obrigações, os compromissos, não esperam, afinal. Ou, melhor dizendo, esperar até esperam (como o fazem por outros), eu é que não gosto de os deixar à espera. E assim, o meu druida vai continuando à espera de melhores dias (noites, neste caso), na sua posição na minha lista de prioridades para alocação de tempo. E ainda não vai ser hoje que o volto a ver, porque para além do cansaço das 4 noitadas desta semana, ainda tenho uma constipaçãozeca a moer o juízo, e a exigir umas boas horas de sono para a ajudar a partir. Não vai ser hoje, mas está para breve. Quanto mais não seja para rentabilizar os investimentos! Mas primeiro tenho de conseguir começar o trabalho (em atraso) para o CAP... Etiquetas: Scouts, WoW
Os filmes...
...que me lembro de ter visto por duas vezes no cinema: "Magnólia" "O Senhor dos Anéis - A irmandade do anel" "O Senhor dos Anéis - O regresso do Rei" "Batman - o início" A ordem é cronológica, sendo de hoje a última entrada. É provável que haja mais um, mas a haver já não me lembro dele.
Boa sorte!
Ou melhor, felicidades! Para ti Sebastião, que amanhã dás o nó. De forca ou não, já não sei. As opiniões dividem-se nessa matéria. Inclusivé a minha, sim, mesmo sendo só uma! Sendo escuteiro, no entanto, e apesar de trabalhares, como eu, na secção menos técnica (mas, de longe, a melhor: a Iª) acredito que hás-de saber dar muitos outros tipos de nó, eventualmente mais adequados: O simples, porque é assim que são as melhores coisas da vida. O de pedreiro, para cimentar a relação. O de encurtar, para ajudar a diminuir as dificuldades e discussões (porque as há sempre). O direito ou de escota, consoante as vossas respectivas bitolas, para vos manter firmemente unidos. Evita o de azelha, o de porco e o de frade, contudo, e nunca te esqueças da volta de fiel. Espero que corra tudo pelo melhor amanhã, e de futuro, e que aproveites ao máximo a estadia em Bora-Bora. Se puderes, e te lembrares, traz-me de lá um postal para matar saudades. Um grande abraço, e mais uma vez, felicidades para esta tua 'Grande Caçada'! (Quem é o Sebastião? Isso agora... Vais ter de esperar pela minha reCAPitulação, para ficares a saber!)Etiquetas: Casamentos
Miau?
Então os gatos vão sair da SIC? É o que tenho ouvido dizer, não só por aqui onde estou (num cliente), mas também por ali, e por acolá. Os fãs, claro, erguem as vozes (e/ou as escritas) em protesto contra a saída, ou melhor dizendo, contra as 'mentalidades' que terão conduzido à ruptura, contra o deserto de humor em que o país se vai transformar com a perda deste raro oásis, etc... Os fãs, entre os quais me conto, apesar de apenas por uma ou duas vezes (incompletas) ter visto os episódios na Sic Radical, e de nunca ter visto o DVD do princípio ao fim. Aos teus olhos, provavlemente, isto faz de mim um 'não fã' (infã? desfã?), mas a verdade é que não só me desmancho a rir com os bichanos tanto como tu, como também já lhes adoptei as 'frases' e os 'tiques'. Embora não tanto como certas e determinadas pessoas, é um facto. Sou fã, sim. Mas não me insurjo, nem me revolto. O que provavelmente me remete novamente para a categoria de 'não fã', não é? Bom... não o faço por várias razões. A primeira, e mais óbvia, é a falta do hábito de os consumir. Quando chegavam no mail eram muito bem vindos, como continuarão a ser, tal como eram bem recebidos os visionamentos do DVD que se iam (e vão) proporcionando, mas nunca foi algo pelo qual esperasse ansiosamente todas as semanas, ou que tivesse sequer entrado na minha rotina (como há muito já não acontece com qualquer coisa que venha da 'caixa mágica'). Será por isso muito mais fácil para mim do que para ti não dar pela sua ausência. A segunda, e também mais ou menos óbvia, é não acreditar que os rapazes fiquem muito tempo sem abrigo. Acreditas, tu? Não achas que não tarda muito estão novamente 'no ar', de volta à casa mãe ou na concorrência? Ora... com a dificuldade que toda a gente reconhece em encontrar um produto desta qualidade nesta área, estou em crer que devem andar como o proverbial osso dos 100 cães. A terceira, e última, é o facto de a decisão ter sido deles (segundo li no link disponibilizado acolá). Não foram propriamente despedidos. Não foi propriamente uma decisão (de quem de direito) de os tirar do ar, na demonstração de vistas curtas e falta de jeito para o negócio que muitos apregoam. Foram eles que romperam. Por 'quebra de lealdade' por parte da SIC que decidiu exibir episódios antigos (reciclar, como se diz) no 'canal generalista'. E eles lá consideraram que isso, de alguma forma, lhes afectava a imagem e lhes prejudicava a popularidade. Está bem que nesses momentos 'perderam' para o 'Preço certo' na 1 e para não sei o quê na TVI, mas... como é que é? Então anda o pessoal a queixar-se (o que se queixa) de ter de gramar (o que grama) com Batanetes e afins, de ser uma vergonha que o pouco bom humor que por cá se faz seja remetido para as altas horas e canais periféricos, que na BBC não se faz isso e não sei quê, e os rapazes vão e fazem uma destas? Ah pois claro que não fico chateado. Se calhar até era da forma que via alguns 'clássicos' que nunca vi! Mas 'prontos'... lá vou ter de me contentar com as séries inglesas e amAricanas que também não vejo. (PS: comecei a escrever isto na 3ª, mas por várias razões só hoje é que consegui terminar. Possivelmente até já terão havido desenvolvimentos que desconheço!)
Londres
Apaixonei-me por ela, pela sua vida, há uns bons 10 ou mais anos, quando a visitei pela primeira vez, contigo. Nunca hei-de esquecer aquele momento em que emergimos pela primeira vez do metro, em plena Oxford Street, apenas para ser submergidos por um mar de gente maior do que qualquer um onde alguma vez me tinha banhado. A diversidade de raças e culturas, a grandiosidade e beleza dos edifícios, os parques, a infindável e confusa rede de metro, Picadilly à noite, o nº 100 de Oxford St. onde esperava encontrar a loja de jogos de roleplay mas que afinal já não estava lá, Leicester Square, BP's House, os autocarros vermelhos do hop-on hop-off, o Soho, a própria Pousada da Juventude em Noel Street (que não era nada de especial, mas pronto, foi a primeira), todo aquele constante movimento... UAU! Foi amor à primeira vis(i)ta. Matei saudades em 97, quando por lá passei um fim-de-semana contigo, no regresso de uma certificação que fomos fazer à IBM (algures para o interior). Nada de Youth Hostel, dessa vez. Hotel de quatro estrelas, perto do Royal Albert Hall, à conta do 'bonus refund' atribuído a quem passava no exame (que foi o nosso caso). Tempo suficiente para dar a volta turística pela cidade, uns bifes nas Steak Houses, e pouco mais. Soube a pouco. Mas soube bem. Voltei o ano passado, sete anos depois, por altura da Páscoa, dessa feita a caminho da TecSol, a 3 horas e pouco de viagem para Norte, em Norfolk, para a formação em PowerGate. E tu foste comigo, embora talvez não o saibas. Por mais que te diga que estamos sempre juntos, às vezes esqueces-te, ou não acreditas, não é? Dois dias e meio para a rever, para lhe conhecer as novidades, para descobrir becos e ruelas inexplorados. Para pagar 10€ por um bilhete de cinema, para ir ver o fabuloso Mamma Mia (a teu conselho, obrigado), para me especializar nas cores do metro, para me deliciar com o quarteto de cordas em Covent Garden, para me passear em Hyde Park, em Kensington Gardens e pelo cenário do 'Shakespeare in love', para tentar e falhar um volta no 'Eye of London', para comprar, entre outras coisas, a toalha-macaco para o puto, e para chegar ao fim de cada dia estourado de o passar a andar (literalmente e de metro) de um lado para o outro. E hoje... hoje, uns cabrões (não lhes chamo filhos da puta porque as mães, provavelmente, não têm culpa de nada), decidiram levar até ela o horror, e lutar com as armas que têm, quiçá a própria vida, por um distorcido sentido de 'justiça', contra aqueles que não têm culpa de nada, e que, como a esmagadora maioria de nós, apenas tentam fazer o melhor que podem na vida. Na vida que muitos perderam, e possivelmente muitos outros irão perder, para um ódio cego e cobarde que não vê que não é aprisionando inocentes no terror que alcança qualquer objectivo, para além da primária vingança. Hoje, como no ano passado em Madrid. Como há 4 anos em Nova York. Como todos os dias em Bagdad. Como desde sempre por todo o Mundo. Não devia haver diferença para o choque. Para o repúdio. Para o desgosto. Mas há. Porque hoje foi mais perto. Mais perto do coração. Hoje foi na 'minha' Londres. Em sítios por onde passei, e onde me maravilhei, com pessoas com quem poderei, eventualmente, ter-me cruzado, ou até mesmo cumprimentado. Custa sempre mais quando algo de mau acontece a alguém que nos diz mais, que trazemos sempre connosco, que faz parte do que somos. A alguém, a algo, ou a um local. E Londres, os edifícios, as pessoas, toda aquela energia que me apaixonou, é um desses locais. Diria que está em mim para as cidades, como tu estás para as pessoas. E por isso choro um bocadinho, por dentro...
A caçula
Primeiro veio o Pedro. O Paulo apareceu a seguir, ao seu lado. A meio caminho cheguei eu (o que nem por isso faz de mim o mais virtuoso). Depois começaram a chegar as meninas. A Patrícia, a meu lado. E a Célia, que ficou 'sozinha', sem ninguém ao lado. A Célia, a nossa prima caçula, que faz hoje anos. A gótica-vegetariana da família :) Faz vinte e... cinco, se não me engano nas contas. O que até é provável que aconteça, pois raramente acerto com as idades dos primos das pontas. Seja qual for a idade, aqui te deixo os meus PARABÉNS, prima. Espero que estejas a aproveitar bem o teu dia. De anos, de folga, e de praia, ao que já me disseste. Beijinhos, e até ao teu jantar, na próxima 2ª, nesse restaurante vegetariano onde nos vais levar, e que eu ainda não descobri! Beijinhos. Etiquetas: Aniversário
A arder
Mafra. Novamente. Provavelmente já sentiste o cheiro a fumo no ar. É daí que vem, ao que parece. O fogo começou no Picão e já chegou ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, pondo em perigo os seus habitantes. O mesmo Picão ao qual temos voltado ano após ano, não me lembro já desde quando, e onde voltaremos novamente daqui a 15 dias, para a tradicional sardinhada de fim de ano dos animadores (e ex-animadores) do 626. E o mesmo Centro sobre o qual falávamos na 6ª à noite, como hipótese de destino para uma das actividades do acampamento final do CAP, em Setembro. Vamos ter um encontro um pouco mais triste este ano. Ainda mais se os cerca de 200 homens que combatem o fogo no local não conseguirem impedir as chamas de devorar o Centro. Pode ser que o vento, que neste momento é o principal obstáculo, se apiede e acalme. Pode ser...
A minha vez
Hoje foi a minha vez. A primeira de muitas. A minha vez de ficar do lado de fora do autocarro, à espera que este parta, a fazer caretas e a acenar para o puto, que está à janela a retribuir. Não é que tenha sido a primeira vez que ele foi de autocarro com a 'turminha' para algum lado, mas é a primeira vez que vai com eles para a praia. Começou hoje a época balnear do Externato, que, no caso dele, vai durar ('apenas') todo o mês de Julho. Quatro dias de praia, e um de parque (Expo, Alvito, Indios, etc.), por semana. A praia é uma das da outra banda, se não me engano, para lá da Costa. Não me lembro agora do nome do sítio. E pronto... a ida à praia é sempre mais 'assustadora' do que a ida ao cinema, ao teatro, e até mesmo às grutas do não sei quê. Para 'nós', claro. Para eles não deve ser nada. Se bem que ele não ia lá muito entusiasmado... "Não quero ir para a praia!" "Vá, temos de nos despachar, a camioneta não espera por nós." "Mas eu não quero ir..." "Não sejas patareco. Vá, mais uma colher..." ">Bleurp<" "Não faças isso..." ">Bleuuurrrp<" "Bernardo!" ">BLEURP< ... >BUÁÁÁÁÁ<" "@#$@#%!!!" Depois de sair de casa e entrar no carro, no entanto, passada a birra, lá animou. E ao chegar à porta da escola, a visão das duas grandes camionetas ainda deu uma ajudinha, e calou de vez o "não quero ir". Claro que o facto de ter sido o último da sala a chegar, e demasiado em cima da hora, fez com que perdesse o 'comboio dos meninos' e com que ficasse desemparelhado, tendo de ir sentado ao lado de umas das auxiliares. Daí talvez o ar menos contente com que espreitava pela janela. Segunda-feira será melhor, espero. E eu lá me fui colocar do outro lado da estrada, com uma mão sobre o sobrolho a tentar tapar o sol, para o conseguir ver melhor, e com a outra a fazer adeus e sinais de 'fixe', 'cool', e outros que tais, para ver se o espevitava. Uma corridinha até junto da camioneta, algumas patarequices, voltar para o outro passeio, dar outra corridinha até lá, mais alguma mimica à janela... até eles se irem embora. É engraçado, depois de anos do 'outro lado', a ver os pais dos lobitos do lado de fora dos autocarros e comboios, a ficarem para trás, encontrar-me agora 'deste'. Fica-se com um misto de alegria, por vê-los a ganharem a sua 'autonomia', a crescerem, e de alguma preocupação, se é que sequer se lhe pode chamar isso, por tudo aquilo que sabemos poder acontecer. Mas sem grandes stresses ou medos. Com confiança. Em quem os acompanha, neles próprios, e n'Ele também, evidentemente. Quando entrar para os escuteiros, esses malucos, aí sim, vou virar 'pai galinha'. Ou será galo? ;p
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